BTS BTS – foto: divulgação

Integrantes do grupo de K-Pop BTS vão servir o exército Coreano até 2025

Jota Wagner
Por Jota Wagner

Chegou a hora. Os integrantes do grupo mais famoso de K-Pop, o BTS, vão para o serviço militar obrigatório coreano

Hora de vestir a farda e pular na trincheira. Os integrantes do grupo coreano BTS anunciaram que servirão ao exército.

Antes que você pense que se trata de uma jogada de marketing ou demonstração de patriotismo, porém, saiba que o serviço é obrigatório a todos os jovens do país, em razão da eterna tensão com seus vizinhos da Coreia do Norte.

Os artistas famosões do K-Pop, no entanto, têm um bonde a favor. Em dezembro de 2020, a pedido do ministro da cultura coreano, o serviço militar para jovens que artistas foi adiado para a idade 30 anos, em vez de 18, graças a relevância que têm para a disseminação da cultura do país para o mundo. Esta lei ficou conhecida como a “K-Pop Law”.

 

 

Os integrantes do grupo, que agora aderiram ao time dos trintões, anunciaram que prestarão o serviço.

O BTS tem um “exército” de fãs devoto, que se autodenominam “BTS army”. A tropa se mobiliza frequentemente para colocar o grupo em trend topics nas redes sociais ou no primeiro lugar de paradas como a Billboard e o Spotify. Agora, chegou a vez do grupo servir a outro exército, o Coreano.

Os sete membros do grupo prestarão o serviço juntos, e ficarão na caserna até 2025. A data de entrada de cada um, no entanto, vai variar, de acordo com a finalização de alguns projetos solos da garotada. O grupo já havia anunciado que dariam um tempo com o BTS devido a projetos sociais e acredita-se que o serviço militar era um dos compromissos que levaram a esta decisão.

Para o exército de fãs resta, agora, aguardar até 2025, quando o grupo larga o fuzil para volta aos palcos de todo o mundo.

 

 

Jota Wagner

Jota Wagner escreve, discoteca e faz festas no Brasil e Europa desde o começo da década de 90. Atualmente é repórter especial de cultura no Music Non Stop e produtor cultural na Agência 55. Contribuiu, usando os ouvidos, os pés ou as mãos, com a aurora da música eletrônica brasileira.