music non stop

Assim como Shakira, veja outros 10 artistas que ganharam estátua onde nasceram

Estátuas

Foto: Reprodução/Instagram

Esqueça grandes imperadores, ídolos religiosos ou figuras históricas: o povo da música também é chegado num monumento

A raça humana é chegada em uma estátua desde os primórdios da civilização. Faraós, imperadores, deuses, políticos e generais, todo mundo ganhava (ou mandava fazer, para si) uma estátua ou busto para botar em algum ponto estratégico da cidade. A ideia é eternizar a imagem e o valor histórico do homenageado, mantendo vivo o ideal representado pela personagem petrificada.

Não à toa, uma das sete maravilhas do mundo antigo era o Colosso de Rodes, uma gigantesca estátua em homenagem a Hélios, o deus-titã do sol, com 33 metros. A estátua gigante não resistiu a um terremoto, e hoje existe só nos livros de história.

Shakira ganhou recentemente uma para chamar de sua. A “Shakirona” tem 6,5 metros de altura, “colossal” como sua importância para a cidade de Barranquila, onde nasceu, na Colômbia.

Mas a grande diva colombiana não foi a primeira artista pop a ganhar uma estátua. E nem será a última, dada a tremenda repercussão que a notícia da sua inauguração teve em todo o mundo. O departamento de previsão de futuro aqui da redação crava que muitas estátuas (e cada vez maiores) serão inauguradas mundo afora nos próximos anos.

Veja outras dez grandes homenagens feitas a músicos em suas respectivas terras.

Let’s spend the night forever

Imagem: Reprodução/Instagram

Mick Jagger e Keith Richards, dos Rolling Stones, ganharam estátuas em Dartfort, perto da estação de trem onde eles perambulavam no começo dos anos 60, quando ainda sonhavam em ser estrelas do rock.

As peças de bronze mostram os dois em um palco, Richards com sua guitarra e Jagger em uma de suas tradicionais posições enquanto canta.

Soul Rebel, três vezes

Estátua de Bob Marley em Kingston, Jamaica. Foto: Kent Macelwee/Reprodução

Para ratificar o quão importante Bob Marley foi para a música mundial, o rei do reggae não tem um estátua em sua homenagem, mas três!

Em Kingston, na Jamaica, um memorial foi levantado em agradencimento à obra do jamaicano mais célebre do mundo, e responsável pela propagação do reggae entre “tribos” de todo o planeta.

Uma segunda estátua que homenageia o ídolo foi erguida na Etiópia, na cidade de Géria. O país africano é o berço da cultura rastafari, muitas vezes citada na obra de Bob. Londres, a mais regueira das capitais mundiais, não ficou de fora. A estátua do mestre fica na Jamaica Street.

Uma pedrinha e um violão

Imagem: Reprodução/Prefeitura de Sevierville

A cantora folk, ídolo americano, Dolly Parton, está eternizada em Sevierville, sua cidade natal, sentadinha em uma pedra, de posse de seu violão.

Sevierville vive turisticamente como o lar de Dolly Parton,  a ponto de ter um parque temático chamado de Dollywood. A estátua da cantora foi inaugurada em 1987, praticamente junto com o parque, que fica pertinho.

Exagerado?

imagem: Riotur

Jogado aos seus pés, deitadão em um banco no Leblon, bairro em que cresceu, está Cazuza. A estátua foi inaugurada em 2017, no dia mundial de combate à AIDS (1 de fevereiro) e, claro, gerou polêmica na internet. As reclamações flutuaram desde o preço da obra, avaliada em 20 mil reais, e seu senso estético, considerada “feia” por alguns.

Ranzinzas à parte, Cazuza é a maior figura cultural vinda do bairro nobre do Rio do Janelo e merece, sim, sua lombra eterna em um banco do Leblon. Mas não sem viver as agruras do Rio de Janeiro. Seus óculos foram roubados, logo após a inauguração do monumento.

Eternizado em um lugar que odiava

imagem: reprodução Instagram

Quando celebraria 47 anos de idade, Kurt Cobain foi “presenteado” com uma estátua de quatro metros na cidade onde nasceu, Aberdeen, nos Estados Unidos. Por lá, o dia 20 de fevereiro também virou o Kurt Cobain Day.

O artista plástico Randi Hubbard terminou a escultura em concreto e a ofereceu à cidade, que recusou. A peça ficou em seu estúdio e virou ponto de peregrinação para fãs do Nirvana. Quando ficou sabendo do caso, a prefeitura resolveu mudar de ideia e fixou o monumento na Young Street, em um local renomeado para Kurt Cobain Memorial Park.

O curioso é que Cobain não morria de amores pela cidade natal. O oposto disso. Talvez por isso tenha sido eternizado chorando.

Becoming

Elvis Presley “Becoming”, em Tupelo, Estados Unidos. Foto: Elvis Presley Birthplace/Reprodução

Celebrado como o rei do rock’n’roll, natural que Elvis Presley tivesse não só uma, mas diversas estátuas construídas em sua homenagem ao redor do mundo. Aqui, destacamos a chamada “Becoming”, escultura curiosa que retrata a transformação do artista, de um jovem garoto com um violão à lenda da música que virou.

Construída por Michiel VanderSommen, a obra foi inaugurada em 2015 na cidade natal do músico: Tupelo, Mississippi.

Garoto de Ipanema

Tom Jobim eternizado no seu Rio de Janeiro. Foto: Reprodução/Internet

Nascido no bairro da Tijuca, compositor de Garota de Ipanema e um dos nomes mais importantes da música carioca, Tom Jobim, evidentemente, teria que ser eternizado na Cidade Maravilhosa, como foi, nesta obra de arte ao ar livre na orla da Praia de Ipanema, em 2014.

Descansando no “quintal de casa”

Monumento em homenagem a Adoniran Barbosa, em Valinhos/SP.

Um dos maiores sambistas brasileiros de todos os tempos, Adoniran Barbosa foi imortalizado na sua Valinhos, cidade que faz parte da Região Metropolitana de Campinas, em São Paulo.

Matando o tempo para sempre

Estátua de Édith Piaf, em Paris. Foto: Sortiraparis/Reprodução

Parte menos atrativa turisticamente de Paris, o leste da capital francesa já foi a casa da célebre cantora e compositora Édith Piaf. Segundo o Glamourama, um dos quarteirões da região virou a Place Édith Piaf, em 2003, com direito a estátua de bronze assinada por Lisbeth Delisle, no lugar exato onde a artista costumava ficar sentada em um banco matando tempo.

Violonista na praça

Monumento em homenagem a Baden Powell em Varre-Sai/RJ. Foto: Prefeitura de Varre-Sai/Reprodução

Pra fechar, trazemos outra homenagem recente, realizada também em 2023. No dia 26 de setembro, data que marcou os 23 anos da morte de Baden Powell, Varre-Sai, no Rio de Janeiro, homenageou o icônico violonista, que nasceu na cidade, em agosto de 1937. A honraria foi consolidada na Praça Antônio Camilo de Oliveira.

Sair da versão mobile