Só Track Boa Festival começa nesta sexta-feira, em São Paulo
Tomando conta do feed de notícias nas redes sociais, a Só Track Boa inicia hoje (14) sua jornada de dois dias em São Paulo. A marca, que surgiu de uma comunidade no Facebook, tomou proporções gigantescas. Poderosa nas redes sociais, ela reúne, atualmente, cerca de 925 mil seguidores no Instagram, o que a faz a maior no nicho da música eletrônica no Brasil. Tal engajamento se reflete na entrega que o time da Entourage Live, produtora do evento, promete dar aos fãs, anunciando “a maior edição” de todas em 2024.
De fato, o festival busca, cada vez mais, equilibrar o investimento (que triplicou com relação ao ano passado) entre line-up e experiências. Em visita técnica e palestra realizada na quinta-feira (13), Marcelo Madueño, o Madu, sócio e Diretor de Produção de Eventos da Entourage, conta que a marca cada vez mais agrega elementos brasileiros em seu escopo. Apelidada de Brazilian Flavour (sabor brasileiro), a identidade visual deste ano incorpora figuras marcantes da cultura do país, como guaraná, açaí e vitória-régia, presentes em diversas peças de divulgação e decoração, tanto online quanto offline.
Isso se reflete também na curadoria artística. “O Festival Só Track Boa é formado por cerca de 80% de nomes nacionais no line-up. É uma questão de posicionamento”, conta. Ao total, são mais de 50 artistas em três palcos numa área de festival que contempla cem mil metros quadrados, no estacionamento da Neo Química Arena, estádio do Corinthians, na Zona Leste da cidade. E de experiências e ativações, incontáveis.
Tem tatuagem (alguns desenhos gratuitos), área de massagem e escola de DJs para o público geral, e algumas regalias a mais para a turma da área VIP, como salão de beleza e estação de carregamento de celular. Mas algo inovador é a presença da plataforma de eSports, Player1, numa parceria que criou a Only Good Games, espaço gamer dentro do festival que contará com experiências em realidade virtual, simuladores oficiais da Stock Car, PlayStation e mais.
Somando 300 mil pessoas em eventos em 2022 e 2023, somente neste ano espera-se 70 mil participantes na edição paulista do festival. Sobre a expansão da marca para um público diverso, Madu explica: “Você consegue atingir essas coisas pensando numa estratégia multicanal, mas precisa entender seu público, quem eles são e onde eles estão mais presentes, e desenvolver as coisas nesses espaços”.
O festival abriga três palcos em 2024: o Never Stop Dancing, com capacidade para 25 mil pessoas e uma digníssima estrutura de som e luzes; o Oca, em formato circular, 360 graus, para cerca de 12 mil pessoas; e o LuvLab, que promete ser uma espécie de laboratório de sons que abrangem outros gêneros musicais, e por onde aproximadamente cinco mil pessoas passarão.
Com todo o sucesso da marca nesses sete anos em que está à frente da produção de eventos, Madueño percebeu uma deficiência no mercado geral: a estagnação das metodologias e, muitas vezes, a falta dela. Ver a falta de profissionais capacitados foi a deixa para Marcelo desenvolver um curso de especialização chamado QA PRO, que traz conhecimento técnico, estratégico e metodológico para melhorar as experiências e otimizar custos e lucros do setor.
Formado em Administração de Empresas pela Fundação Getulio Vargas com especialização em Finanças Corporativas, Estratégia Empresarial e MBA pela FGV em Gerenciamento de Projetos, ele estruturou um curso de 20 horas de duração, com seis módulos, passando por visão estratégia de oportunidades, guia PMBOK (Project Management Body of Knowledge) adaptado para produtores de eventos, planejamento e estruturação de escopo, gerenciamento de tempo e custos e captação de recursos, entre outros. Você pode encontrar mais informações no site oficial.