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Romário lista funk e hip-hop como motivos para ter voltado ao Brasil no auge da carreira
Baixinho causou rebuliço quando deixou o Barcelona para jogar pelo Flamengo, em 1995
Hoje senador pelo Rio de Janeiro, Romário já foi um gênio da pequena área, famoso pela sua habilidade, bom posicionamento e faro de artilheiro. Sempre polêmico, causou rebuliço em 1995, quando, no auge da carreira, campeão do mundo com a Seleção Brasileira e eleito melhor jogador do mundo pela FIFA, abriu mão da grana e do status que tinha no Barcelona para voltar a jogar no Brasil, pelo Flamengo — algo ainda mais impensável nos dias de hoje, mas que também chocou o mundo da bola à época.
Em um trecho disponibilizado recentemente da sua entrevista ao The Players’ Tribune [via Tenho Mais Discos Que Amigos!], gravada em 2022, o Baixinho explicou que preferiu “ser feliz do que rico” [embora, ainda assim, tivesse o melhor contrato do futebol brasileiro naquele momento], e listou alguns dos elementos que o faziam mais feliz na terra natal, incluindo a música.
“No Rio, eu ficaria perto dos meus pais, do meu irmão, dos meus filhos, dos meus amigos, minha praia, meu funk, meu hip-hop, meu sol, minha Barra da Tijuca… Sei que minha decisão pareceu estranha para os outros, mas, para mim, foi o melhor que poderia acontecer”, revelou, admitindo que faria tudo novamente.
No novo trecho disponibilizado pelo portal, Romário ainda falou de como sua experiência prévia na Europa também o ajudou na escola — “sofri lá atrás [quando morou na Holanda] pra ter essa possibilidade de não sofrer de novo” — e de como seu “marrentismo” o prejudicou na carreira.
Rap dos Bad Boys
Como o Music Non Stop te mostrou em novembro, Romário também já deu cancha na música. Em 1995, justamente na época em que voltou a jogar no Brasil, gravou o impagável Rap dos Bad Boys ao lado de Edmundo, que, na verdade, era um funk/miami bass contra a violência.
Sim, Romário e Edmundo juntos criaram uma música contra a violência. O Brasil, como dizem, não é para amadores!
Relembre a pérola:
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