No Dia Internacional contra a Homofobia, dê um passeio pelos artistas e a história da cena LGBTQIA+ publicados em nossa página
Hoje é o dia internacional de lembrar a todos que ninguém, absolutamente ninguém tem o direito de impor ao outro sua visão de mundo.
Dia 17 de maio é o Dia Internacional Contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia . Importante não só para a comunidade LGBTQIA+, mais para a sociedade como um todo.
Dia, aliás, em que somos lembrados que ainda é preciso avisar tal coisa a boa parte dos bípedes do planeta, o que nos dá a real sensação do nosso estágio evolutivo. Pouco motivo para orgulho.
No ano em que vivemos, no entanto, muita gente já se deu conta do tamanho da roubada que a tal “onda conservadora” nos enfiou. Os primeiros raios de sol brilham no horizonte e apontam a saída do nevoeiro obscurantista em que nos metemos.
O Dia Internacional Contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia foi instituído em 2004. Tão necessário quanto recente. A data escolhida é a mesma da qual a Organização Mundial da Saúde retirou a homossexualidade da lista de sua doenças mentais (!!!!) em 1990. Tão absurdo quanto recente.
A principal função da data é a de chamar atenção para focos de discriminação, preconceito e violência contra a comunidade LGBTQIA+. Enquanto indivíduos, dia para especialmente repensar atitudes, gírias e brincadeiras que, alguma vezes involuntariamente, perpetuam a estigmatizarão.
Obviamente, a atenção da sociedade deve estar volta todos os dias par o tema. Mas uma data específica marca a luta, impede o esquecimento e chama a atenção. Por isso deve ser celebrada.
Para mostrar que o respeito às questões individuais de gênero, além de trazer paz e segurança a todos os que coabitam o mesmo espaço, contribuem muito para a troca e o crescimento artístico e cultural do ser humano, separamos algumas matérias bacanas que publicamos no Music Non Stop e que enriquecem à todos.
Uma das nossas matérias mais acessadas é a playlist que o Las Bibas from Viscaya fez especialmente para nossos leitores: Relembre as 24 músicas mais gays da história pra você celebrar o Gay Pride – mesmo sem ser gay!
“Olá meus zamores, deixe-me apresentar antes de tudo. Pra quem não me conhece me chamo Las Bibas From Vizcaya, sou de origem hispânica – sim, com passaporte cerejão para provar as origens, e venho a convite do site deleitar vocês, gays, héteros, lésbicas, trans, simpatizantes e até os sem gêneros com uma playlist de 24 músicas. A lista é para você fazer um esquenta no seu colorido lar com os amigos antes de ir pra Avenida Paulista celebrar a diversidade, o respeito e a igualdade entre todos, perante as entidades santificadas Cher e Madonna. Vamos à listinha…”
Outra super reportagem lançada na semana do Gay Pride, em junho (11) é a fantástica pesquisa que Lufe Stafen fez sobre um século de noite gay em São Paulo. A matéria Do footing aos afters: vem com a gente fazer uma viagem pela cena noturna LGBT de São Paulo nos últimos 100 anos virou um documento sobre a evolução do rolê desde o começo do século passado.
Música non stop, claro! Se ainda não viu nosso Guia para conhecer artistas transgêneros que estão brilhando na cena musical independente, escrito pela Carola Gonzales, então corre lá e aperta play para ouvir o som de artistas como Liniker, Malka, Pamkapauli e muito mais.
Você que o Grammy nunca teve tantos artistas LBGTQIA+ indicados como em 2021. Confira a matéria escrita por Sergio Borin. Batalhas vencidas na guerra pela equidade lutada todos os dias. Aproveita e não deixe também de conhecer a história da mãe (trans) da música eletrônica Wendy Carlos engenheira parceira de Bob Moog, em Wendy Carlos, primeira artista trans da história, rompe silêncio e contesta biografia recém-lançada.
Boa leitura e viva a diversidade.