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65 DJs mulheres brasileiras que você precisa conhecer

Sim, “mixamos” o Dia Mundial do DJ com o Dia Internacional da Mulher

A redação nesta semana foi uma loucura. Além do Dia Internacional da Mulher — que repercutiu aqui com matérias durante toda a semana —, temos logo em sequência o Dia Mundial do DJ, comemorado sempre no 9 de março. Por que não, então, “mixar” as duas datas, com uma mais do que justa homenagem para as mulheres DJs da cena brasileira?

Afinal, elas são muitas, e extremamente representativas. A compilação abaixo é uma forma de trazer ainda mais destaque para as discotecárias do sexo feminino, em que tentamos ser justos e diversos. No entanto, humanos falhos que somos, certamente deixamos de fora inúmeras profissionais que também merecem estar aí.

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Por isso, não chamemos de “lista definitiva”, mas de “lista colaborativa”, aberta a sugestões e incursões de novos nomes que se enquadrem aqui (com um adendo: produtoras que se apresentam exclusivamente em formato live não contam como DJs).

Por ora, fiquem com as 65 DJs fundamentais do cenário nacional selecionadas pelo seu Music Non Stop!

Afreekassia

Afreekassia. Foto: Divulgação

A DJ Cassia Sabino, a Afreekassia, surgiu na cena rap brasileira. Ativa e ativista, criou em 2016 a plataforma Umoja, dedicada a unir as mulheres negras fazedoras de arte.

Afrolai

Afrolai. Foto: Divulgação

A DJ fluminense saiu de Campos dos Goytacazes para as pistas cariocas disseminando a black music. Já passou pelo Circo Voador, lendário projeto musical carioca, Fundição Progresso e Casa Black Rio. Afrolai carrega consigo a camisa da representação da mulher negra no mundo das discotecagens.

Aline Rocha

Aline Rocha no Rock in Rio 2022. Foto: Divulgação

Desde 2005, a DJ Aline Rocha vive mergulhada na house music classicona. Prova disso é que foi a única representante brasileira no mega festival da gravadora Defected Records, na edição croata. A paulistana se faz presente em sets de clubes por todo o país.

Ana (Pet Duo)

Ana e Davi formam o Pet Duo. Foto: Divulgação

Metade da dupla de DJs Pet Duo, ao lado do marido Davi, Ana começou a carreira tocando hard techno nos anos 90, se desenvolveu tocando hard techno e hoje, vivendo em Berlim, toca hard techno. A persistência na lenha faz da DJ uma das maiores especialistas do gênero no mundo todo. Vez por outra, pinta no Brasil para matar a saudade dos brasileiros e, claro, discotecar.

Ana Flávia

Foto: Reprodução/Facebook

Desde balançar os ritmos do samba em seu chocalho quando bebê, até circular por clubes new wave quando adolescente, Ana Flávia sempre foi movida pela música. Manteve residências nos principais clubes paulistanos desde 2000, sempre com uma seleção arrepiante de house, minimal, electro e qualquer dispersão de barulho analógico que a deixe apaixonada. Atualmente, vive na Turquia, onde continua botando pra quebrar.

Adriana Recchi

Foto: Waldemir Filetti/Divulgação

Adriana Recchi mergulhou na noite brasileira como hostess e dona de clubes e, com o conhecimento recolhido de muita música ouvida na madrugada, marcou seu território também como DJ. Desde então, se apresenta pelo país com sets que demonstram seu largo conhecimento das pistas de dança.

Andrea Gram

Andrea Gram. Foto: Divulgação

Matriarca do techno brasileiro, Andrea Gram despontou em São Paulo em meados da década de 90 com sua festa Club Alien, realizada em lugares inóspitos do Centro da cidade. Foi, portanto, também a precursora das ocupações e festas em galpões que viraram febre 20 anos depois, como Mamba Negra, ODD, Voodohop e Capslock. Andrea ainda foi peça chave na divulgação da música eletrônica nas periferias da cidade, bem como no interior do estado.

Aninha

Aninha. Foto: Reprodução

Ex-promoter no litoral norte de Santa Catarina, DJ, produtora, dona do selo AIA e fundadora da agência 24bit, Aninha foi pioneira quando o assunto é protagonismo feminino na cena eletrônica sulista. Residente do Warung, em Itajaí/SC, ela se mantém firme desde meados dos anos 2000, tocando techno e house e sendo uma das resistentes entusiastas do uso de vinil na discotecagem.

ANNA

ANNA. Foto: Divulgação

Parte do seleto grupo de DJs globetrotters brasileiros, ANNA se destacou pelo domínio com o arsenal de sintetizadores analógicos e baterias eletrônicas que tem em seu estúdio, além de, claro, produzir techno — e ambient! — bom demais da conta. Vivendo na Europa, a DJ do interior de São Paulo é o principal nome do techno brasileiro, e figura entre os maiores festivais do planeta.

Anny B

Foto: Reprodução

A sergipana Anny B trabalha pela cena nordestina de música eletrônica desde 2010, botando o povo para dançar da house ao techno melódico. Natural de Sergipe, a DJ circula pela região, inclusive beliscando gigs em festivais como o Universo Paralello e a tour do clube sulista Warung pelos lados de lá.

Amanda Mussi

Amanda Mussi. Foto: Divulgação

Paulistana com circulação pelas maiores festas do underground da cidade, Amanda Mussi se destaca pela sua festa Düsk, de temática queer, em São Paulo. A DJ passeia pelo techno, house e breaks em seus sets. Juntando a competência sonora com a vibe “gente que faz”, garante sua relevância na discotecagem nacional.

BADSISTA

Badsista. Foto: Vxldinei/Divulgação

Dona de discotecagens nucleares, em que mistura house, techno, funk e bass music, BADSISTA também se destaca como produtora musical. Aliando música e ativismo (a DJ é uma das responsáveis pela discussão sobre a gentrificação na música eletrônica), já tocou em festivais gigantes, com o Nyege Nyege, em Uganda, e o Glastonbury, na Inglaterra.

Bárbara Boeing

Bárbara Boeing, Foto: Reprodução

Bárbara Boeing movimenta a cena de Curitiba, no Paraná, há mais de uma década com os projetos Discoteca ODARA e o coletivo After Disco. Contribui com a forte e constante cena curitibana, mas também dá seus rolês pelo país e pelo mundo.

Bárbara Brum

DJ Bárbara Brum. Foto: Reprodução/Facebook

Bárbara Brum, ou simplesmente DJ Brum, é CEO do Baile da Brum, projeto musical e cultural focado na bass music (principalmente funk, trap, e favela bass) com sede em Florianópolis. Já se apresentou em diversos cantos do país e fez colaborações e shows com grupos de rap renomados, como Síntese, NegoMax, Inglês e BrisaFlow.

Carol Mattos

Carol Mattos. Foto: Reprodução/Facebook

Carol Mattos é uma DJ, digamos, interestadual. Baseada atualmente no Rio, faz parte do coletivo de Belo Horizonte MASTERplano e é residente da festa paulistana Mamba Negra. A artista coleciona em seu currículo participações em clubes e festivais seminais do underground brasileiro. Seu som passeia entre a “dark wave” e a “dark disco”. Provocante!

Carola

Carola. Foto: Divulgação

Carola saiu da periferia de Porto Alegre para se apresentar no Tomorrowland belga, além de ter músicas lançadas pelo selo STMPD RCRDS, de Martin Garrix. Seus feitos a tornam uma artista única no mainstream da música eletrônica mundial, por ser preta, mulher, periférica e brasileira, no universo nevado do EDM. Carola é, acima de tudo, ocupação e transformação.

Cashu

Cashu. Foto: Divulgação

Cashu é a mente por trás da festa Mamba Negra, uma das principais marcas do cenário de rolês independentes da cidade de São Paulo. Hoje se apresenta por todo o país mostrando ao público o som que projetou a Mamba: techno denso, obscuro e industrial.

Cinara

DJ Cinara. Foto: Reprodução

A paulistana apareceu em 2004, em São Paulo, e conquistou no disco o seu espaço no cenário de rap e black music brasileiro. Bicampeã brasileira do Red Bull Thre3style, Cinara já dividiu o palco com os monstros do hip hop, a ponto de beliscar diversas gigs em cidades europeias nos últimos anos. Na final mundial do concurso, conquistada graças ao troféu brasileiro (2015), foi a única mulher entre os seis finalistas.

Claudia Assef

Claudia Assef. Foto: Divulgação

Autora do único livro escrito no Brasil sobre a história do DJ e da cena eletrônica nacional, a “bíblia” Todo DJ Já Sambou, a jornalista e DJ — e fundadora deste site — Claudia Assef tomou contato com a música de pista ainda criança, por influência dos pais, um casal festeiro que não perdia noitadas nas discotecas que fervilhavam na São Paulo dos anos 70.

Clementaum

Clementaum. Foto: Reprodução

Gabriela Clemente vem das bordas de Curitiba para mostrar que o Paraná tem, sim, resistência cultural. A artista, que mixa música eletrônica com funk carioca, conquistou o gosto de festeiros da cidade e fez sua música transbordar o estado, chegando a emplacar um de seus remixes em uma coletânea de Pabllo Vittar.

Curol

Curol. Foto: Divulgação

Curol é uma DJ que fez da composição a plataforma para se projetar nacionalmente. Teve músicas rankeadas em primeiro lugar no Beatport, principal plataforma de venda de músicas para DJs, e surfou pelas pistas de dança brasileiras apresentando sua visão do afrohouse para o público. Foi eleita a DJ do ano em 2021, no prêmio WME Awards.

Dany Bany

Foto: Divulgação

Monstra da house music paulistana, Dany Bany mantém vivo o estilo em afters doidos (ela já falou sobre isso, aqui no Music Non Stop) clubes e no festivo circuito de festas independentes da capital. Com 20 anos de estrada, Dany é residente da festa Dando e já traz no currícilo apresentações no Rock in Rio e Boiler Room.

Dri Arakake

Foto: Divulgação

Se o assunto é soul e jazz, pode contar com Dri Arakake. Especialista, a DJ já se apresentou nos mais importantes festivais do gênero, como Bourbon Jazz Festival, Juca Jazz e Sesc Jazz, além de mostrar seu groove para dezenas de clubs e bares de São Paulo, sua base de lançamento.

Due

Due. Foto: Divulgação

Projeto de Patricia Vasconcelos, Due faz parte da nova geração de DJs brasileiras que começaram a se destacar nos últimos cinco anos. Ela, que já sonhou em ser rainha de escola de samba, é residente da Capslock e já tocou em festivais como Time Warp Brasil, Só Track Boa e Tomorrowland BrasilComo produtora, seu maior feito foi o lançamento de Moove, collab com L_cio pelo selo Gop Tun.

Ekanta Jake

Ekanta Jake. Foto: Reprodução/YouTube

Ekanta Jake já era uma referência no cenário trance brasileiro muito antes de ser distinguida como “a mãe do Alok“. Foi a criadora do mais bem-sucedido festival nacional dedicado ao gênero, o Universo Paralello, e é a pioneira da música eletrônica psicodélica por estas bandas.

Eli Iwasa

Eli Iwasa. Foto: Divulgação

Eli Iwasa participou da aurora da música eletrônica brasileira como promoter da noite Technova, residência dos DJsMau Mau e Renato Cohen no Lov.e Club. Foi responsável pela vinda de vários grandes nomes internacionais ao país. Mudou-se para Campinas/SP para empresariar na noite (hoje é uma das donas do CAOS) e alia a vida de empresária com as discotecagens. Depois de passar pelos mais importantes clubs e festivais do país, além de vários rolês europeus, Eli Iwasa se consolidou como peça chave no cenário techno nacional.

From House To Disco

From House To Disco – foto: divulgação

Projeto de discotecagem e produção musical formado pelo casal Bruna Ferreira e Lívia Lanzoni, o From House To Disco já se apresentou em festivais como Rock in Rio, Picnik Elektronik e Selvagem, além de seguir soltando belas produções por selos como Cocada e Massa. Espere house music, disco e ítalo nos sets da dupla, boa de pista e de estúdio.

Ella De Vuono

Ella De Vuono. Foto: RECREIOclubber/Divulgação

Já batendo os 20 anos de carreira, Ella De Vuono reúne discotecagem, produções próprias e apelo visual em suas apresentações, que já passaram desde festas independentes, como a paulistana Capslock, até o Rock in Rio de 2023. Seu som passeia entre o breakbeat, a house e o techno.

Gabriela Ubaldo (PENSANUVEM)

Gabriela Ubaldo a.k.a. PENSANUVEM. Foto: João Gold/Reprodução

Se o seu lance é música latina, Gabriela Ubaldo, também conhecida como PENSANUVEM, é a sua DJ. Especialista em música dos nosso vizinhos, é a idealizadora da festa Macumbia, em São Paulo. Mais do que isso, é a artista que todos convidam quando querem mostrar ao público da pista de dança uma visão obscura e profunda do que é a música latino-americana.

Gabriella Leão

Imagem: Reprodução/Instagram

Apaixonada por música preta, Gabriella Leão começou sua carreira em 2014. Morando em São Luís do Maranhão, já discotecou em diversos festivais pela ilha, dividindo palco com nomes como Djonga e Tasha & Tracie. Usa como maior referência os batuques e toda a musicalidade regional e brasileira, sem esquecer da sua ancestralidade.

Glaucia++

Foto: Divulgação

Figura carimbada da noite paulistana desde a década de 90, Glaucia++ é aquela espécie de peça chave em histórias que se cruzam dos clubes e festas de São Paulo. Promoter de sucesso, principalmente com sua festa CIO, assumiu as picapes por incentivos dos amigos e DJs Mau Mau e Pil Marques e, desde então, passeia pelo underground da cidade com seu som, fortemente influenciado pela estética dos anos 80.

Groove Delight

Groove Delight. Foto: Reprodução

A paulistana Ké Fernandes, a DJ por trás do projeto Groove Delight, despontou misturando new wave, rock, techno e house no mesmo set. Chamou a atenção de tanta gente que começou a discotecar em grandes festivais brasileiros, incluindo o Lollapalooza 2024.

Heey Cat

Heey Cat. Foto: Divulgação

Catarine Alexandre, a Heey Cat, soube usar a produção de conteúdo em plataformas digitais (tem quase 200 mil seguidores no YouTube) para promover sua carreira, a ponto de ser classificada algumas vezes como DJ, e em outras como influenciadora. Seja nas pistas de dança ou nas redes, o que importa é a música, assunto que Heey Cat domina!

Iasmin Turbininha

Iasmin Turbininha. Foto: Reprodução

Nascida e criada na comunidade da Mangueira, Iasmin Turbininha tem propriedade para representar o funk carioca. É cria do movimento dos bailes. Aprendeu tudo na raça, da discotecagem à produção, o que a qualifica como uma das mais autênticas artistas da música brasileira.

Ingrid

DJ Ingrid. Foto: Bárbara Tomimatsu/Reprodução

Natural de Santos, Ingrid começou sua carreira no mundo do trance psicodélico, e anos depois migrou para a house e o techno. Quando, no final dos anos 90, o termo “top DJ” começou a ser adotado, ela figurava neste rol, rodando por todo o país discotecando e se tornando uma das disc-jóqueis mais requisitadas dos anos 2000.

Jacquelone

Jacquelone. Foto: Divulgação

Da Baixada Fluminense, Jacquelone tem como principal referência o hip-hop e outros territórios da música preta underground eletrônica. Já se apresentou em eventos como Rock the Mountain, Novas Frequências, Wobble, BATEKOO e I Hate Mondays, e dividiu palco com artistas variados, a exemplo de RP Boo, DJ SWISHA, Kelela, Marginal Men e Marcelinho da Lua. Em 2023, foi um dos três DJs premiados no AIAIAI x HÖR DJ Mix Challenge, ganhando uma viagem a Berlim para gravação na conceituada plataforma HÖR.

Joyce Muniz

Joyce Muniz. Foto: Divulgação

Joyce Muniz deixou o Brasil cedo. Mudou para Viena, na Áustria, aos 12 anos, e foi lá que começou uma carreira como DJ e produtora musical que daria inveja em muito europeu. Tornou-se uma das mais ativas da quente cena noturna da cidade, e a partir dali fez da Europa seu quintal. Hoje, Muniz vive em Berlim e, dentre as dezenas de músicas que já lançou, se orgulha de ser uma das poucas no mundo a ter o aval do Kraftwerk para o uso de sample em uma de suas faixas.

KENYA20Hz

KENYA20Hz. Foto: Divulgação

KENYA20Hz é uma artista que, assim como vários compositores de sua geração, utiliza a eletrônica em sua música não como um fim, mas como um meio. Bastante focada na produção, é apaixonada pelos sons graves, como entrega seu próprio nome artístico. Escritora, curadora e pesquisadora cultural, Kenya trabalha com o envolvimento musical das periferias, em especial do Rio de Janeiro, sua terra natal.

Lycra Preta

Foto: Divulgação

Bruna Moura, a DJ Lycra Preta, saiu de Campo Grande, passou uma temporada na solar Florianópolis e agora vive em São Paulo. Em todas essas cidades, alegrou a massa rebolativa com house music de primeiríssima qualidade, muitas vezes com seus discos de vinil, já que é colecionadora aficionada. Lycra Preta tem na alma o estilo e a sonoridade dos grandes e clássicos DJs de house, o que faz de suas apresentações diversão pura.

Lisa Bueno

Lisa Bueno. Foto: Divulgação

Em atividade há mais de 25 anos, Lisa Bueno é uma das maiores representantes femininas dos toca-discos no Brasil. Com sets ecléticos, mistura estilos musicais com criativa e muita técnica, com uma proposta que resgata o conceito freestyle dos anos 80 e 90. Já levou o Prêmio Honorário do DMC Brasil 2017, foi finalista do Red Bull Thre3style 2014 e ficou em terceiro no DMC Brasil 2009.

Lika Marques

Lika Marques. Foto: Reprodução/Instagram

Lika Marques é um patrimônio de São Paulo. Começou a discotecar em 1990, aos 12, e cinco anos depois já era destaque entre os DJs da antiga revista DJ Sound. A garota apostou forte no breakbeat, onde reinava, e depois expandiu seu repertório para todo o universo que orbitava o estilo, se tornando uma representante da chamada urban music no país.

Lorrany

DJ Lorrany. Foto: Reprodução/Instagram

Também conhecida como “ela mesmo, a DJ Lorrany”, Lorrany é cria da cidade de Embu das Artes/SP, e iniciou sua carreira em 2013. A artista segue o estilo mandrake, e em cada apresentação, carrega consigo a cultura do funk paulista. Já se apresentou em eventos como Lollapalooza, Festival Coala, Ralachão , BATEKOO e Baile do Bega (dz7).

Lys Ventura

Lys Ventura. Foto: Reprodução/Instagram

A paulistana Lys Ventura elegeu o hip-hop e o reggae como as flechas de sua expressão musical, amarradas a uma proposta de ativismo social e difusão de informação histórica social. Com a música, leva a discotecagem para além da discotecagem. Educa, comunica e transmite. Faz tudo isso, sem deixar de lado a função libertatadora da música de pista.

Luísa Viscardi

Luísa Viscardi. Foto: Arthur Bellini/Reprodução

Residente das festas Jazz Mansion e Castro, a “freestyle” Luísa Viscardi já tocou por inúmeros cantos do Brasil, além de Reino Unido, Estados Unidos, Portugal e Maldivas. Nessas experiências, dividiu palco com astros como Katy Perry, Diplo, U2, Noel Gallagher, Grace Jones, Bob Sinclar, Grandmaster Flash, DJ Jazzy Jeff, Breakbot, Anitta, Marcelo D2, DJ Marky, KL Jay e Emicida. É também a DJ oficial do dançarino e influenciador Justin Neto e fundadora da plataforma criativa JAMBOX, que agencia rappers e DJs.

Mara Bruiser

Mara Bruiser. Foto: Divulgação

Quando a contestadora cena de acid techno surgiu em Londres pelas iniciativas de festas ilegais comandadas pelos irmãos Liberator, Mara Bruiser estava lá. Vivia em Londres. Voltou ao Brasil, na década de 90, já como uma especialista em acid, e ajudou a propagar o gênero no país.

Maravilha

Foto: Divulgação

DJ Maravilha aflorou no movimento de ocupações e festas de rua para se tornar uma ativa representante da música brasileira e latina em rádios, festas e festivais, além de produzir seus beats para si e outros artistas da praça. Já se apresentou em festivais como COMALatinidade e Bicuda. Fora tudo isso, ainda comanda o bloco de Carnaval mais bombado de Jundiaí/SP, cidade em que começou a tocar, o Bloco Baile da Maravilha.

Mari Mats

Mari Mats. Foto: Reprodução

Mari Mats é cria das ruas de São Paulo. Grafiteira, circulou por diversos clubs e bares da cidade até encontrar sua vocação como DJ, tocando para o povo sons que vão do hip-hop ao ragga, passeando por todas as suas lateralidades. Mats é criadora da festa Boombass e residente da Freebeats. Tudo junto e misturado, pelas ruas do centrão.

Marina Dias

Marina Dias. Foto: Divulgação

A DJ surgiu no meio fashionista brasileiro (já trabalhava como modelo), um dos ambientes que mais abraçaram a música eletrônica. Junte uma coisa a outra, e nascia ali uma das DJs de house mais ativas do país. Baseada em São Paulo, é facil encontrar Marina Dias nos line-ups dos clubs mais bacanas da cidade.

Mari Rossi

DJ Mari Rossi . Foto: Divulgação

Depois de se encantar pelas festas de São Paulo, Mari Rossi colou na discotecagem em 1999 e, desde então, participou ativamente da cena eletrônica nacional e gringa, com turnês por Europa, Canadá e Austrália. Dona de um blend entre house e techno, a DJ, mamãe e produtora musical segue lançando suas produções e rodando discos em festas da cidade.

Marta Supernova

Marta Supernova. Foto: Reprodução/Facebook

Percussionista, produtora musical, artista visual e DJ, Marta Supernova mistura tudo na vida artística, trazendo esse caldo para as pistas de dança de clubs e festivais em que se apresenta frequentemente. Mais uma representante da nova geração de talentosas artistas brasileiras, tão habitadas a se expressar em muitas linguagens.

Mary Olivetti

Mary Olivetti. Foto: Divulgação

A DJ e (excelente) produtora carioca nasceu em berço musical. É filha do produtor de hits Lincoln Olivetti, que moldou o pop brasileiro dos anos 80. Além de cuidar do acervo do pai, Mary Olivetti compõe e remixa grandes artistas brasileiros, como Rita Lee e Jota Quest, e é apaixonada pela house music e afrobeats. Hoje, vive em Amsterdã.

Mayra Maldjian

Mayra Maldjian. Foto: Reprodução/Facebook

Jornalista e DJ, Mayra une as duas vocações para contar a história através de rap, soul e bass music. Encabeçou a primeira crew feminina dedicada ao turntablism, Applebum, além de (olha o jornalismo falando aqui) lançar o documentário Yzalú – Rap, Feminismo e Negritude.

Mílian Dolla

Mílian Dolla. Foto: Reprodução

Mílian Dolla descobriu sua vocação a partir da casa El Club, em Goiânia, quando foi convidada para assumir a cabine dos DJs e mostrar seu gosto musical. Juntando com o apelo visual dos tempos de hostess, pegou firme nas discotecagens e hoje, em São Paulo, apresenta sua receita sonora em clubes e festivais.

Miria Alves

Míria Alves. Foto: Reprodução/Facebook

Usar a discotecagem como plataforma para a discussão sobre o lugar da mulher negra e periférica na música. Este é o caminho escolhido por Miria Alves, que há 12 anos circula por festas e casas paulistanas, usando o hip-hop como instrumento de transformação. A DJ inclui o funk, o dancehall e o R&B em sua seleção, e já representou o país em um encontro de discotecagem feminina em Buenos Aires.

Miss Tacacá

Miss Tacacá. Foto: Divulgação

Hoje em São Paulo, Maria Beatriz usa, no que produz e discoteca, ritmos e sonoridades de sua terra natal, o Pará. Baterista desde os 15 anos de idade, foi na música eletrônica misturada com os ritmos festeiros paraenses que encontrou sua forma de expressão. Tecnobrega, technomelody e electro-brega são alguns dos mundos musicais onde Miss Tacacá passeia.

Monica Soldan

Monica Soldan. Foto: Reprodução/Instagram

Nascida na cabine do Lov.e Club, Monica Soldan é provavelmente a mais jetsetter dos DJs brasileiros. Acumula trabalhos, residências e discotecagens nos mais importantes clubs e selos do mundo, em temporadas onde viveu em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Londres e Berlim (e mais algumas). Monica foi uma das primeiras garotas a apostar fundo na deep house que encantou as pistas de dança da primeira década de 2000.

Nana Torres

Nana Torres. Foto: Reprodução/Facebook

Vencedora dos prêmios DJ Revelação (Rio Music Conference 2013) e Melhor DJ Mulher (DJ Sound Awards 2016), Nana Torres já se apresentou nos quatro cantos do Brasil, além de seis países da Europa e um set histórico no festival americano Burning Man. Presente nos charts de nomes como Kolombo, Amine Edge & DANCE, DJ T. e Justin Martin, sempre arranca suspiros com sua atmosfera profunda e grooves fortes, dançantes e hipnotizantes.

Nikkatze

DJ Nikkatze. Foto: Divulgação

Nikkatze é a criadora da festa BLUM, parte da revolução independente que ocupou galpões de São Paulo na década passada. A DJ também produz e se apresenta em live p.a. Sua festa alia contestação, liberdade e acolhimento, e Nikkatze, também cria deste movimento, já se apresentou por diversos rolês da cidade, levando a vibração sonora que promove em sua festa.

Paula Chalup

Paula Chalup. Foto: Divulgação

A DJ Paula (o Chalup veio depois), nasceu junto com a cena techno brasileira, no Hell’s Club. Dividindo as pick-ups com DJ Mau Mau e Pil Marques, ajudou a cunhar o gosto do paulistano pelo techno classudo e funky. Foi residente das mais importantes casas das década de 90 e 00, e é representante do caso de amor da cena com DJs mulheres.

Peroni

Ana Peroni. Foto: Reprodução

Gaúcha de São Leopoldo radicada em São Paulo, Ana Peroni vem desfilando seu talento em festas ao redor do Brasil, como BLUM, Nice & Deadly, Microondas, MASTERplano e Goma. Faz parte da ZONAexp (selo inspirado no ghetto-tech) e é idealizadora do CIRCUITO77, programa da rádio Veneno. Sua assinatura expressa a potência urbana através de um fluxo combinado de subvertentes, como electro, UK funk, baile e techno.

Popis

Foto: Divulgação

Popis surgiu no cenário trance nacional e foi se especializando em acid techno, gênero que promove atualmente em clubes e festivais pelo país. A DJ desce a mão, representando as batidas pesadas em solo brasileiro.

Renata Kleber

Foto: Reprodução/Facebook

Violonista quando criança, Renata Kleber assumiu os toca-discos depois de se apaixonar loucamente pela noite paulistana, a partir de 2002. Desde então, já balançou quadris por dezenas de clubes e festivais brasileiros como Universo Paralello, Trixx Festival (Copenhagen) e Macarena (Barcelona).

Roxy

DJ Roxy. Foto: Casa 92/Reprodução

Roxy foi uma das primeiras DJs a brilhar na cena trance dos anos 90, sendo a única artista mulher em atividade na época. Atualmente, ela tem uma loja de roupas e cria coleções inspiradas em ídolos da música.

Samhara

Samhara. Foto: Reprodução

A DJ tem forte presença no universo pop da música eletrônica, a ponto de ter se apresentado em megaeventos inusitados. Foi a primeira mulher DJ a tocar no rodeio de Jaguariúna/SP. Sua presença nesta lista é mais do que importante. No mercado mainstream da música eletrônica, de grandes festões, com palcos gigantescos e pirotecnia, a presença masculina ainda é massiva. E Samhara está lá, para abrir caminho!

Selecta Groove

Selecta Groove. Foto: Reprodução/Instagram

Selecta Groove é Joana Golin, DJ e pesquisadora com mais de 13 anos de atividade por todo o Brasil. Cria sets, sequências, mixagens e mixtapes com foco no grave dos sons de suas pesquisas, com base na música afro-indígena universal. Atualmente é residente do Miolo Bar Café, em São Luis do Maranhão, e trabalha em projetos diversos como produtora cultural, manager e produtora executiva.

Slim Soledad

Slim Soledad – foto: divulgação

Brasileira que nos trocou por Berlim para desenvolver sua carreira, Slina (Slim Soledad) vem mandando bem demais, tanto em festivais como o Primavera Sound quanto no circuito de clubes europeus. Estudou dança contemporânea antes de se dedicar à discotecagem e à produção musical. Foi estrela do último Time Warp Brasil, em 2024.

Sophia

DJ Sophia. Foto: Caio Versolato/Divulgação

A história da DJ Sophia se confunde com sua própria festa, o Baile da DJ Sophia. Mas não é uma festa qualquer. Sophia celebra o protagonismo feminino e o rap em seus rolês, e por isso conquistou o respeito e a admiração de um monte de gente. Uma artista que nasceu compartilhando e educando. Em uma palavra: respect!

Sonia Abreu

Foto: Acervo Pessoal

Primeira DJ mulher do país, vinda das rádios, onde comandava com maestria programas em que mostrava seu olhar de lince para novidades musicais. Fundou, na década de 70, seu soundsystem Ondas Tropicais, em que botava som de graça para as pessoas no meio da Rua Augusta e em praças de São Paulo. Seu projeto ganhou tanto reconhecimento que participou, em cima de um ônibus, do icônico festival de Iacanga, em Águas Claras (o Woodstock brasileiro). Sonia também foi uma das principais divulgadores da música africana, balcânica e étnica no país, além de apaixonada por drum’n’bass.

Tamy Reis

DJ Tamy Reis. Foto: Bruno Ryfer/Trezze Imagens

Tamy Reis, ou DJ Tamy, veio da quebrada, é orientadora social e residente de um núcleo de black music cristã, o Crewolada, além de um dos grandes nomes femininos do hip-hop nacional. A DJ começou a atuar em 2009 e rapidamente ganhou destaque no cenário brasileiro.

Tatá Ogan

Tatá Ogan. Foto: Donatinho/Divulgação

Carioca, Tatá Organ sempre teve a música em sua vida, e a discotecagem veio depois de suas primeiras incursões no mundo da arte. DJ e produtora, inovou misturando rítmos originais brasileiros à eletrônica, em sets que são realmente únicos. Tatá é uma das grandes representantes das novas gerações de DJs brasileiros.

Tati Laser

Tati Laser. Foto: Reprodução

A paulistana Tatiane da Silva Oliveira cresceu ouvindo todos os tipos de música, acumulando conhecimento e bagagem musical — elementos essenciais para levantar qualquer pista de dança. Ela decidiu ser DJ ainda na adolescência; foi pesquisar e encontrou uma oficina cultural onde aprendeu o básico para discotecar. Hoje, Tati Laser é uma das poucas mulheres que comandam pick-ups na cena hip-hop. Ela toca rap underground, R&B e soul.

Typá

DJ Typá. Foto: Reprodução/Facebook

Typá é DJ de performance, toca rap e é do Rio de Janeiro. Contra a corrente e desbravadora de caminhos, a artistas começou sua carreira conquistando espaço em “um lugar de homem”, como classificava a cena rapper fluminense no começo dos anos 2000, quando iniciou sua carreira. Mas Typá passou por cima!

Valentina Luz

Valentina Luz. Foto: Divulgação

Com um repertório que inclui house music, techno ou até mesmo funk nacional, Valentina Luz transita tranquilamente entre os gêneros, criando uma energia poderosa e cativante na pista de dança. Vencedora do prêmio de Melhor DJ pelo WME Awards 2022, a paranaense radicada em São Paulo é também modelo e começou como performer da Mamba Negra, antes de virar DJ. No Brasil, já passou por eventos como Rock in Rio, Time Warp, Boiler Room, Primavera Sound, DGTL, MECA, Gop Tun e Selvagem, além de ter se apresentado na gringa — os festivais DGTL (Holanda) e Modern Festival (Finlândia) são alguns exemplos, assim como o lendário clube alemão Watergate.

Vanessa Serrah

Vanessa Serrah. Foto: Zeqroz Neto/Reprodução

Colecionadora de discos desde a adolescência, Vanessa Serrah é DJ desde 2016. Entre suas escolhas, abre-se um leque de variedades de ritmos e sotaques, desde elementos da cultura popular maranhense às raízes nordestinas, afrobrasileiras e caribenhas, passando por gêneros universais como o soul, rock e jazz. Apresentou-se em importantes festivais realizados no Maranhão, como Zabumbada, Lençóis Jazz & Blues Festival e BR 135.

Vivian Marques

DJ Vivian Marques. Foto: Reprodução

Além de discotecar por toda a São Paulo (e outras capitais) animando a pista de dança com rap, soul e todo o universo adjacente da black music, Vivian Marques também é responsável por projetos incríveis, destinados a trazer jovens para o mundo da discotecagem. Foi dela a criação e execução do projeto Futuro do Hip-Hop, dedicado a ensinar técnicas de mixagem, scratch e back to back para crianças e adolescentes.

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