The Lumineers: banda celebra 10 anos do primeiro álbum com inovação estética na cena de folk rock
The Lumineers chega aos dez anos de seu primeiro álbum com indicações ao Grammy e uma renovação do folk rock
The Lumineers é uma banda de música folk rock de Denver, nos Estados Unidos. Desde o lançamento de seu primeiro álbum, que já completou 10 anos, eles já foram indicados ao Grammy e tiveram algumas músicas no topo das paradas. Fazendo canções em um gênero musical pouco popular, o grupo se destaca no mercado fonográfico trazendo uma visão artística única, que encanta fãs e provoca a reflexão. Além disso, a banda se consolida cada vez mais com sua abordagem e estética, criando videoclipes com produções cinematográficas e histórias cativantes, unindo o visual ao seu repertório musical. Confira mais detalhes sobre a banda e como sua arte se inova a cada lançamento.
Atualmente, o grupo é formado por Wesley Schultz, vocal principal, e Jeremiah Fraites, vocal de apoio, que juntos compõem todas as canções e também tocam diversos instrumentos, como violão, piano, teclado, percussão, bateria e muitos outros. A banda também já teve como membro Neyla Pekarek, que atuava como vocalista de apoio e violoncelista, mas que decidiu sair do grupo em 2018.
No seu álbum de estreia, “The Lumineers” (2012), eles se apresentam com um folk mais alegre e divertido, e conseguiram emplacar a música “Ho Hey”, que atingiu a posição número 3 da Billboard Hot 100, a parada de músicas mais tocadas dos Estados Unidos, e foram indicados ao Grammy de 2013 para os prêmios de “Artista Revelação” e “Melhor Álbum Americano”.
Além de um talento nato para a música folk rock, os músicos também possuem uma visão artística intrigante e incomum. Para acompanhar o lançamento de seus álbuns, eles costumam gravar videoclipes com histórias que se conectam entre si, formando uma verdadeira produção cinematográfica, apesar de nem sempre a conexão ficar clara para os fãs.
No segundo álbum, “Cleopatra” (2016), por exemplo, o grupo lançou clipes para 4 músicas do disco, sendo elas “Ophelia”, “Cleopatra”, “Sleep on the Floor” e “Angela”, em ordem aleatória. Um pouco mais de um ano depois do lançamento do álbum, em 27 de abril de 2017, foi disponibilizado em sua conta no YouTube o vídeo “The Ballad of Cleopatra”, que interliga cada um dos clipes em modelo de um curta. A personagem fictícia chamada Cleopatra é o centro dessa história, refletindo sobre como seriam os rumos de sua vida caso tivesse tomado escolhas diferentes.
Uma proposta semelhante se repete no terceiro álbum do grupo, “III” (2019). Aqui, o álbum inteiro conta uma história, e para ilustrar a narrativa criada com as canções, a banda lançou 10 clipes, que juntos contabilizam 40 minutos de vídeo. O enredo é separado em três partes, centrado em três membros diferentes da família Sparks, que lida com problemas de vício e como seus traumas afetam uns aos outros. Os personagens centrais são Gloria, a mãe da família, Jason, seu filho, e Jimmy, filho de Jason e neto de Gloria.
Já no quarto álbum, “Brightside” (2022), lançado em janeiro, a faixa título e single principal possui um belíssimo vídeo que homenageia o amor. Segundo Schultz, nenhum ator foi contratado para a gravação, e todas as pessoas que fazem parte do clipe são reais. A intenção dos artistas era mostrar o amor sob lentes diferentes, independentemente de etnia, orientação sexual ou idade. Essa é uma mensagem muito importante de ser compartilhada e pode até mesmo te inspirar a comprar um presente de Dia dos Namorados.
Infelizmente, não sabemos quais são os planos da banda, mas conhecendo a trajetória de sua carreira, com certeza, podemos esperar por mais músicas e vídeos icônicos, que mostram seu olhar e estética através de histórias fascinantes.