MASP oferece quintas-feiras gratuitas até o final de fevereiro
Ótima oportunidade para revisitar (ou conhecer) um dos museus mais completos do Brasil
Destino turístico e baita patrimônio cultural e arquitetônico paulistano, o MASP, Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand, ainda não é conhecido por muita gente que vive na capital.
Aproveitando o modo verão, o museu resolveu liberar as quintas-feiras gratuitas para trazer gente nova para suas galerias, repletas de obras fundamentais de diversos artistas brasileiros e internacionais, como Portinari, Van Gogh, Cézzane, Monet, Tarsila do Amaral e muito mais. Todas belamente expostas no retângulo suspenso mais imponente da cidade, projetado por Lina Bô Bardi.
O Brasil ainda está correndo atrás do mundo no que diz respeito à valorização de seus museus. Fora da pequena bolha da elite brasileira, muita gente ainda não compreende o tamanho da transformação causada por quem passeia por eles, deixando o tempo lá fora e experimentando a visão de mundo vinda diretamente de dentro da mente de um artista.
Oferecendo mais um dia livre para visitação (as terças-feiras são sempre gratuitas, como em diversos outros museus ao redor do mundo), o MASP dá um passo na democratização de seu acesso, além de oferecer um refúgio para a loucura da cidade em um dia de semana, ainda mais no verão.
Mesmo gratuitamente, é preciso retirar o ingresso para visita no site oficial.
A ação é pontual, mas não é única. Instituições públicas, ONGS e projetos sociais podem entrar em contato com a fundação e descolar ingressos para aquela excursão básica. Idosos também não pagam ingresso, bem como deficientes com seus acompanhantes.
A História do MASP
O Museu de Arte de São Paulo Assis Chateubriand foi fundado em 1947 pelo empresário e jornalista que, mais tarde, teria seu nome adicionado a ele. Seu projeto, com um vão de 70 metros, é um dos exemplos em São Paulo da chamada arquitetura brutalista, na moda hoje em posts nas redes sociais.
Localizado no número 1578 da Avenida Paulista, o MASP cuida do maior acervo de arte ocidental da América Latina. Entre pinturas, esculturas, fotografias e até roupas, sua coleção ultrapassa dez mil peças.