Malu Maria Foto: Sillas H/Divulgação

Malu Maria fala sobre seu novo disco, “Nave Pássaro”

Jota Wagner
Por Jota Wagner

Um papo sobre música, sonhos e viagens astrais

New Music, Non Stop é nossa nova coluna semanal, em texto e vídeo, dedicada aos artistas que você precisa conhecer!

Malu Maria lançou recentemente Nave Pássaro, terceiro álbum de sua carreira. Para as necessárias comparações pré-audição, o trabalho tem tons que vão de Donna Summer a Michael Jackson, até o indie avant-garde, eletrônico e sintetizado, de artistas como Jonathan Bree e L’Imperatrice.

Onírico e cósmico, o disco — produzido por Dustan Galas, responsável também pelo recente Boate Invisível, de Tatá Aeroplano — aponta a vários cenários, como a pista de dança.

Aqui, vale uma contextualização espaçográfica. Malu Maria, Tatá e Dustan frequentam o mesmo rolê. Perdem-se em intermináveis encontros no Teatro Quarto Mundo, mantido por Malu na Vila Romana, em São Paulo, e se misturam em bandas e projetos. Tanto Dustan quanto Malu tocam na banda de Tatá, e participaram da composição e da gravação de seu último disco.

Imaginando tais encontros e convivências diárias e notívagas do trio, fica mais fácil explicar o movimento parecido que os dois cantores e compositores fizeram em direção ao dancefloor. Ali, nos bate-papos e criações, Dustan Galas faz a vez do humanóide demoninho, que fica saltitando de um ombro ao outro no estúdio e sussurando ao ouvido: “faz disco music! Bota sintetizador! Processa mais essa voz!”.

Malu e Tatá obedeceram. E o conjunto de novos álbuns, mais o Quarto Mundo, mais os rolês, fazem desta turma a cabeça de um movimento — tipo São Paulo Cosmic Dancers, ou algo assim.

Conversei com Malu para falar sobre as inspirações das músicas, sonhos (os que se sonham na cama, mesmo), viagens astrais e demais divagações.

Confira a entrevista para o novo episódio da New Music Non Stop!

Jota Wagner

Jota Wagner escreve, discoteca e faz festas no Brasil e Europa desde o começo da década de 90. Atualmente é repórter especial de cultura no Music Non Stop e produtor cultural na Agência 55. Contribuiu, usando os ouvidos, os pés ou as mãos, com a aurora da música eletrônica brasileira.