Cenografia, iluminação e a vitalidade do vocalista Thomas Mars se destacaram na volta do grupo ao festival
Por Victor Rocha
Vindo de Versailles, na França, o Phoenix se apresentou no Lollapalooza no palco que leva nome da cerveja americana neste domingo (24). A entrada foi triunfal, em total sinergia com o público naquele que talvez seja seu maior hit, Lisztomania.
A plateia conhecia vários músicas do grupo de indie rock liderado pelo vocalista Thomas Mars, que mostrou muita vitalidade em sua performance.
A banda desfilou hits como Lasso e Armistice, estes de Wolfgang Amadeus Phoenix, álbum de maior sucesso e divisor de águas na carreira do grupo, lançado em 2009 e premiado com um Grammy em 2010. Bankrupt!, outro de enorme prestígio, e que possui influência da música eletrônica, foi lembrado em duas faixas.
Foto: Tati Silvestroni/Music Non Stop
O Phoenix voltava a se apresentar no Lolla depois de dez anos. Em 2014, foi headliner no penúltimo dia do evento. Agora, fazia seu retorno marcante com mais dois álbuns na bagagem, Ti Amo e o mais recente, Alpha Zulu, gravado durante a pandemia.
Teve espaço também para emendar If I Ever Feel Better e Funky Squaredance, dois dos primeiros hits do grupo, lançados no álbum de estreia United, de 2000.
A partir da metade do show, as pessoas presentes pareciam ter se acomodado. Não de uma forma negativa, mas por um anestesiamento provocado pelo som transcendente da banda. No entanto, 1901 (outra de Wolfgang…) voltou a incendiar o público e fez o show chegar ao trecho final a uma altíssima temperatura, a tempo de Mars encerrar a performance literalmente nos braços do povo.
A cenografia e iluminação do palco também foram atrações à parte, provocando imersão em meio ao som contagiante dos franceses.
