DGTL São Paulo 2022. Foto: Divulgação

Pós-trauma, DGTL SP solta aftermovie do festival e comemora sucesso da edição. Ouvimos os envolvidos

Claudia Assef
Por Claudia Assef

Um mês atrás, no dia 9 de abril, muita gente estava dançando no DGTL, festival holandês que realizou sua terceira edição paulistana com o intuito de fazer as pazes com a cidade, após uma edição (a de 2019) que terminou com chuva de críticas e uma imagem negativa.

Com três pistas de dança, o DGTL SP migrou para o Pavilhão do Anhembi, para onde levou um line-up de estrelas gringas e brasileiras, como The Blessed Madonna, Amelie Lens, I Hate Models, Tessuto, Cashu, Murphy, Mau Mau e Cashu, em seus três palcos: Modular, Generator e Frequency.

 

O resultado do trabalho em conjunto dos holandeses com uma nova agência brasileira rendeu bons frutos. A produção segurou as pontas mesmo nos quesitos mais frágeis, como banheiros e filas, e no geral correu tudo sob elogios do público (exceto por reclamações sobre preços altos no bar).

VEJA O AFTERMOVIE DO DGTL 2022

 

“Trabalhando em conjunto com uma equipe local, não estamos apenas trazendo a nossa edição de Amsterdã para o Brasil, estamos criando uma edição local do DGTL, ligando-nos à comunidade. É sempre super-inspirador e gratificante trabalhar com uma equipa de ouvidos e olhos locais; estou convencido de que, ao adaptarmo-nos aos sabores e circunstâncias daqui, tornamos a presença da marca mais sustentável e resiliente, afinal de contas, em 2023 estaremos de volta com uma nova edição da DGTL São Paulo, com certeza”, contou Bram Merkx, Diretor de Marketing Global, ao Music Non Stop, já garantindo que em 2023 tem mais. Ouvimos também as impressões do braço realizador local.

“A gente resolveu assumir esse desafio e recuperar o festival e a marca no Brasil, porque enxergavámos um potencial muito grande, acreditamos muito no conceito, no line-up, além de ser um festival que preza não apenas por headliners. É um festival que apresenta muita diversidade musical e se preocupa com a equidade e a diversidade. A gente sabia que tinha muito pouca margem para erros: da limpeza até a direção do festival, se a gente não estivesse muito em cima da missão, teríamos muitos problema. Que fique claro que só aceitamos pegar esse desafio porque sabíamos que também havia sido feito um bom trabalho anteriormente, para além dos problemas. Ficamos muitos felizes, acho que para um ano de reconstrução da marca conseguimos atingir um resultado muito bom”, diz Silvio Conchon, sócio da agência Be On Entertainment, produtora do Tribe Festival, Warung Tour São Paulo, Solomun no Autódromo de Interlagos, Circoloco São Paulo, SOM Festiva, entre outros eventos.

Já estamos aguardando as datas de 2023 e vocês? Enquanto não chegamos lá, fique com essa galeria de fotos do festival pra matar a saudade.

 

Claudia Assef

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Autora do único livro escrito no Brasil sobre a história do DJ e da cena eletrônica nacional, a jornalista e DJ Claudia Assef tomou contato com a música de pista ainda criança, por influência dos pais, um casal festeiro que não perdia noitadas nas discotecas que fervilhavam na São Paulo dos anos 70.

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