Plataforma ainda pode incluir ferramentas para a criação de playlists e recursos para organizar sua coleção de músicas favoritas
O Spotify deve lançar um novo plano para seu assinantes, pelo menos cinco dólares mais caro, com oferta de áudio em alta fidelidade — ideal para quem ouve suas músicas em caixas e sistemas com qualidade maior. A informação é da Bloomberg (via Resident Advisor).
A demanda por um som melhor sempre foi um argumento entre os apreciadores de música a favor do consumo das mídias físicas, como vinil e CDs. Além disso, o serviço de streaming deve oferecer mais ferramentas para a criação de playlists e recursos para organizar sua coleção de músicas favoritas, propondo ao usuário uma experiência similar à forma como organiza suas coleções de discos ou mesmo seus arquivos em MP3, em formato de pastas.
A opção é uma estratégia da empresa para dar mais um grau em seu caixa, já que o mero aumento dos planos tem um impacto negativo entre os consumidores. O Spotify já avisou que, a partir de julho, seu plano de assinatura aumentará de 11 para 12 dólares nos Estados Unidos. Para se ter uma noção de como uma decisão como esta é sensível no mundo das assinaturas, principalmente em dias atuais, em que há dezenas de opções diferentes com o mesmo modelo, o anúncio mundial da empresa deixou o Brasil de fora. Para os usuários daqui, não há uma previsão de aumento nos valores.
Este é o motivo pelo qual não há como prever quanto a nova opção premium do Spotify custará aos brasileiros. Um aumento de cinco doletas (quase 27 reais) aumentaria em mais do que o dobro o custo mensal. Em padrões americanos, a opção pelo plano de alta fidelidade significaria um crescimento de 40% do valor.
Criada em 2008, a plataforma só chegou ao Brasil seis anos depois, acompanhando o desenvolvimento da internet de banda larga no país. Um quinto do número das assinaturas pagas do serviço vem da América Latina, cerca de 44 milhões de usuários. O Spotify não divulga o número exato de assinantes que tem em cada país.