Pet Shop Boys Foto: Divulgação

Pet Shop Boys lança jogo de chá personalizado

Jota Wagner
Por Jota Wagner

Conjunto faz parte da celebração dos 40 anos de West End Girls

Quando você sentir que está ficando velho, haverá sinais. Um deles acaba de chegar em pré-venda à loja oficial do Pet Shop Boys, para celebrar os 40 anos de lançamento da clássica West End Girls: um conjunto chiquérrimo de chá, com bule, xícaras e pires personalizados.

Pois é, esqueça pôsteres modernosos, caixas de vinil comemorativos ou bombetas. A partir de 20 de novembro, o fã dos Pet Shop Boys, finérrimo, vai poder servir aos amigos seu melhor english tea em um conjunto pra lá de elegante, fabricado por uma empresa de porcelanas chinesa com mais de 130 anos de experiência.

O jogo de chá, anunciado a partir de 200 libras (1.500 reais, uma pechincha), é todo em azul e branco, com cada peça decorada com motivos da dupla, desenhados pelos próprios membros da banda, Neil Tennant e Chris Lowe. Cada item é finalizado com acabamento feito à mão. O souvenir não é a única peça comemorativa do lançamento. Os Pet Shop Boys também anunciaram o lançamento de uma edição caprichada e expandida de seu 15º álbum, Nonetheless, considerado por Tennant como o disco “mais gay” do duo. “A cultura gay agora se tornou mainstream”, brincou em entrevista à NME.

No gigantesco (inclusive financeiramente) universo do merchandise — as lembranças que a gente compra dos artistas que ama —, a ideia dos Pet Shop Boys é um rompimento de barreiras. Geralmente, encontramos mais do mesmo quando artistas decidem promover seu trabalho. Com a devida invasão de Tennant e Lowe a um item tão inesperado como um jogo de chá, podemos esperar para os próximos anos um movimento para o lado mais inóspito das lembrancinhas. Das clássicos snowballs a calendários ou relógios de parede. Que venham!

Jota Wagner

Jota Wagner escreve, discoteca e faz festas no Brasil e Europa desde o começo da década de 90. Atualmente é repórter especial de cultura no Music Non Stop e produtor cultural na Agência 55. Contribuiu, usando os ouvidos, os pés ou as mãos, com a aurora da música eletrônica brasileira.