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Festeiro excêntrico? Visite os 5 nightclubs mais estranhos do planeta!

Jota Wagner
Por Jota Wagner

Que tal uma tour para dançar nos mais esquisitos clubes do mundo?

Ao abrir uma casa noturna, o corajoso futuro empresário pode tomar dois caminhos. O primeiro, é seguir estratégia do “jogo ganho”. Investir a suada herança em uma cópia de projetos que já deram certo e estão assimilados pelo público.

A segunda, claro, é apostar no diferentão. Chamar a atenção construindo algo que ainda não foi visto, e assim despertar a curiosidade necessária para gerar o famoso buxixo.

No entanto, tem gente que vai longe demais! Nosso planetinha é repleto de exemplos surreais de casas noturnas cujos empresários miraram na inovação, mas acertaram em cheio na bizarrice.

Rotterdam, na Holanda, por exemplo, tem o único club do mundo com cabine de DJ móvel. No Toffler, cuja pista de dança fica em um salão retangular, nunca tem festa fazia. Isso porque o lugar onde o DJ trabalha tem rodinhas e um sistema hidráulico, que reduz o espaço da pista se o lugar não estiver cheio. Podem ser 200 ou 20 dançarinos. Todo mundo estará dançando espremidinho, com aquela sensação de “festa bombada”. A casa dos sonhos do promoter incompetente.

Mas a ideia do Toffler não é, nem de longe, a mais bizarra invenção no ramo dos nightclubs. Bóra viajar pelo mundo atrás das mais estranhas casas noturnas do mundo!

Minuscule Of Sound (Londres)

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Com um nome que tira onda com o lendário Ministry Of Sound, de Londres, o Minuscule Of Sound se gaba em ser o menor nightclub do mundo, com inimagináveis 1,20m x 2,40m de tamanho, e capacidade para 14 pessoas (lotaaaaaado!).

Ideal para pessoas com pouquíssimos amigos armarem sua festa de aniversário e colocarem no convite: “fechei um club só pra minha festa”. Na porta, o pico ainda conta com tapete vermelho, cerquinha e segurança para organizar a fila.

Eternity (Ucrânia)

Eternity Club - Ucrânia

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Nos tristes tempos atuais enfrentados na Ucrânia, certamente a brincadeira perdeu a graça. Mas, antes da guerra, o país teve a moral de hospedar uma casa noturna em forma de caixão, com o sugestivo nome de Eternity.

Imagine quantas vezes o pobre staff do club teve de ouvir piadinhas como “vou dançar até morrer!”. Sem contar que o grande hit de sua pista provavelmente foi Ai, se eu te pego, do Michel Teló ( “nossa, nossa, assim você me mata”).

Alcoholic Architecture (Londres)

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Se você é daquelas pessoas que “não suportam nem o cheiro” da cachaça, o AA não é seu lugar. Isso porque o bizarro diferencial do nightclub é que os coquetéis alcoólicos são vaporizados e pulverizados na pista de dança pelo sistema de ventilação.

Enquanto dança, você absorve o álcool através das mucosas do nariz ou pelos olhos. Uma chapação, literalmente, sem limite. A umidade do ar dentro do ambiente é de surreais 140%.

A invenção maluca nos trás, pelo menos, duas vantagens. Uma é a de poder dançar com as mãos livres, sem ter de segurar a garrafa com a marvada. Outra é que será impossível cruzar com alguém com um copo Stanley pendurado!

B.E.D. (Miami)

BED, em Miami

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Agora aquele seu amigo preguiçoso não tem mais desculpa para recusar seu convite para sair. Se estiverem em Miami, claro. Lá, existe o B.E.D. (bed é cama, em inglês), um nightclub onde a pista de dança é rodeada por camas king size.

As pernas começaram a doer? Bico de papagaio apitou? Está bodeado, de tanta cerveja? Basta encontrar uma cama na livre e continuar festando, ainda que na horizontal. Convém não roncar!

Baobab Tree Bar (África do Sul)

Baobab Tree Bar

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Um bar dentro de uma gigantesca árvore baobá, na África do Sul. Esta é a “experiência” oferecida pelo Baobab Tree Bar. Sinta-se abraçado pela mãe natureza, enquanto toma seu birinaite ao lado dos companheiros.

O baobá que abriga os festeiros tem incríveis 1.700 anos. A cavidade que abriga o bar, com capacidade para 15 pessoas, é natural. Acontece com as árvores desta espécie quando chegam aos mil anos.

Jota Wagner

Jota Wagner escreve, discoteca e faz festas no Brasil e Europa desde o começo da década de 90. Atualmente é repórter especial de cultura no Music Non Stop e produtor cultural na Agência 55. Contribuiu, usando os ouvidos, os pés ou as mãos, com a aurora da música eletrônica brasileira.

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