Brasil X Argentina Tabelinha, disco gravado por Pelé e Elis Regina. Foto: Reprodução/Internet

Brasil X Argentina: 10 jogadores das seleções que se arriscaram na música

Flávio Lerner
Por Flávio Lerner

Às vésperas de mais um superclássico entre Brasil X Argentina, elencamos jogadores de futebol de ambas as seleções que tenham se aventurado no meio musical

Sim, hoje é dia de um dos maiores clássicos do futebol mundial: Brasil e Argentina se enfrentam pelas Eliminatórias da Copa de 2026, no icônico Maracanã, a partir das 21h30 desta noite de terça — no que será o provável último jogo de Lionel Messi no nosso país.

Mas aqui no Music Non Stop, importa menos o duelo tático entre o campeão da Libertadores, Fernando Diniz, e o Campeão do Mundo, Lionel Scaloni, e mais o duelo musical.

Elencamos 10 jogadores — seis do Brasil, quatro da Argentina —, que necessariamente tenham passado por suas respectivas seleções nacionais, e que tenham se arriscado, em algum momento da vida, na carreira musical.

E aí, quem vence essa peleja?

Brasil

Pelé

Além de maior jogador de todos os tempos, Pelé também achou tempo pra curtir umas de cantor [e também de ator, mas isso é outra história…]. Em praticamente todos os seus filmes biográficos e reportagens mais profundas sobre sua vida, a paixão pela música estava presente.

E para muito além da campanha “ABC, ABC, toda criança tem que ler e escrever”, Pelé compôs mais de cem músicas e chegou a gravar com alguns dos maiores nomes da música brasileira, como Elis Regina, Roberto Carlos [o cantor, não o ex-lateral esquerdo], Gilberto Gil e Sérgio Mendes.

Romário e Edmundo

Sim, os craques mais polêmicos e endiabrados dos anos 90 gravaram juntos — antes de brigarem — o impagável Rap dos Bad Boys, em 1995, que na verdade era um funk/miami bass contra a violência [!].

Aí, mundo, sou tetracampeão.

Sou Romário bad boy, sou artilheiro do Mengão!

Sou Edmundo, bad boy de Niterói.

Fiz a festa lá no Vasco e no Palmeiras sou herói!

[…]

Lelelê ô, lelelelê ô, com bad boy no seu time,

já pode comemorar!

Somos bad boys, isso não tem nada a ver,

cante com a gente esse rap que você vai aprender!

Cantamos esse rap pra toda a rapazeada, 

futebol com violência, isso não nos leva a nada.

Vá pro baile, não arrume confusão, 

porque tem muitas gatinhas te esperando no salão!

É, não tem como ficar melhor que isso.

Ronaldinho Gaúcho

O rei do rolê aleatório certamente não podia ficar de fora desta lista. Curtindo a vida adoidado depois de pendurar as chuteiras [e antes também, claro], Ronaldinho Gaúcho já fez participações em músicas de nomes como Dennis DJ, Wesley Safadão e Jorge Vercillo.

Então, vamos beber!

Zico

Maior ídolo da história do Flamengo e um dos destaques da lendária Seleção Brasileira de 82, Zico gravou com ninguém menos que Fagner as canções Batuquê de Praia e Cantos do Rio.

Gabigol

Fechamos nossa seleção verde e amarela com a mais recente aventura futebolística na música: Gabigol, ou melhor, Lil Gabi — o nome artístico do artilheiro do Flamengo, que chegou a ser convocado algumas vezes nos últimos anos.

Em 2021, o atacante resolveu se lançar como trapper e, com direito a produção de Papatinho e colaboração com Choji, lançou a música Sei Lá.

É… sei lá…

Argentina

Maradona

Se Pelé gravava músicas, é óbvio que Maradona não poderia ficar pra trás, não é mesmo? Diego nunca chegou a gravar algo oficialmente, mas, segundo o site Univision, era muito comum vê-lo cantando na TV argentina.

Tevez

Em 2005 — curiosamente, quando jogava no Corinthians —, Carlitos Tevez gravou com a banda Piola Viago a cumbia Dejala. A dancinha é impagável.

Agüero

Sergio Leonel Agüero Del Castillo, mais conhecido como Kun Agüero — aquele mesmo centroavante que perdeu gols incríveis na Copa de 2014 [inclusive na final] — também se aventurou nas ondas musicais.

Em 2006, foi convidado pelo grupo de cumbia Los Leales para dar uma palinha na canção feita em homenagem a ele próprio: El Kun Agüero.

Burgos

Goleiro que chegou a disputar duas Copas do Mundo — 1998 e 2002 —, Germán Adrián Ramón Burgos, mais conhecido como “El Mono”, partiu para a carreira no rock depois de se aposentar, em 2004, liderando uma banda chamada Burgos y Simpatía [que depois mudou de nome para The Garb].

Flávio Lerner

https://flaviolerner.medium.com/

Editor-Chefe do Music Non Stop.