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David Bowie, Sofia Coppola e mais: MIS oferece cursos voltados à cultura pop em SP

Jota Wagner
Por Jota Wagner

Programação de janeiro ainda envolve escrita criativa, cinema de terror, fotografia e outros temas

O pessoal do MISMuseu da Imagem e do Som, em São Paulo — leva mesmo a sério a história de que férias foram feitas para se divertir. Em janeiro, o museu programou uma série de cursos para quem está com o tempo livre e pretende reciclar seus conhecimentos. Boa parte deles, voltados à cultura pop.

A programação engloba cursos que vão desde um dedicado a Blackstar, disco que David Bowie lançou nos últimos meses de vida, até maquiagem para filmes de terror. Rola também um sobre a obra da diretora Sofia Coppola.

O próprio Bowie já “morou” no MIS em 2014, quando o espaço recebeu uma exposição com mais de 300 obras de dedicadas à vida do astro. O local também tem colecionado grandes sucessos de público com exposições digitais de ícones da a arte, como Leonardo Da Vinci.

A programação segue uma tendência estrangeira, principalmente inglesa, de reconhecer que a obra de artistas populares tem tanta importância para as transformações sociais quanto as obras e movimentos artísticos que ocorreram no passado. Na Inglaterra, por exemplo, é possível se graduar em Madonna ou Elton John.

A programação de janeiro, não entanto, não fica só nisso. Vários cursos do setor criativo também estão disponíveis, principalmente nas áreas de fotografia e roteiro.

Os preços dos cursos giram em torno de 130 reais, com diversas faixas de descontos, seja para funcionários públicos ou para quem resolve fazer várias matrículas. Para saber sobre valores, datas e duração dos cursos, basta clicar aqui.

O Museu da Imagem e do Som paulistano foi inaugurado em 1970, mas somente cinco anos depois ganhou sua sede no Jardim Europa, uma das mais áreas mais caras de São Paulo. Foi um dos primeiros a sediar eventos e festas em sua área externa, comportamento que mantém até hoje, reforçando sua missão de conciliar o cult e o pop.

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Jota Wagner

Jota Wagner escreve, discoteca e faz festas no Brasil e Europa desde o começo da década de 90. Atualmente é repórter especial de cultura no Music Non Stop e produtor cultural na Agência 55. Contribuiu, usando os ouvidos, os pés ou as mãos, com a aurora da música eletrônica brasileira.

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