Coluna NOISE RADAR volta com Helado Negro, The Baggios, SXSW, Lollapalooza e mais.
RADIAÇÕES DO MOMENTO na Noise Radar:
- Helado Negro lança o maravilhoso novo álbum “Far In” e a Noise Radar te conta tudo.
- KEXP | Aquí y Ahora + sessions de Las Ligas Menores, El Shirota, Mengers etc
- SXSW anuncia as primeiras atrações da edição 2022, com Tagua Tagua e ANAVITÓRIA do Brasil.
- Lollapalooza 2022: Veja o lineup!! E confiram as dicas de shows imperdíveis e os que você pode perder sem culpa.
- Musii: O que é? Como Funciona? A Noise Radar te explica.
- Groover | várias dicas de novos artistas da plataforma francesa.
- Noise Radiation top #5 | Sun Atoms (US), BIKE (BR), Spiral Vortex (CL), Tonstartssbandht (CA/US) e Santiago Córdoba y The Bauls of Bengal (AR/IN).
- Álbuns Mais Esperados: The Baggios | “Tupã-Rá” (04 de Novembro, 2021)
- Últimas Radiações: Sturle Dagsland (NO) no Brasil? + Novo EP do Post-Modern Connection + Atalhos anuncia contrato com gravadora espanhola Costa Futuro
- Playlist: PISA MACIO | as bandas e artistas que influenciam a música da The Baggios
- Dinosaur Jr | Emptiness at the Sinclair
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HELADO NEGRO | Far In (2021, 4ad)
Far In chega já como candidato a álbum do ano. O novo álbum de Helado Negro é delicioso do começo ao fim! E a Noise Radar vai te contar tudo sobre esse novo trabalho da sensação indie do momento.
As evocativas canções pop de Helado Negro homenageiam sua herança equatoriana e os diversos sons que ele ouviu enquanto crescia na Flórida e depois que se baseou no Brooklyn, em NYC. Helado Negro é um dos numerosos apelidos do produtor e cantor/compositor Roberto Carlos Lange.
Far In é o primeiro álbum de Helado Negro na 4AD e o sétimo álbum completo de seu catálogo. E é o sucessor do inovador This Is How You Smile (clique para ouvir), que foi apontado como o 7º “Melhor Álbum de 2019” da Pitchfork.
Dono de uma das capas mais bonitas do ano, inclusive, o álbum Far In chegou com tudo. Cheio de hits indie para alegrar nossos coraçõezinhos delicados e sedentos de música que machuca e refresca a alma. A música de Helado Negro é como um carinho, um cafuné gostoso numa tarde preguiçosa de domingo nublado. Far In é um álbum que agrada em cheio, com pegada super cool e bem moderna, mesclando músicas em inglês e espanhol (como dito antes, as raízes de Helado Negro têm origem no Equador, apesar dele mesmo ter nascido e crescido nos subúrbios caribenhos de Miami) e com composições absolutamente excelentes e atuais, aquela brisa deliciosa em forma de música.
Far In é mesmo uma preciosidade de álbum e, ao longo de suas 15 deliciosas canções, podemos destacar as cremosíssimas Wake Up Tomorrow, Gemini and Leo, Purple Tones, Hometown Dream, Outside the Outside, La Naranja (assista o vídeo logo abaixo). No canal oficial do Helado Negro no YouTube tem TODAS as músicas em formato visualiser, e é imperdível, corram lá para ver. A Pitchfork deu nota 8,0 para o álbum Far In, mas até comentei isso com o próprio Helado, minha nota seria um retumbante 9,0!!
Mas agora, se liguem nesse outro clipe delicioso que Helado Negro gravou para promover a música There Must Be A Song Like You, e mostra Lange quase sempre em primeiro plano (em closes), enquanto ele vai “viajando” por paisagens. A cena dele dançado na frente da cachoeira é reconfortante, funciona como um abraço gostoso, bem demorado e cheio de amor. Lange sabe mesmo atingir em cheio nossos corações!
E acompanhando o lançamento do novo álbum, a rádio KEXP lançou uma live session exclusiva do Helado Negro, já com as músicas desse novo álbum e a Noise Radar te mostra, confira abaixo:
Músicas apresentadas nessa Session do Helado Negro da KEXP são:
Gemini And Leo
Outside The Outside
There Must Be A Song Like You
La Naranja
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KEXP continua celebrando a música latina com o especial Aquí y Ahora: Without Borders
A famosa e cultuada rádio KEXP, de Seattle, esteve por cerca de um mês realizando o projeto Aquí y Ahora: Without Borders, no qual recebeu diversos artistas latinos e ecoou vozes de centenas de artistas, produtores e criadores de conteúdo artístico que dialogam com a hispanidade, a diáspora latina e a Cultura de nosso Continente. O especial é mais um projeto organizado pelos apresentadores do programa EL SONIDO, os DJs Albina Cabrera e Chilly, amigos queridos e parceiros da Noise Radar.
O programa EL SONIDO, que organizou esse projeto junto à rádio, também apresentou muitas sessions exclusivas, algumas delas marcavam a volta das apresentações ao vivo nos estúdios da KEXP, inclusive. Confira agora, as apresentações de Ghetto Kumbé, Ambar Lucid, Amor Elefante (Argentina), Mengers (México) e de nossas preferidas, as bandas Las Ligas Menores (Argentina) e El Shirota (México).
LAS LIGAS MENORES
Las Ligas Menores é super indicada para quem curte noisepop, o som deles é um revival do Indie lo-fi dos anos 90 de bandas como Sonic Youth, My Bloody Valentine, Guided By Voices, Pavement e Galaxie 500. Veja essa session abaixo e tire suas próprias conclusões, mas uma coisa é certa, eles são o momento!
EL SHIROTA
Já o El Shirota é para os amantes do noise rock, na escola grunge de bandas como Nirvana, Mudhoney e afins, mas com uma pegada super atual e uma freneticidade típica dos mexicanos, que costumam entregar a alma numa apresentação, seja ela onde for, mas sendo no palco da KEXP, aí o bicho pega! Essa performance dos mexicanos já pode ser marcada como uma das mais barulhentas e divertidas de todos os tempos. Fiquem de olho no México! Nós já falamos sobre a cena indie mexicana aqui na Noise Radar. O El Shirota esteve recentemente realizando sua primeira turnê pelos Estados Unidos e a banda já chamou a atenção da grande mídia, o jornal Chicago Reader escreveu um artigo apresentando a banda, quando eles tocaram por lá, no RUIDO Fest 2021.
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SXSW anuncia as primeiras atrações com Tagua Tagua, do Brasil
O SXSW já está se preparando para o trinfual retorno de suas atividades presenciais em 2022. O maior festival de música, tecnologia e inovação do Planeta, que acontece todos os anos na cidade de Austin, Texas, ficou praticamente dois anos sem a presença do público e dos profissionais que deslocam de todo o Planeta para passar o período do SXSW trocando informações e contatos com outros profissionais do mercado de entretenimento global. O SXSW é uma verdadeira torre de babel da música, tecnologia, inovação e educação, isso sem falar na Mostra de Cinema e todas as demais atividades e ações culturais que envolvem o evento que movimenta praticamente toda a cidade de Austin. É um absurdo a quantidade de informação e conhecimento que se troca nesse evento.
Já participei de duas edições, em 2017 e 2018, nesse ano inclusive realizamos um painel lá, onde falamos sobre “Como inserir artistas latinos em Festivais pelo Mundo”, ao lado de colegas do mercado musical como Julian Duque (na época vice-presidente da The Orchard Latam e dono do selo Immigration records), Daniel Seligman (curador do Pop Montreal), o músico e produtor colombiano Shaq e a Brain Productions Booking (nossa agência de shows e booking), representada por mim.
OK, mas e em 2022? Pois bem, o SXSW já anunciou o seu primeiro round de artistas e do Brasil, até o momento, foram confirmados a dupla pop-blé ANAVITÓRIA e a incrível banda indie tropical TAGUA TAGUA (essa banda SIMMMM, merece a sua atenção e o álbum deles é maravilhoso! Escute abaixo), mas muitos outros nomes deverão ser confirmados em breve, inclusive mais artistas do Brasil. E bem que podiam confirmar uns artistas indie que eu gostaria de ver como o Helado Negro, por exemplo.
Liderando o ataque, de Londres chega a vocalista de R&B em ascenção, Poppy Ajudha, os trash punks que se tornaram modelos da Gucci Surfbort, e Maxo Kream, que recentemente lançou seu novo álbum Weight Of The World, e fará seu retorno ao SXSW.
Da África Central e Oriental vêm a dupla queniana de ruído distópico industrial DUMA, o rapper underground da África Oriental e afiliado de Nyege Nyege MC Yallah, e os roqueiros psicodélicos zambianos dos anos 1970 W.I.T.C.H. (We Intend To Cause Havoc). Outros artistas internacionais incluem a dupla brasileira de folk-pop ANAVITÓRIA, a cantora suíça-tâmil de R&B Priya Ragu, e a última esperança do post-punk britânico Yard Act.
O trio de rock indie adolescente e a nova contratação de Matador, Horsegirl, estão prontos para subir ao palco, bem como o sempre prolífico Ezra Furman, e realizando seus primeiros shows em 25 anos, uma reunião da banda de rock indie póstumamente apreciada Vitreous Humor.
E nós não ficamos de fora dessa festa não. Dois de nossos artistas já estão na lista, os canadenses Elephant Stone, um dos principais nomes do psych-rock mundial (representada na América Latina pela Brain Productions Booking) e o sensacional combo psych-punk TEKE::TEKE (que foi lançada pelo nosso selo Before Sunrise Records, em parceria com o incrível selo Kill Rock Stars, dos Estados Unidos).
Quem quiser ver a programação completa do SXSW e a lista dos artistas já anunciados, corre aqui nesse link!
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LOLLAPALOOZA ANUNCIA LINEUP PARA EDIÇÃO 2022
E o lineup do Lollapalooza Brasil finalmente foi finalmente liberado!! Isso já deve estar todo mundo sabendo, mas chegamos aqui com nossas observações e comentários sobre a próxima edição do LOLLA e algumas delas são polêmicas. É óbvio que sabemos de todas as dificuldades que a equipe da T4f teve para montar esse lineup e, pensando em tudo isso, temos que concordar que ele está bom e muito eclético.
A edição de 2022 resgata alguns nomes que haviam sido anunciados para o ano de 2020, quando todas as atividades foram suspensas por causa da pandemia do novo Coronavírus. Desde então era alta a expectativa para descobrir quais atrações se manteriam no próximo evento. Rita Ora, Gwen Stefani, Lana Del Rey, Charli XCX, Kali Uchis, Kacey Musgraves, Guns N Roses, Vampire Weekend, Cage the Elephant e Ludmilla, previamente confirmadas, por exemplo, não estão mais na lista final. Mas o Lolla é um festival gigante! E para provar isso, eis o lineup poderoso da próxima edição.
Foo Fighters, Miley Cyrus (será que ela vai cantar Cocteau Twins aqui no Brasil?), The Strokes,
Doja Cat, Machine Gun Kelly, A$AP Rocky e Martin Garrix são os headliners da programação,
que também lista destaques da música nacional, como Emicida, Alok, Pabllo Vittar, Gloria Groove, Djonga, Terno Rei, Fresno, Jup do Bairro, MC Tha e Rashid.
Melhores Shows
Mas a coluna celebra a vinda de nomes absurdamente incríveis, imperdíveis e atuais como Phoebe Bridges, King Gizzard & The Lizard Wizard, IDLES (na torcida desde já para que algum deles tenha um LOLLA DAY) e as novidades Black Pumas (esse show estava anunciado por outra produtora antes da pandemia, o que será que rolou nessa troca?), Alexisonfire, Turnstile, JXDN e Kaytranada. Esses são shows imperdíveis e que valem cada centavo do seu ingresso. Talvez também o revival de Jane’s Addiction para quem, assim como eu, nunca teve a oportunidade de ver ao vivo uma das bandas mais ícônicas dos anos 90, sem falar que a banda do Perry Farrel (o criador do Lollapalooza). E essa bandinha aí CARIBOU, tem um show legalzinho para se ver em Festival (de repente também vale um side-show).
HORA DE COMPRAR AQUELA CERVEJA…
E também lamentamos artistas de gosto duvidoso, eu diria – ocupando o espaço que podia ser de artistas muito mais relevantes e até mesmo qualificados – estarem lá no lineup, como SILVA (nossa, quem aguenta a música desse cara? É “Sapatênis Cantor Tecladista” demais, bicho!), Planta e Raiz (isso ainda existe?), ALOK (esse cara é ruim de doer, mas o povo gosta né?), LAGUM (aquela coisa chata e enfadonha que as gravadoras inventam e vocês compram achando que presta), Detonautas (sério??? serião mesmo???? em pleno 2021??? Só para fazer aquele discursinho blé??), Machine Gun Kelly (Quem é esse? Puro Hype modinha, só presta se trouxer junto a Megan Fox).
ARTISTAS QUE EU NUNCA OUVI FALAR…
E tem alguns artistas que estão no lineup, mas eu nunca ouvi falar (então nem sei se é bom ou ruim, pode ser e pode não ser, uma icógnita a ser pesquisada!). A lista é gigante, então separei por dias:
day 01: Alan Walker, Chris Lake, Jack Harlow, Marina LP, Ashnilkko, 070 Shake, Vinne, Meca, Barja, Matuê. (10 nomes)
day 02: Alessia Cara, DEORRO, Remi Wolf, Victor Lou, Ashibah, Fatnotronic, Hyperanhas, MC TH, Felp 22, Haikaiss, PK. (11 nomes)
day 03: Evokings, Fancying, Malifoo, Fractal X Rocksted. (04 nomes)**
** Será que isso indica que o Terceiro Dia é o melhor? Bom, pelo menos para o meu gosto musical, acho que sim!
TUDO SOBRE O LOLLA 2022
A edição do próximo ano está confirmada no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, nos dias 25, 26 e 27 de março. Entre os dias 3 e 16 de novembro, aqueles que compraram ingressos para a edição de 2020, que foi adiada, poderão trocar os seus tíquetes para o dia desejado no site oficial do Lollapalooza Brasil – a troca só será necessária para o Lolla Day, que é válido para um dia de evento. Em seguida, a partir de 18 de novembro, as vendas abrirão para o público em geral.
“O retorno do Lollapalooza ao Autódromo de Interlagos será, sem dúvida, um acontecimento que entrará para a história. Estamos preparando uma edição à altura da saudade que estamos do público e dos shows ao vivo. Serão três dias inesquecíveis de diversão”, afirma Francesca Brown Alterio, diretora de marketing e da área de festivais da Time For Fun.
Serviço
Lollapalooza Brasil
Dias 25, 26 e 27 de março de 2022
Local: Autódromo de Interlagos, Av. Sen. Teotônio Vilela, 261 – Interlagos, São Paulo
Mais informações: https://www.lollapaloozabr.com/
25 de março, sexta-feira
The Strokes, Doja Cat, Machine Gun Kelly, Alan Walker, Chris Lake, Jack Harlow, LP, Marina, Turnstile, Caribou, The Wombats, Pabllo Vittar, Ashnikko, Matuê, 070 Shake, Jetlag, VINNE, jxdn, Beowülf, Detonautas, Edgar, Meca, Barja
26 de março, sábado
Miley Cyrus, A$AP Rocky, A Day To Remember, Alok, Alexisonfire, Alessia Cara, Deorro, Emicida, King Gizzard & the Lizard Wizard, Remi Wolf, Silva, Jão, Boombox Cartel, Chemical Surf, Terno Rei, DJ Marky, Victor Lou, Clarice Falcão, Jup do Bairro, MC Tha, Ashibah, Fatnotronic, WC no Beat and Kevin o Chris + Haikaiss + PK + Felp 22 + MC TH + Hyperanhas
27 de março, domingo
Foo Fighters, Martin Garrix, Alesso, Jane’s Addiction, Black Pumas, Kaytranada, Phoebe Bridgers, Idles, Kehlani, Goldfish, Gloria Groove, Djonga, Cat Dealers, Rashid, Fresno, Evokings, Planta & Raiz, Lagum, Fancying, MALIFOO, menores atos, FractaLL x Rocksted
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Musii: O que é?
A nova plataforma Musii vem chamando atenção com uma proposta bem criativa: compartilhar playlists!
E agora, está no ar um dos recursos mais aguardados do musii: o botão de remuneração, que possibilita a compra de músicas exclusivas no app com pagamento direto para o artista. Os usuários do musii podem ouvir um trecho de 30 segundos do lançamento e para ter acesso à música completa, terão que realizar o pagamento do valor escolhido, que pode ser de R$ 5, R$ 10, R$ 25, R$ 50 ou R$ 100. Os valores pagos pelos usuários pelas músicas serão repassados, com desconto de taxas e impostos, diretamente para os artistas.
A novidade é parte da meta de contemplar cada vez mais as necessidades dos artistas independentes, com o objetivo de monetizar e dar mais alcance e visibilidade à produção nacional deste cenário. Além do novo botão, as funcionalidades exclusivas para artistas independentes incluem página com destaque de posts de divulgação do trabalho, selo musii de artista verificado, banners na tela de tendências, destaque como artista recomendado, analytics de performance do seu perfil e de seu público, suporte direto 24h via WhatsApp, match musical com seu público (estreia prevista para outubro) e implementação de posts de vídeos para artistas (a partir de novembro).
A nova rede social totalmente dedicada à música, com a aposta futura de tornar-se o primeiro social streaming do Brasil, tem o propósito de democratizar o mercado musical, que atualmente é centralizado em poucos players. O aplicativo atua com base em um algoritmo humanizado, construído por sugestões de pessoas. Nesta dinâmica, a plataforma gera descobertas inusitadas e surpreendentes para o público – e não sugestões óbvias e mercadológicas como as das plataformas de streaming – e uma interação maior e mais genuína com o artista. Nomes como Ava Rocha, Edgard Scandurra, Lucas Santtana, Marissol Mwaba, Samuca e a Selva, Anelis Assumpção, Laura Lavieri e Iara Rennó já estão na rede.
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Descobertas do GROOVER
A Groover é uma plataforma francesa que atua no Brasil e também em diversos outros países, apresentando o trabalho de novos artistas de profissionais para imprensa e indústria musical global, escolhidas pelo próprio artista dentro do aplicativo.
A cada edição da coluna, destacamos 03 novos artistas que encontramos na plataforma francesa Groover. Só que esse mês chegou muita coisa boa, então resolvemos destacar uma banda de rock e vários projetos com mulheres protagonizando nos vocais, e os destaques dessa coluna são:
PLAYMOBOYS (Brasil)
Não conhecíamos ainda o som da galera do PLAYMOBOYS. Com uma deliciosa batidinha synth pop e ares de anos 80, esse novo single “Efeito Dominó”, com certeza, irá agradar em cheio a fãs de indiepop. A nova safra indie brasileira acaba de ganhar uma nova e bem interessante novidade com esse single “Efeito Dominó”, os PLAYMOBOYS podem chamar sua atenção. A música é bem envolvente, e tem uma guitarrinha bem legal no final.
MONOSWEZI
Wooooww!! Que Maravilha de Som! MONOSWEZI, é MO de Moçambique, NO de Noruega, SWE de Suécia e ZI de Zimbábue. Peguei um tweet do Marcelo Costa (Scream & Yell) falando sobre e me chamou atenção na hora. Apesar da veia indie, eu AMO esses crossovers de música pop com África, Jazz, Urban music etc… Adorei o Som!
Dada a natureza de sua formação, com integrantes de 4 diferentes nacionalidades, Monoswezi é um coletivo musical em constante evolução. “Shanu” reforça essa característica ao incorporar elementos eletrônicos à bagagem de jazz nórdico do grupo. A influência de cada cultura é audível na discografia do coletivo, uma alternativa para os ouvidos cansados das fusões cosméticas e artificiais da World Music.
“Shanu”, o título do novo álbum (que foi lançado em 29/10), significa simplesmente “cinco” na língua Shona do Zimbábue, país da vocalista e instrumentista Hope Masike. Este álbum é sem dúvida o mais aventureiro dentro da discografia do coletivo, incorporando elementos eletrônicos pouco usuais ao seu som.
SATURNINA
Hummmm. Muito legal a voz da Mia Blum nesse single em tom de blues noturno. “Gato Preto” é um ótimo cartão de visitas para o projeto SATURNINA, desenvolvido por Mia Blun e André Garotti. A música tem uma ótima e envolvente harmonia.
VANESSA CASSIDY
Que delícia de voz e canção, essa apresentada pela ótima novidade Vanessa Cassidy. Confesso que ainda não conhecia o trabalho artístico dela, mas nos encantou muito a sua voz forte, e ao mesmo tempo delicada, com um belo verniz de psicodelismo, uma espécie de bolero indie sintetizado. “Love Song” é um nome perfeito para a canção, porque ela pega e faz a gente ir amando aos poucos. Ótimo cartão de visitas, que venham mais canções.
KIA SAJO
Deliciosa a voz de Kia Sajo, doce na medida certa e forte quando precisa ser, com um tom aveludado ao fundo, seduz! Em “Das Coisas Tuas” ela recebe o norte-americano Sam Loid, que empresta um urban R&B que se junta ao gingado leve da brasileira. Tem uma pegada Urban, um pouco de rap, a faixa é muito bem produzida e isso agrada, ainda mais se tratando de um single de trabalho.
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Noise Radiation #5
As novidades mais quentes que curtimos, as bandas que chamaram nossa atenção, o Noise Radiation #5 está de volta e viaja por diversos países com Atomic Sun (US), BIKE (BR), Spiral Vortex (CL), Tonstartssbandht (CA/US) e Santiago Córdoba y The Bauls of Bengal (AR/IN).
Sun Atoms (Portland, US)
Amantes de Brian Jonestown Massacre, The Black Angels e até mesmo Spacemen 3, podem chegar aqui para conhecer essa nova banda formada em Portland, Oregon. Sun Atoms chega com o clipe delicioso de The Cat’s Eye, com participação especial de nada menos que o próprio Alex Maas, vocalista do The Black Angels e uma das inspirações da banda. O ritmo dessa música é hipnotizante e as camadas sonoras vão preenchendo sua mente, causando um torpor delicioso que afaga a alma. Sabe quando o gato anda por entre suas pernas e você sente aquele frio na espinha? Não é isso, mas é parecido. As guitarras são maravilhosas e as percussões dão um tom tribal que me agrada bastante. Os caras acabaram de lançar um LP sinistro, com duas versões lindonas: uma meio Lava e outra “Pure Gold”. Já quero!!! E também já quero um feat. de BIKE com Sun Atoms.
Quem me mandou essa pedrada foi meu amigo Derek Spencer Longoria Gomez, que é um dos integrantes da banda. Conheci o Derek em 2017, quando ele ainda morava em Boise, ID e me hospedou na fantástica ByrdHouse, casa onde ele vivia e dividia com outros amigos e amigas, e funcionava como uma espécie de República de estudantes. Eles faziam shows lá também, Hey Jordan… Miss U!
BIKE (São Paulo, BR)
A BIKE volta com um single inédito “Além-Ambiente”, um groove psicodélico rasgante, bateria cadenciada e aquele transe psicodélico característico da sonoridade da banda.
Se dedicando a produção de seu quinto álbum desde o início da pandemia do novo coronavírus, BIKE dá agora um novo passo: o lançamento do single “além-ambiente”, que será lançado no dia 05/11 e sairá em parceria com o nosso selo Before Sunrise Records. A música traz um combo de guitarras derretidas e ruidosas, somados a bateria, baixo e percussões que soam como uma onda tribal lisérgica – guiada por vocais atmosféricos que ecoam como mantras e se chocam numa vibração jazzy. A faixa é o primeiro lançamento da banda desde o último disco, “Quarto Templo ”, e marca ainda a volta da banda à produção de seu festival autoral, “BIKE Convida”.
Em formato exclusivamente digital, a BIKE convidou as atrações Katze, Preta Ary, Manger Cadavre?, Ema Stoned, Echo Upstairs e Tagore, expoentes valiosos da nova safra de música disruptiva brasileira, para apresentações gravadas especialmente para o festival. O Festival BIKE Convida será online e gratuito, com transmissão pelo canal de Youtube da banda, nos dias 4 e 5 de dezembro, às 17 hrs. 2021 ainda guarda algumas novidades para BIKE e abre caminhos para o próximo ano, quando o grupo retoma sua saga de discos e volta, enfim, aos palcos que tanto habitou.
Spiral Vortex (Santiago, CL)
Os chilenos do Spiral Vortex voltam nessa incrível session com músicas do seu último álbum Prisma (assista os visualizers). Vindo do interior do Chile, o Spiral Vortex se tornou uma das mais novas apresentações ao vivo da cena underground de Santiago. Começou como uma banda de Space Rock em 2010, passou por diferentes gêneros, do Psychedelic Rock ao Electro e Pop, misturando passagens melódicas e batidas tribais, sempre mantendo sua poderosa energia no palco, a banda formada pelos irmãos Sebastian e Maximiliano Aylwin está em um constante caminho de evolução e descoberta musical.
Tonstartssbandht (Miami, FL)
O duo Tonstartssbandht (pronuncia-se “tahn-starts-bandit”) é uma dupla de noise rock fundada em 2007 pelos irmãos Edwin e Andy White, criados na Flórida e residentes no Brooklyn / Montreal. Empregando uma mistura de música pop movida por loops, doomy, blues experimental e indie rock nervoso e fraturado, a dupla passou a adolescência explorando os limites permeáveis do rock improvisado em sua cidade natal, Orlando.
Andy é guitarrista e também cantor, ele já é relativamente conhecido aqui no Brasil, principalmente pelos fãs do cantor Mac DeMarco, pois ele toca na banda do cantor e divide as guitarras com o próprio DeMarco. Tonstartssbandht acaba de lançar o belíssimo álbum “Petunia”, que saiu pela gravadora Mexican Summer (no mesmo dia que o Helado Negro lançou Far In). Eu senti uma viagem bem Surf Music Psicodélico na sonoridade deles e, confesso, adorei e já virei fã desse álbum. O Andy viajou muito nas guitarras e o resultado é delicioso, as três músicas que abrem o álbum são ótimas. O álbum começa com Pass Away, seguida de Hey Bad, que em muitos momentos me remeteu a Beach Boys, e a delirante What Has Happened e sua hipnótica guitarra, assista a versão edit, no video abaixo.
Na próxima coluna devemos trazer uma entrevista exclusiva com o Andy White, que infelizmente não deu tempo de ficar pronta para essa edição da nossa coluna, mas na próxima tem, prometemos! Enquanto isso, escuta “Petunia” e, depois conta para nós – aí nos comentários – o que achou dessa belezinha?
Santiago Córdoba y The Bauls of Bengal (Argentina/Índia)
O músico argentino Santiago Córdoba viajou até a Índia com apenas um sintetizador, alguns efeitos eletrônicos e um bombo leguero.
No estúdio Hansadhwani Studio, que é localizado na cidade de Calcutá, ele encontrou-se com o pessoal do grupo The Bauls of Bengal, uma tribo do oeste Bengali que acredita que a liberdade não se limita a gêneros ou religiões; um excelente ponto de partida para o desenvolvimento sonoro que podemos apreciar em “Doroja” e que nos introduz a um intenso e psicodélico transe. O poder da música natural, quando almas distintas se encontram e se completam pelo poder da música ancestral.
Ao longo das canções de “Doroja”, o disco reúne cantos tradicionais dos Bauls e improvisações instrumentais baseadas na mistura do ritmo local Jhumur com bombo leguero, além de outras composições realizadas em conjunto no estúdio, com a participação dos músicos indianos, guiados por Santiago em busca da sonoridade do álbum. O mix de culturas orientais e ocidentais com sonoridades ancestrais resultam numa mistura viciante: um encontro entre harmonias do folclore latinoamericano e a música experimental com texturas eletrônicas que dialogam ativamente com os ritmos e melodias da Índia. O álbum é um deleite para amantes de psicodelismo também.
“Doroja” significa portal, e nesse caso a música, os sinais e a dança eram os únicos meios de comunicação entre Santiago e seus colegas bengalies. Funcionou como um portal astral para construir o leque sonoro dessa jornada por paisagens mágicas que construíram pontes entre diferentes culturas do nosso planeta.
Confira a entrevista que fizemos com Santiago Córdoba
O músico argentino Santiago Córdoba falou conosco sobre seu novo álbum e sua viagem para a Índia, onde ele se encontrou com o The Bauls of Bengal e gravou o álbum “Doroja”.
- Santiago, aqui no Brasil você é mais conhecido por seu trabalho com a banda Violentango, que já realizou várias apresentações por aqui. Mas nesse novo trabalho você foi além, inclusive geograficamente. Quando surgiu a ideia de gravar esse álbum na Índia? E como começou e aconteceu a sua conexão com os músicos da The Bauls of Bengal?
Desde o ano 2016, quando comecei a fazer meu projeto solo procurando um espaço mais sensorial na música intrumental que tava acontecendo em mim lá naquele momento. A plataforma de decolagem que eu tinha utilizado foi a looper que me ajudou a fazer esse trabalho de capas e sensações. Nesse momento eu tinha que gerar um projeto porque iria a morar lá na Europa. Foi assim que gravei meu primeiro disco “Corso” (2016). Lá comencei a tocar solo por todo o lugar que me deixavam tocar. Uma vez, foi à feira da música “Womex” e foi lá que conheci a Amitava da Banglanatak e ele me convidou a fazer uma parceria em Calcutá com o grupo The Bauls of Bengal.
Eu estava num momento onde a música fazia meu caminho, e deixava que ela me guiasse por donde caminhar, então foi assim que eu viajei para Calcutá a experimentar essa cultura totalmente nova para mim. A comunicação com o grupo foi simplesmente quase toda musical, já que nem eles e nem eu falávamos bem o Inglês. Achei que a música mais uma vez abriu o portal de comunicação. Lá a gente só tocava, conhecíamos a cidade e jogávamos com os corpos.
- Conte um pouco mais sobre o processo de gravação do álbum. Fora a música que é universal, em que outras línguas vocês se comunicavam? Quais elementos do grupo The Bauls of Bengal você poderia destacar que foram importantes na concepção desse álbum? E onde você mais participou e como?
Depois de 20 dias na cidade, fazendo ensaios e shows, nós fomos para o estudio e ficamos lá por 02 dias.
Lembro que começamos a gravar as 03 músicas que tínhamos feito no ensaio, que eram as faixas com voz (lírica). Nese momento, eu fiquei fazendo base com o violão e algunas percussões, e deixava o vocalista fazer a melodia para ir captar a música. Eu tinha levado um Bombo Leguëro, um tambor característico da música folclórica argentina. Esse instrumento foi o que conectou as duas culturas, eu acho que porque tinha a métrica da rítmica muita parecida com a chacarera argentina, com compasso composto. Então aí nasceram as músicas instrumentais com base de bombo e mais o Dubki, que é um tambor pequeno similar ao pandeiro, mas sem os chocalhos. Também adicionaram o Dotara, que é um violãozinho pequeno com sonoridade similar a cítara, mas bem diferente, de forma que parece um cavaquinho também.
Depois eu voltei para argentina com o disco e tomei um tempo longo para trabalhar nele. Precisava ter o tempo e espaço adequado para trabalha-lo. Na pandemia, aproveitei para fazer a produção final e convidei algums músicos da Argentina e Brasil para gravar; Matias Romero fez as cordas, Guilherme Peluci (BH) vientos e Daniel Guedes (BH) fizeram a percussão. Também levei para o Rodrigo Cursach para fazer a mixagem final do disco. Porém, as vozes, o dotara e o bombo leguero foram muito importantes na concepção deste trabalho.
- “Doroja” significa portal, na sua viagem para a Índia, para conceber e gravar esse álbum. Que tipos de portais foram abertos para você? O quanto essa viagem e esse álbum o transformou e qual a mensagem que você quer transmitir com ele?
O portal foi, é e sempre será a música. A minha percepção em torno a música mudou muito. As relações eram outras, é uma cultura totalmente diferente da que eu tinha conhecido. A conexão corporal, o cheiro, as cores, tudo isso que eu senti e já ficou como meu, e isso é um sorte muito grande. Basta fechar os olhos e seguir o caminho que a música leva.
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Álbuns mais esperados: The Baggios | Tupã-Rá (04 de Novembro de 2021, Selo Toca Discos)
The Baggios une África e Nordeste brasileiro em disco solar Tupã-Rá
Existem diversas conotações para o verbo ‘iluminar’ e o The Baggios transita por algumas delas para dar vida ao quinto álbum de estúdio, Tupã-Rá (clique e faça o pré-save agora!), que chega às plataformas de streaming no dia 4 de novembro por meio do selo Toca Discos.
O disco, que traz referências ao ato de clarear inclusive no título (Tupã é o deus trovão; Rá é o deus sol), traz contemplações e reflexões sobre como o homem se relaciona com o espaço/tempo em meio à abordagens e sonoridades vibrantes, positivas e dançantes.
Tupã-Rá encerra com festa e alegria a trilogia que se iniciou com Brutown (2016) e transitou pelo Vulcão (2018), terceiro e quarto disco, respectivamente na sólida discografia de 17 anos de carreira do The Baggios – e dois discos que levaram a banda a ser indicada ao Grammy Latino.
Enquanto em Brutown o The Baggios trazia revoltas e angústias de um cenário urbano tomado pelo caos sociopolítico (reflexo de um Brasil em frangalhos com o impeachment de Dilma Rousseff, a tragédia de Brumadinho, por exemplo), o disco, seguinte, Vulcão, representava a fuga para o campo em busca de autoconhecimento e paz por meio de caminhos menos conturbados.
Nesta nova obra, gravada entre março e julho deste ano nos estúdios Maca Records e Peixú Estúdio (ambos em Sergipe), e produzida pelo vocalista/guitarrista Julio Andrade, a banda compartilha os frutos colhidos das imersões e reflexões daqueles tempos.
Tupã-Rá traz 12 faixas que oferecem mensagens positivas, de ode à coletividade, da alegria em festejar entre amigos, ser resiliente com esperança e fala em acreditar nas mudanças em dias ainda tão repletos de desafios, preconceitos e ganâncias.
Dentre as faixas, ‘Digaê’ é a primeira música 100% composta à distância pelo The Baggios, com contribuição de todos os músicos. A canção é um abraço de conforto no amigo, uma mensagem de força e preocupação para as pessoas queridas.
É, ainda, um álbum com participações emblemáticas. Tem Siba em ‘Baggios encontra Siba’ e Chico César e Kátia de França em ‘Barra Pesada’.
O álbum ‘solar’ e com uma latente maturidade de um The Baggios há anos já enraizado na nova safra criativa e talentosa da música nacional, também se legitima pelas influências de sonoridades africanas (afrobeat e música da Etiópia) e nordestinas, misturadas ao vigoroso blues rock com brasilidades executado por Julio Andrade na companha de Gabriel Perninha (bateria) e Rafael Ramos (teclados).
A citada – e swingada – Chegança, com referências à música tradicional da Etiópia, é inspirada em uma manifestação popular de São Cristóvão, cuja dança representa o embate entre os mouros, vindo do norte da África, e cristãos que estavam no Nordeste brasileiro.
Outra música chave de Tupã-Rá é Espelho Negro, que traz em sua sonoridade algo até então inédito na música do Baggios: o samba. Na parte lírica, junto à canção Barra Pesada (veja o vídeo), são os momentos mais reflexivos e politizados do álbum. Criticam o preconceito e a ganância, dois problemas da (des)estrutura da sociedade brasileira.
São dois momentos bem delineados em Tupã-Rá, como um Lado A e Lado B. Na primeira parte, que começa em ‘Chegança’ e segue até ‘Clareia Trevas’, o The Baggios ilustra tudo aquilo que absorveu e refletiu nos últimos anos sobre o que é estar vivo e como estar em constante evolução espiritual e mental no mundo.
Do outro lado, de ‘Baggios encontra Siba’ até Sun-Rá, o momento é de sentir as vibrações positivas e mexer o corpo, com músicas dançantes, que exaltam sentimentos brilhantes e coloridos, além de resgatar o passado por meio de lembranças afetivas.
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Últimas Radiações
Sturle Dagsland, da Noruega, quer tocar no Brasil!
O músico norueguês Sturle Dagsland lançou um dos álbuns mais estranhos e legais de 2021, o seu primeiro trabalho autoral, “Kusanagi” chamou a atenção de muita gente e sites grandes falaram maravilhas sobre o trabalho de Sturle Dagsland e sua inconfudível e inigualável voz. Em shows, Sturle se apresenta sempre acompanhado do seu irmão Sjur Dagsland, que é multi-instrumentista e também produtor.
Eles já se apresentaram no Brasil, foi em 2019, durante a última edição presencial da SIM São Paulo (que volta em versão light ainda em 2021) e agora estão loucos para voltar ao nosso país e realizar mais shows. A banda já tem o apoio do Governo Norueguês e uma certa facilidade para viajar, pois o Governo de lá (diferentemente do nosso fracassado Presidente) apóia e incentiva financeiramente para que os artistas viagem pelo mundo apresentando seus trabalhos e, consequentemente, a música e cultura contemporânea da Noruega. Confiram abaixo algumas críticas que saíram sobre o trabalho de Sturle Dagsland:
“A estreia de Sturle Dagsland é um sonho repleto de belo terror e majestade surreal” – NPR
“Simultaneamente lindo, aterrorizante e estimulante, o que vale para este disco surpreendente como um todo. Parece mais feitiçaria do que composição” – MOJO
“Sturle Dagsland é a banda que tira o fôlego, desafiando as convenções e redefinindo seus limites. Uma paisagem de sonho pulsante e espiritual de uma obra de arte autônoma” – Louder Than War
“Pop ambiente impressionante” – Brooklyn Vegan
“O artista pop mais interessante da Noruega” – Der Spiegel
Novo EP do Post-Modern Connection
O incrível grupo canadense Post-Modern Connection acaba de lançar o seu primeiro e completamente perfeito EP “Clustered Umbrella” (2021, Before Sunrise Records). São cinco músicas que se encaixam perfeitamente e apresentam um grupo focado em atingir novos fãs ao redor do mundo, principalmente no Brasil. O nosso editor Jota Wagner também falou do novo EP deles, nas dicas de melhores lançamentos, confira aqui.
Atalhos anuncia contrato com gravadora espanhola Costa Futuro
A banda Atalhos anunciou recentemente um parceria com o selo musical Costa Futuro, de Barcelona, que já lançou os trabalhos de artistas como Isla de Caras, Tagua Tagua, Mula, Lucía Tacchetti, Los Siberianos, entre outros artistas.
A banda já soltou o primeiro single pelo selo Costa Futuro. É uma releitura do sucesso “A Tentação do Fracasso” que ganhou um novo remix feito pelo artista Películas Geniales, uma das sensações da nova cena indie do México (já falamos dele nas colunas passadas). E o video você pode ver logo abaixo. A banda ainda tem mais um lançamento inédito para soltar em 2021 e o novo álbum “A Tentação do Fracasso” chega no começo de 2022, também pelo selo Costa Futuro.
“La Tentación del Fracaso” – Videoclipe
Realización por Frilans
Dirección: Julio Horta
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Playlist | PISA MACIO (The Baggios)
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Dinosaur Jr
Emptiness at the Sinclair é um disco ao vivo do Dinosaur Jr que saiu ontem (29/10). Vem com 16 músicas, a maioria delas está no álbum mais recente, Sweep it into Space. O resumo da gravação é: um show sem público, gravado no The Sinclair, em Boston, transmitido online. Mas é Dinosaur Jr e o barulho come do mesmo jeito!
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Câmbio. Desligo!