White Prata Foto: Divulgação

A provocação de White Prata, produtora brasileira chegada num som “extremo”

Jota Wagner
Por Jota Wagner

Artista gaúcha que celebra dez anos de carreira é mais uma New Music, Non Stop para se ficar de olho

New Music, Non Stop é nossa nova coluna semanal, em texto e vídeo, dedicada aos artistas que você precisa conhecer!

Elizabeth Prata, ou White Prata, como se apresenta com seu live p.a. pelas pistas brasileiras (e, logo, logo, europeias) deixou o interior extremo do Rio Grande do Sul para tocar seu som, também extremo, em pistas de dança de Porto Alegre e São Paulo, onde viveu.

Dona de um espírito genuinamente punk e provocativo, Prata celebra dez anos de carreira, produções lançadas por selos como Mamba Rec, ODDiscos, Metanol FM, Bicuda Rec e Tormenta. De gênio encantador e low profile, a artista é cria da estética distópica do movimento de festas como Voodohop, Mamba Negra e Capslock, baluartes da revolução criativa que uniu urbanismo, música e comportamento nas últimas décadas.

A transição de gênero da artista se deu durante sua carreira, o que transforma sua música em um diário de guerra, capaz de incitar às pessoas a compreensão do equilíbrio através do acesso às bordas da percepção musical. Novamente, os extremos.

Assista à conversa que tive com Prata, às vésperas de sua partida para Lisboa, no segundo episódio da série New Music, Non Stop. Falamos sobre o começo de tudo no interior do RS, as inspirações musicais, seu jeito de criar e as aspirações da carreira. Vem junto!

Jota Wagner

Jota Wagner escreve, discoteca e faz festas no Brasil e Europa desde o começo da década de 90. Atualmente é repórter especial de cultura no Music Non Stop e produtor cultural na Agência 55. Contribuiu, usando os ouvidos, os pés ou as mãos, com a aurora da música eletrônica brasileira.

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