Damon Albarn Foto: Reprodução

Saiba como é o show solo de Damon Albarn (Gorillaz), que volta ao Brasil no Africa Express

Jota Wagner
Por Jota Wagner

Gênio responsável por Blur e Gorillaz é uma das atrações da primeira edição brasileira do festival

Nem de longe, o novo hiato do Blur — grupo que fez seu último show em dezembro, na Argentina — representa agenda livre para o frontman Damon Albarn. Além de excursionar com o Gorillaz, banda que segue lançando um álbum depois do outro, o inglês também colabora em diversos outros projetos, e já tem dois discos solo lançados: Everyday Robots, de 2014, e The Nearer the Fountain, More Pure the Stream Flows, lançado em 2021.

E é com este show solo que Damon vem mais uma vez ao Brasil, para participar da primeira edição no país do Africa Express, uma marca mundial de festivais com mais de 20 anos, cuja proposta é unir artistas africanos, afrodescendentes e europeus no mesmo evento.

Mas como rola este show solo, tão desconhecido ainda do grande público?

Bem, para começar, já avisamos que ele toca, sim, canções do Blur. Principalmente as baladinhas, já que o show é centrado na performance de piano de Albarn.

O tempo todo sentado em frente ao seu instrumento, o artista é acompanhado de banda e quarteto de cordas, mas em vários números, se apreenta sozinho, o que faz de seu show solo um espetáculo para ouvir quietinho, prestando atenção — bem distante da catarse dos shows do Gorillaz e do Blur.

E são nestes momentos, mais limpos, em que nos lembramos o quanto o cara toca piano, e também de quão lírica é sua voz.

Além de Damon Albarn, o primeiro Africa Express no Brasil recebe BadsistaHak BakerImarhanJupiter & OkwessLuedji LunaMoonchild SanellyNick Zinner (Yeah Yeah Yeahs) e Vhoor.

O festival rola logo no dia 23 de fevereiro, uma sexta-feira, no Parque do Ibirapuera, em São Paulo. Já dá para correr atrás do seu ingresso, através deste link. A inteira custa 550 reais.

Jota Wagner

Jota Wagner escreve, discoteca e faz festas no Brasil e Europa desde o começo da década de 90. Atualmente é repórter especial de cultura no Music Non Stop e produtor cultural na Agência 55. Contribuiu, usando os ouvidos, os pés ou as mãos, com a aurora da música eletrônica brasileira.

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