Foto: DivulgaçãoExclusivo: Vintage Culture revela detalhes sobre primeiro álbum de estúdio
Promised Land será lançado em 24 de maio
Atemporalidade, maturidade, versatilidade e evolução, mas sem deixar de lado a sua fase mais pop. É sob essas premissas que Vintage Culture irá basear seu primeiro álbum de estúdio, Promised Land, previsto para o dia 24 de maio.
Na última sexta-feira, 19, o DJ anunciou a chegada do disco, com direito a single de aperitivo: a groovada e houseira Weak, em parceria com o cantor e compositor britânico Maverick Sabre e o DJ e produtor alemão baseado nos Estados Unidos, Tom Breu. Agora, em contato com o Music Non Stop, o astro brasileiro revelou mais detalhes sobre seu primeiro full lenght.
“O Promised Land é um álbum que mostra toda a experiência que eu tive nesses anos de pandemia, trancado em casa, de tours depois da pandemia e de pesquisa musical. É engraçado como tem músicas que foram feitas há quatro anos e tão soando atuais até agora, o que eu acho um ótimo sinal”, declarou.
Vintage passou por uma transformação estética significativa nesse período, tornando seu som mais maduro, robusto e conceitual, chegando a ser reconhecido por pares como Gui Boratto, ANNA, Bob Moses, Fideles, ARTBAT, Elderbrook e Solardo, e selos como a Defected, instituição maior da house music global. Essa transformação, sem dúvida nenhuma, se fará presente na obra, mas ele garante que não deixará o “antigo” Vintage Culture que conquistou o Brasil de lado.
“Vocês podem esperar por um amadurecimento musical, mas sem esquecer o que eu fiz desde o meu começo. Nesse álbum, eu tento preencher todos os lados do Vintage Culture, porque eu gosto de música eletrônica, não de um estilo em si. Tem um pouco de house music, tem melódico, tem indie, tem músicas sem batidas… É uma jornada musical evoluída por tudo o que eu já fiz.”
Além disso, o sul-mato-grossense de Mundo Novo bate na tecla da atemporalidade, contraposta à efemeridade com que enxerga grande parte da indústria da música eletrônica no momento.
“Criando um álbum, quero fazer algo ao contrário do que tá acontecendo na indústria. Porque hoje a gente tem singles, aí você lança um single e daqui a um mês ele está defasado, já tem dez outros. A minha ideia é criar uma coisa timeless. Por isso que a gente vai fazer vinil, CDs, uma coisa palpável pros fãs. Algo que seja único, e que as pessoas possam levar pra vida inteira”, concluiu.
