Horror musical. Selecionamos 10 videoclipes apavorantes para você entrar no clima do Halloween

Jota Wagner
Por Jota Wagner

O Music Non Stop selecionou os 10 videoclipes mais assustadores da história para você entrar no clima do Halloween e quem sabe até descolar uma ideia de fantasia.

 

O Halloween está chegando. Hora de se vestir de monstro e cair (tudo bem, tudo bem… virtualmente) na balada. Para colocar você no clima e talvez até inspirar uma boa fantasia, escolhemos para você os dez clipes mais assustadores disponíveis no Youtube.

O pessoal da música sempre flertou com o terror em videoclipes. Desde o lendário The Monster Mash, do Bobby “Boris” Picket até o batidasso Thriller, do Michael Jackson (nenhum dos dois está na lista, fique tranquilo), usar os filmes de horror como inspiração para roteiros é bem usual. Mas tem gente que se destaca. Desde os pais da estranhisse, The Residents, até o assustador vídeo de Aphex Twin, confira nossa lista de arrepiar.

 

Riton & Primary 1 – Who’s There?

O vídeo começa com aquela brincadeira básica da invocação de espíritos junto com os amigos em uma casa vazia com tudo apagado. Então começam versos como “who´s there?” e “what do you want?” enquanto a turma vaga pelos quartos.  O “problema” é qua música é tão boa, mas tão boa, que vale a pena passar medo. E não é que o espírito toca um sintetizador torto de primeiríssima qualidade?

Marilyn Manson – Sweet Dreams (Are Made Of This)

Casa abandonada, noiva fantasma, Marilyn Manson e sua banda.  Casamento perfeito para um vídeo clássico do assustadoramento alheio. Para os otimistas, alguém já foi esquartejado naquela locação. Para os pessimistas, alguém ainda será. Ah… e tem um cowboy de porco no final também. Porque não?

 

Bat For Lashes – What’s A Girl To Do

Hey menininha. Se estiver entendiada, que tal dar uma volta de bicicleta naquela estrada que cruza a floresta à noite?  Não se preocupe, se sentir sozinha, chame uma gangue de bixinhos de pelúcia ciclistas psicóticos para te acompanhar em uma coreografia esquisitíssima madrugada a dentro.  Menininha?  Menininha? AAAAAAAHAHHH

 

The Prodigy, “Breathe”

Mais casa abandonada, ratos, baratas, larvas, jacarés, sujeira, entulho e pelos crescendo da parede… como é legal um after no apartamento dos caras do Prodigy. Ah, o verão do amor!!

Nine Inch Nails, “Closer”

Num soturno e empoeirado açougue do capiroto, Trent Rezor e sua turma giram levitando pela sala, chocam ovos de lagarto, brincam com enguias, giram cabeças de porco em divertidas picardias infernais. Quando a coisa mais normal de um clipe é um careca de terno com cara de psicopata.

Aphex Twin, “Rubber Johnny”

Meu trabalho nesta matéria é escrever um texto leve e engraçadinho para apresentar os clipes assustadores de halloween. O problema é que Rubber Johnny, do Aphex Twin, com seu bebê alienígena e o chiuaua possuído me deixaram com a espinha congelada. Pula esse. Escuta meu conselho.

 

Mr. Bungle – Quote Unquote

Mr. Bungle é a banda que Mike Patton, vocalista do Faith No More, montou quando entrou numa aparentemente eterna bad trip de raticida. Quote Unquote é um de seus videoclipes de torcer o estômago. Consegue ser pior que coentro.

Depeche Mode – Wrong

Um carro fantasma que rapta pessoas, só anda de ré, atropela pedestre, bagunça lata de lixo e só para quando quer.  Não, não é um taxi do aeroporto Santos Dumond, é o roteiro de um clipe do Depeche Mode.  Hmmm… será que ele foi escrito depois de uma tour  por estas bandas?

Carl Finlow – Anomaly (The Time Travelers)

Coloca uma synthpop SENSACIONAL na vitrola e chama pro bailinho uma turma de sleestaks, o Dr. Roger Quest, Barbarella e quando todo mundo estiver no grau perguntem: hey pessoal, querem ir lá embaixo conhecer minha fábrica clandestina de humanoides?  Você vai lacrar.

The Residents – One-Minute Movies

E por último, os pais da anomalia videoclíptica em seu assustadoramente clássico One Minute Movies. Quatro pedaços de alguma coisa que ninguém sabe o que é, mas todo mundo sabe que coisa boa não é.  Com vocês, The Residents.

 

Jota Wagner

Jota Wagner escreve, discoteca e faz festas no Brasil e Europa desde o começo da década de 90. Atualmente é repórter especial de cultura no Music Non Stop e produtor cultural na Agência 55. Contribuiu, usando os ouvidos, os pés ou as mãos, com a aurora da música eletrônica brasileira.

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