
Só Track Boa celebra 10 anos com maior edição e diversidade sonora
Três palcos, 24 horas e nomes como Fatboy Slim, WhoMadeWho, Vintage Culture, ANNA, ARTBAT e DJ Marky prometem maratona de música eletrônica
A Só Track Boa completa dez anos em 2025 e, para marcar a data, prepara a maior celebração de sua história. Nos dias 06 e 07 de junho, a Neo Química Arena, em São Paulo, será palco de uma edição que promete reunir mais de 70 mil pessoas em uma verdadeira maratona de música eletrônica. Com três palcos, 24 horas de programação e um line-up que cruza gerações e estilos, o festival mostra que amadureceu sem perder o pulso da pista — e quer ir ainda além.

Foto: Divulgação
Fundada com uma proposta despretensiosa que logo ganhou escala nacional, a STB se transformou em um dos maiores festivais de música eletrônica do Brasil, e hoje ocupa o posto de porta de entrada de milhares de jovens no universo eletrônico. Para comemorar a primeira década, o evento traz um line-up de peso e amplia sua curadoria, apostando em novos sons, colaborações inusitadas e nomes que raramente passam por eventos de grande porte.
Um line-up que retrata o tempo
Entre os destaques da edição comemorativa, estão nomes como Fatboy Slim, WhoMadeWho, Vintage Culture, ANNA, ARTBAT, Argy, Bob Moses, Sara Landry e DJ Marky, além de uma série de encontros B2B que prometem momentos únicos — caso de Mochakk B2B Chris Stussy, Vintage Culture B2B Joris Voorn, Victor Lou B2B Jessica Brankka, Bhaskar B2B Ratier e Dubdogz B2B Cat Dealers. A escalação ainda traz representantes da cena brasileira em ascensão, como Marcelin o Brabo, Clementaum, Gabss e Glau, além de projetos como Altruism, Blazy, Due e Mu540, que expandem o espectro do festival para o psytrance, o funk e outras frentes alternativas.
Três palcos, três experiências
Cada um dos três palcos da Só Track Boa propõe uma imersão distinta, com identidade visual, proposta artística e narrativa própria:
NSD (Never Stop Dancing): O palco principal é conhecido por suas estruturas grandiosas e efeitos visuais cinematográficos. Em 2025, ele será inspirado no MASP, símbolo icônico da cidade de São Paulo, reforçando o elo entre a cultura local e a música global. É nesse palco que acontecem os ápices da noite, como a tradicional queima de fogos e surpresas ainda mantidas em sigilo.

Foto: Divulgação
Oca: Estreado em 2024, esse palco circular tem um conceito sensorial e ancestral, com foco na experiência coletiva e na conexão entre público e som. Em setembro deste ano, o Oca também ganha um evento próprio: ele desembarca em Belo Horizonte, nos dias 12 e 13 de setembro, como festival solo.
LuvLab: Com uma curadoria mais experimental, o LuvLab funciona como um “laboratório sonoro” voltado para a diversidade cultural brasileira e as cenas alternativas. É nele que se destacam vertentes como o funk, o trap e o psytrance, além de facetas mais alternativas ou experimentais da house e do techno, em apresentações B2B e performances inéditas. Nomes como Clementaum, DJ Ramemes, Nana Kohat, VICX, Groundbass, Kenan & Kel e Acid Asian representam o espírito do espaço, onde a experimentação e a liberdade artística ganham protagonismo.
“É um privilégio estar numa campanha que pede essa coragem: apresentar estilos eletrônicos não tão convencionais dentro de uma marca que carrega o mainstream como seu carro-chefe por tantos anos”, destaca à imprensa Sarah Correa, gerente de marketing da Entourage Live, empresa por trás da STB.

Foto: Divulgação
Para Guga Trevisani, CEO da Entourage, o LuvLab também simboliza um novo momento para o festival:
“É uma forma real de abrir portas para sonoridades que antes não faziam parte da STB. É um ambiente de valorização nacional, destacando talentos extremamente jovens, como o Marcelin, e nomes que estão ganhando reconhecimento global, como a Clementaum”.
A coordenadora Amanda Nakao, responsável pelo relacionamento com os artistas, reforça:
“O LuvLab é sobre amplificar. É um espaço onde diferentes trajetórias e estilos convivem, onde a pluralidade musical não é discurso, mas prática”.