Jota Wagner seleciona as faixas que emocionaram a redação e que você não pode deixar de incluir na sua playlist da semana.
Dudu Marote, produtor de responsa responsável por projetos como o contemporâneo Xaxim, uma vez disse: “música nunca foi cultura monogâmica”.
Preciso como nunca. Pois prepare-se para uma verdadeira orgia. Artistas brasileiros estão arremessando suas pedras de todas as regiões e de todos os gêneros musicais. Tem beat indígena-eletrônico, cult rock paulistano, techno e MPB inspirados nesta lista. Desfruta!
Primeiramente, o destaque do destaque
Nelson D, artista indígena que você conheceu aqui MNS, desceu o braço na maravilhosa Ruka. Psicodélica, eletrônica, indie, dançante, tensa e natural. Nelson em seu melhor momento, na opinião deste. Que música!!
Rock brasileiro atemporal
Cris Braun, ex Sex Beatles e dona de um portentosa lista de “bons serviços prestados à música” como dizia Fabio Massari, esta prestes a lançar novo álbum. A cantora divulgou clipe da ótima Tudo que Você Queria Saber Sobre Si Mesmo.
Groove brasileiro dançante e bons de pista
A paulista Zeferina soltou Flor de Oxalá com produção de som primorosa. Groove limpo, liso e mastigável para pistas de dança de brasilidades. O single tem participação de do rapper e compositor Zudzilla.
Música eletrônica da disco ao techno
Djane Fonda, avatar eletrônico de Bárbara Eugênia, chega com mais um single. A deliciosa To Know de Odds, slow de prima com um vocal devotado aos 70. Vale conferir.
Competente e muito interessante a compilação Patterns, do selo brasileiro Prototype Music capitaneado pelo duo Innure. Progressiva e viajeira, a coletânea traz nomes como Cosmov, Closed I, Emi Klawers, Sabas, Van Garen, Alenn H e Dizharmonia. Confere aí no link para o Spotify. O disco também está disponível nas lojas de download.
MPB fina
Os paranaenses do Caburé Canela unem breakbeat experimental e MPB da velha escola com belos vocais. Seu segundo single, Claridade, acaba de sair.
Já Isabel Lenza lançou o consistente álbum Véspera, bebendo gostoso na fonte do soul brasileiro dos 70. Adicione-se aí uma bela produção modernosa. O disco é muito bom. Entre Águas e Serras é linda.
Rap bom de letra e bom de baile
O rap como ferramenta para descer a lenha no que está errado. Assim que é com Durangokid e seu novo lançamento Delírios Trópicos, EP com duas músicas. A faixa mescla beats do trap com influências latinas, muito bem vindas. Flow Petrópolis é demais.
Bem feito e super groovy. Utópico, de Roger Deff, é faixa boa de baile. A letra referencia Eduardo Galeano e a produção do rapper mineiro é acima da média.