Foto: DivulgaçãoOlimpíadas: 5 países para inspirar o Brasil na escolha dos uniformes para 2028
Mongólia, Haiti, Canadá, Estados Unidos e Espanha deitaram na confecção de seus trajes para os Jogos Olímpicos de 2024
O Comitê Olímpico Brasileiro está sendo banhado por uma enxurrada de críticas em relação aos uniformes cerimoniais das equipes para as Olimpíadas de Paris, confeccionados pela Riachuelo. A ex-jogadora de vôlei Márcia Fu detonou geral, chamando o modelo de “horrível”. A popstar Anitta não deixou por menos. Declarou que o uniforme “representa exatamente como um atleta é tratado no Brasil”.
Os uniformes que serão usados pela delegação brasileira. Foto: Reprodução
Definitivamente, a beca que os esportistas brasileiros precisarão usar é um ode ao conservadorismo. E a bronca não parou só no mau gosto fashion. Teve atleta que recebeu numeração errada, outros em quantidade insuficiente e muita gente criticou a entrega dos uniformes em sacos.
O Presidente do COB, Paulo Wanderley, correu para rebater as críticas e declarou que estamos falando das Olimpíadas, “e não da Paris Fashion Week“. A fala é de uma miopia publicitária descomunal. A capital francesa é a Meca da moda, um gancho para arrasar nos uniformes. Além disso, a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos é um dos eventos televisivos mais assistidos no mundo, uma oportunidade perfeita para transmitir uma imagem de criatividade, valores e, também, do poder da indústria da moda de um determinado país.
Detalhes que não passaram despercebidos por diversos comitês olímpicos, que trataram de fechar parcerias com estilistas de renome como Rauph Laren (EUA) e Emporio Armani (ITA). Países como a Mongólia estão bombando nas redes sociais justamente pela beleza de seus uniformes.
Para inspirar o COB e evitar um novo mico nos jogos de 2028, em Los Angeles, o Music Non Stop preparou seu ranking dos mais belos uniformes e trajes cerimoniais que serão apresentados na abertura, nesta sexta-feira (26), às 14:30. Pela primeira vez na história, o evento acontecerá fora de um estádio. A cerimônia rolará no rio Sena, em Paris.
Mongólia
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As Olimpíadas mal começaram e já tem país com medalha de ouro na moda. A Mongólia é assunto entre todos os fãs do esporte, graças ao belíssimo uniforme cerimonial divulgado pelo país e que já se tornou viral. O traje, inspirado na tradição e no folclore do país, foi costurado de forma artesanal, levando, cada um, “dezenas de horas para ser confeccionado”, segundo os estilistas responsáveis pela roupa, Michel & Amazonka.
Haiti
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Em um lindo exemplo de como usar a repercussão das Olimpíadas a favor de seu país, o Haiti se uniu à estilista Stella Jean e ao pintor Philippe Dodard, que se inspiraram em uma pintura tradicional do país chamada Passage, de Préfète Duffaut, para a confecção das peças. “Eu acredito que estes atletas já ganharam a medalha mais importante, que é a sua presença em Paris. A categoria que venceram? Sustentabilidade”, contou Jean ao comentar sobre qual mensagem a equipe quis transmitir com seus uniformes.
Canadá
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O comitê canadense fechou uma parceria com a marca nacional Lululemon para a confecção e design dos seus uniformes, idênticos para as equipes olímpicas e paraolímpicas. O resultado também chamou a atenção dos especialistas em moda, por aliar estilo e conforto. A grife chamou a estampa de “tapeçaria do orgulho”, retratando dez animais que representam cada província do Canadá.
Estados Unidos
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O exemplo americano, criado por Ralph Lauren, é de como usar seu uniforme para transmitir exatamente a mensagem que o país deseja: poder, tecnologia, força e orgulho estadunidenses. O modelo passa longe de um ícone da beleza fashion, mas é fortíssimo na imagem. Lembrando astronautas, os trajes passam a imagem de uma equipe imbatível, tecnológica e orgulhosa.
Espanha
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As cores, o calor e a descontração latina do povo espanhol estão presentes no uniforme bolado em parceria com a Joma, marca esportiva fundada em 1965, na região de Toledo. O design é inspirado na flor do craveiro, importantíssima na cultura folclórica espanhola.
