Foto: Fernando Sigma/Divulgação

Com Criolo e grandes nomes do rap e da música eletrônica, inner multi.art volta a SP

22 de agosto de 2024

Minifestival produzido pelo DJ Dre Guazzelli chega a sua 21ª edição depois de hiato de dois anos

Em sua 21ª edição, a inner multi.art comemora seus 19 anos nesta sexta (23), na Fabriketa, em São Paulo. São 15 horas de evento com uma experiência que contempla diversas esferas da arte, como música, fotografia, artes plásticas, manifestações criativas, cenografia imersiva, performances, videoarte, grafite, tatuagem, sustentabilidade e moda.

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Dre Guazzelli, um dos heads do minifestival, contou ao Music Non Stop que, após um hiato de dois anos, esta será a edição mais especial: “A inner tem sempre o hábito de reunir amigos antigos, pessoas que frequentaram assiduamente nossas edições e não necessariamente saem para festas todos os finais de semana”.

“O evento nasceu em 2005, e sempre teve como foco unir estilos de músicas, amigos, diferentes tipos de artistas — não apenas DJs e bandas, como performers, artistas circenses, grafiteiros, artistas plásticos, cenógrafos e tecnologia!”, completa.

Nessas quase duas décadas, o evento já reuniu mais de 50 mil pessoas. Foram 60 artistas digitais e VJs, mais de 120 artistas urbanos e grafiteiros, mais de 120 cenógrafos, mais de 160 fotógrafos, mais de 200 artistas circenses e mais de 300 músicos e DJs, e toneladas de lixo recicladas. Inclusive, um dos propósitos do projeto é levar consciência através do entretenimento, divertindo e estimulando o público.

Foto: @sigmaffotografia/Divulgação

O line-up conta com artistas de diferentes esferas, misturando música eletrônica e hip-hop com apresentações de Criolo, Lost Desert (Bélgica), dOP (França), Dre Guazzelli, Caio & Kallel, Drelirium, From House to Disco, Curol, Rodrigo Thomaz, Tamenpi, DJ $ophia, DJ Zegon, Untold Stories e mais.

“São artistas que geralmente gostamos e ainda não vimos tocar. Já trouxemos Rampa e &Me, por exemplo, em 2017. Amigos que tocam também fazem parte da escolha e DJs em ascensão, que não necessariamente já sejam conhecidos, também entram na programação — além de shows para a pista de hip-hop, como o Criolo”, complementa.

Numa noite de interações tecnológicas e alto nível musical, o evento conta com impacto visual, sonoro e interativo. Para Guazzelli, a essência é criar um evento lúdico e instigante, que proporciona o encontro e conexão de diferentes formas de artes.