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Sua banda está sem grana? 10 videoclipes geniais que tiveram orçamentos incrivelmente baixos

Katy Perry, quando ainda assinava como Katy Hudson

Dinheiro não traz felicidade. Mas dá um belo up em sua banda comprando instrumentos, figurino, fogos de artifício ou produzindo grandes peças publicitárias.  No entanto, várias bandas driblam a falta de grana promovendo sua música através de obras primas do lo fi. Conheça 10 indicações do Music Non Stop

Assista a alguns dos videoclipes mais toscos da história do rock nesta seleção especial do Music Non Stop.

 

The Clientele -Never Anyone But You

Pegue um celular, dê na mão de seu filhinho, deixe-o filmando lagos, barquinhos e árvores. Adicione a música e suba. Ok, ok, não se trata de qualquer música, mas da maravilhosa Never Anyone But You, o que ajuda muito.  E este não é o único dos videoclipes que a banda de Alasdair MacLean, Mark Keen e James Hornsey fez deste jeito.

Oasis – Shakermaker

Feios, desconcertados e duros. Banda perfeita para ser colocada em algum tradicional backyard mal cuidado de Manchester.  Filma aqui, filma ali, edita e pronto. Temos um clássico videoclipe da classe trabalhadora. Sobrou até para um joguinho de futebol.

Vulfpeck – Deam Town

O groove do Vulpeck espanta e a banda fez questão absoluta de adotar o estilo de vida lo-fi no começo de sua carreira.  Vídeo gravado num tosco porão caipira americano, camisetas e esparadrapos abafando a bateria, figurino (figurino?) completamente desleixado e o resto fica para a música.

Pixies – Velouria

O vídeo começa com o Frank Black quase arrebentando os dentes enquanto pula sobre as rochas de uma pedreira. Aliás, o clipe de Velouria é de altíssima periculosidade e por motivos de redução de possíveis danos foi finalizado em câmera lenta.

Roteiro: eu grito “ação” e vocês descem correndo.

Fatboy Slim – Praise You

O vídeo mostra a apresentação do Torrance Community Dance Group em frente a um cinema para os expectadores que esperam na fila para ver um filme.  O clipe emociona com a entrega dos dançarinos a uma performance tosca, mas sincera. Confissão: eu chorei quando o segurança desligou o som e o líder do grupo continuou dançando mesmo assim. Me julguem.

The Black Keys – Lonely Boy

Outro videoclipe focado na dança, mas desta vez minimalista até o último cabelo da nuca. Uma câmera, uma sequência, um dançarino (sem contar o pescoçudo que aparece escondido na cabine). Assim é o clipe da gigantesca Black Keys para Lonely Boy.

Katy Perry (ainda assinando como Katy Hudson) – Simple.

Após gastar todo o orçamento da gravadora Java Records com passagens para o Japão, não restou muito a fazer senão ligar uma câmera e passear pela cidade. O filme abre com o logotipo de uma produtora de vídeo, o que indica que deve ter saído no vasco para a artista.  Mas é isso mesmo Katy. Viajar é preciso. Fazer clipe megalomaníaco não é preciso.

Florence and the Machine – Kiss With A Fist

O que seria da vida dos artistas durangos se não existissem os estúdios com fundo infinito? A parede arredondada de fundo branco salva. Neste caso, Florence só precisou de uma coroa funerária romântica, seus cabelos ruivos e seu vozeirão atômico para entregar um de seus videoclipes.

Foals – Hummer

Mais um videoclipe onde a locação é um estúdio com fundo infinito. Hummer, no entanto, merece a menção da edição espetacular que tem.  A performance (e também a música) lembram Devo em seus momentos mais frenéticos.  Bora pular.

Arctic Monkeys – I Bet You Look Good On The Dancefloor

“Senhor programador, devemos contratar esta tal de Artic Monkeys para nosso butequinho com “noite de autoral” no próximo mês?” – disse o assistente.

“hmmmm… deixa eu ver o clipe deles….” – respondeu o senhor programador.

“CONTRATA!” – exclamou o mesmo senhor, programador.

 

 

 

 

 

 

 

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