A Funmilayo Afrobeat Orquestra. Foto: Divulgação

Por Jota Wagner

26 de julho de 2025

Saiba mais sobre a banda de jazz/afrobeat formada por mulheres e pessoas LGBTQIAPN+

Mulheres tocando jazz e afrobeat feitos por outras mulheres. Assim é o trabalho do Funmilayo Afrobeat Orquestra, projeto superbacana formado em 2019 pela cantora e saxofonista Stela Nesrine e da trompetista Larissa Oliveira. O grupo se apresenta no Capão Redondo, na Zona Leste de São Paulo, durante o final de semana, e o Music Non Stop recomenda! O show Afrobeat: substantivo feminino ainda rola nos dias 26 de julho e 02 de agosto, de forma gratuita no Teatro Flávio Império. A visita das meninas ao Capão Redondo ainda conta com uma vivência de Afrobeat e dança na Casa de Cultura da região.

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Funmilayo Anikulapo Kuti (sim, a mamãe do lendário Fela Kuti, considerado o criador do Afrobeat) foi pioneira na luta das mulheres nigerianas por liberdade, direito ao voto e justiça social, como professora proeminente e ativista incansável. Em sua homenagem, o grupo formado por Nesrine e Oliveira conta com 11 pessoas negras na formação, entre mulheres e não binários.

O grupo já se apresentou em grandes projetos como o Auditório Ibirapuera, Sesc Jazz, CCSP e Santos Jazz Festival. Confira abaixo o álbum Fummilayo, lançado pela banda em 2022 e disponível em todas as plataformas digitais.

Serviço

SHOWS – Funmilayo Afrobeat Orquestra | “Afrobeat: substantivo feminino”

Classificação indicativa: Livre
Ingressos: Gratuito

• Data: 26 de julho
  Hora: 19h
  Local: Teatro Flávio Império
  Endereço: Rua Prof. Alves Pedroso, 600 – Cangaíba – Zona Leste

• Data: 2 de agosto
  Hora: 19h
  Local: Fábrica de Cultura Capão Redondo
  Endereço: Rua Bacia de São Francisco – Conj. Hab. Jardim São Bento – Zona Sul

Vivência de Afrobeat – Dança com Vanessa Soares

• Data: 29 de julho
  Hora: 14h30
  Local: Fábrica de Cultura Capão Redondo
  Endereço: Rua Bacia de São Francisco – Conj. Hab. Jardim São Bento – Zona Sul

Jota Wagner

Jota Wagner escreve, discoteca e faz festas no Brasil e Europa desde o começo da década de 90. Atualmente é repórter especial de cultura no Music Non Stop e produtor cultural na Agência 55. Contribuiu, usando os ouvidos, os pés ou as mãos, com a aurora da música eletrônica brasileira.