Organizada pelas DJs Elisa Amaral e GIU, festa acontece no Centro Cultural D-EDGE, no Rio de Janeiro
Neste domingo, 04, das 15h às 21h, a filial carioca do D-EDGE recebe a quinta edição da DJ Closet, festa que mescla música, moda e solidariedade. No line-up, estão escaladas Nana Torres, Bruna Strait, Myla e Discarada, além das duas organizadoras do rolê, Elisa Amaral e GIU, que prometem muita house e techno. A entrada é gratuita [mediante inscrição], e o evento ainda tem patrocínio e apoio da celebrada gravadora brasileira HUB Records.
Criada em 2018 por Elisa Amaral, a DJ Closet surgiu no Rio de Janeiro com a proposta de reunir disc-jóqueis do sexo feminino “em prol de uma causa maior”. Para isso, rola uma fusão de balada com bazar: as DJs de cada edição doam peças dos seus guarda-roupas, que são colocadas à venda por “preços acessíveis”. Todo o lucro é destinado para ajudar uma instituição — desta vez, a Casa Abrigo Lar da Mulher, iniciativa que ajuda mulheres que sofrem de violência doméstica na capital carioca.
“Sentia falta de um movimento que pudesse fortalecer entre nós [mulheres], através de duas coisas que eu amo: música e moda. Reparei que no meu armário tinham muitos figurinos e looks de palco que já estavam sem uso, e resolvi unir o útil ao agradável: por que não fazer um bazar de desapegos de DJs? Cada uma com seu estilo único de ser, com peças exclusivas. Além de incentivar a moda circular e sustentável, a pessoa podia adquirir um look incrível em um valor acessível”, contou Elisa ao Music Non Stop.
Neste ano, a label foi repaginada com a entrada da DJ GIU como sócia. “Ela se apaixonou pelo projeto e resolvemos nos unir pra deixar ele ainda mais incrível, com uma cara nova. É uma grande artista da nova geração, que veio pra fortalecer ainda mais. A gente se completa”, seguiu.
Além do bazar, que ficará exposto na pista de dança, a quinta DJ Closet contará com a tatuadora Myra Nunes, fazendo flash tattoo, e a exposição e venda de peças de cerâmica de Larissa Chiben, artista plástica que se inspira no “sagrado feminino”. Outra novidade desta edição é a oportunidade para DJs iniciantes mostrarem do que são capazes, em um formato “open CDJ”. A portaria também receberá doações de produtos de higiene pessoal para o Abrigo Lar da Mulher.
Segundo Amaral, não há uma definição de quando a festa vai rolar de novo, mas a ideia é que ela seja “mais para o fim do ano” — periódica, porém, contínua.