Um guia definitivo para celebrar o dia do orgulho nerd, o Dia da Toalha
Chegou o Dia da Toalha 2021. Só porque hoje é o feriado intergaláctico do Orgulho Nerd, vou te contar um segredo. Um segredo que está enterrado nos pântanos de Dagobah, debaixo de uma toalha, em um planeta que é um disco. Lá vai: dá para ser Nerd mesmo sem entender nada do que eu falei até agora.
Primeiro que, vá lá, Nerd é uma palavra difícil de definir. Ela não tem uma origem bacana: derivada de ‘nert’, nerd se referia a pessoas meio birutas. Se você já assistiu a algum filme dos anos 80, tem familiaridade com o estereótipo do nerd como um homem, branco, adolescente, de óculos e cheio de espinhas no rosto. Bom, uma coisa é certa: o dia de hoje não se define por isso.
Mas o que se celebra, então, no dia do Orgulho Nerd? Para explicar, vou dizer a que se referem as três referências que citei no início.
A primeira é de um filme que é só um pouquinho famoso: Guerra nas Estrelas, ou Star Wars. A segunda é de uma série de livros, O Guia do Mochileiro das Galáxias. A última é, de novo, sobre livros, mas que também viraram jogos: Discworld. E não citei os três por acaso: eles têm ligações com o dia 25 de maio, e por isso são influências para a celebração.
Peraí. Então quer dizer que dá para ser Nerd falando de filmes, livros, e até jogos? Isso, e muito mais! O que eu quero dizer é: não pense que Nerd é uma pessoa estranha, que vem em uma única embalagem, e tem sempre os mesmos interesses. Nerd sou eu, e pode também ser você — nunca é tarde para começar!
Preparamos o guia definitivo do nerd das galáxias para você tirar seu diploma em uma só maratona: filmes, games, seriados, livros e animes. Basta dar um “check” em cada lista e partir para a próxima convenção sem medo de ser feliz.
Filmes
Por Yasmine Evaristo
Pegue seu balde de pipoca, toalha, a chave da Enterprise e não entre em pânico!
Para entrarmos no clima do Dia do Orgulho Nerd ou Dia da Toalha, bora curtir o fim de semana que antecede a data maratonando filmes muito nerds. Assim sendo selecionamos cinco títulos que falam sobre tecnologias, fantasia e mistérios em meio a ambientes distópicos.
Metrópolis (1927)
O filme alemão dos anos 1920 é um dos que não pode faltar na lista dos nerds que gostam de ficção científica e distopia. No ano de 2026, a cidade Metrópolis é governada do alto dos arranha-céus pelos industriais. Em contrapartida os trabalhadores que vivem no subterrâneo trabalham sem folga para abastecer a energia da cidade. Entretanto um romance surge entre integrante das duas classes e afeta a organização social vigente. O roteiro foi baseado em um romance de Thea von Harbou e escrito por ela e pelo diretor Fritz Lang, com quem foi casada.
De fato o filme influenciou muitos artistas da cultura pop, como Madonna que fez uso da estética do laboratório em que a androide Maria é concebida em seu clipe Express Yourself. Mas, talvez, uma das referências mais icônicas seja o visual da androide sendo adaptado e reproduzido no visual do C-3PO de Star Wars.
Stalker (1979)
Vencedor do prémio especial do Júri do Festival de Cannes de 1980, Stalker é ambientado em um futuro no qual as pessoas procuram pela Sala, algo semelhante a um poço dos desejos. Sendo assim, um guia leva dois homens através da ‘Zona’, uma terra sem leis, vetada pelo governo por conter perigos. O filme de Andrei Tarkovsky é baseado no livro Piquenique na Estrada de Arkady e Boris Strugatsky.
Entretanto o roteiro do filme altera o texto original e a ideia de visitas alienígenas, o que justificariam os risco e poderes existentes nas Zonas, sequer são citados. Assim, a obra cinematográfica aborda questões existenciais como a angústias, morte e esperança. Curiosamente é o filme que está passando em Atômica, na sequência em que Charlize Theron atravessa o Muro de Berlim em busca de informações sobre sua investigação.
Eles Vivem (1988)
John Carpenter é um dos diretores vivos que mais imergiu no universo da fantasia e usou da ficcção científica em suas produções. Em Eles Vivem um sem teto descobre que a classe dominante é composta por alienígenas. Assim essas criaturas escondem sua aparência e, disfarçados de humanos, manipulam a população a incentivando ao consumo. A maneira escolhida por eles para manter essa dominação são mensagens subliminares nos meios de comunicação.
Em entrevista para a Indie Wire, em junho de 2016, o diretor disse que enxerga o filme como um documentário, pois “Os negócios nos governam. Dirigem nossa política.” e completou ao falar sobre mercado e capitalismo, “Não é que os mercados livres sejam ruins – os mercados livres são ótimos -, mas você não pode deixar que eles nos enterrem.”
Os 12 Macacos (1995)
Um homem, do ano de 2030, viaja no tempo com a finalidade de impedir que um vírus assole a humanidade. No futuro a população do planeta foi praticamente extinta e os sobreviventes vivem no subterrâneo. Dirigido por Terry Gillian, integrante do Monty Python e estrelado por Bruce Willis e Brad Pitt, o filme parece um grande devaneio de um homem adoecido por uma pandemia.
Para quem gosta de quebra-cabeças e sensações claustrofóbicas esse título é indicado. O ambiente hostil, adoecido e que não crê nas informações passadas pelo homem do futuro provoca no espectador uma constante sensação de dúvidas sobre o que pode ser, ou não, real naquela missão.
Os Cronocrimes (2007)
Nesse filme espanhol, dirigido por Nacho Vigalondo, foi produzido com baixo orçamento, mas, ainda assim, chamou a atenção dos festivais de cinema fantástico e fãs do gênero. No filme, Héctor e sua esposa Clarase mudaram para sua nova casa, em uma área arborizada. Quando Clara vai para a cidade, Héctor fica no quintal observando com seus binóculos uma floresta na qual vê uma mulher nua. Decidido a descobrir quem é a mulher é atacado por um homem com o rosto coberto de bandagens. Em busca de refúgio, o homem se esconde em uma casa e lá se comunica com um cientista que diz poder ajudá-lo.
A partir desse momento o homem se vê em uma fuga que se desdobrará no encontro com uma máquina que afeta a cronologia e o faz deslocar no tempo. Assim, Os Cronocrimes é um suspense com um roteiro sólido que provoca surpresas e reviravoltas sem perder a lógica do confuso jogo proposto por seu criador.
Livros
por Jota Wagner
Um bom nerd se gaba por ter conhecimentos estritos sobre o que ama e lançar aquele delicioso olhar de ‘eu sei de algo que você não sabe’. Mais do que isso, deixa claro gostar de concluir tarefas hercúleas. Para te ajudar no próximo bate papo, indico cinco livros para o nerd culto. Afinal “Senhor dos Anéis é coisa de criancinha”.
O Homem dos Dados – Luke Rhinehart
O livro lançado em 1971 conta a história de um psicanalista que, em meio a uma crise de identidade que envolve tédio conjugal e a preocupação com a carreira que pode ser tornar medíocre, resolve fazer um exercício: deixar que o resultado de um dado jogado à mesa tome decisões cotidianas de sua vida como, por exemplo, qual roupa colocar.
A sensação provocada pelas primeiras experiências faz com que o experimento vá se desenvolvendo. Em pouco tempo, decisões como “dar ou não em cima da mulher do melhor amigo” ou até mesmo dizer o deve indicar a seus pacientes tomam por completo o dia do protagonista, que aos poucos se transforma no autointitulado “Homem dos Dados”.
A Voz do Fogo – Alan Moore
A Voz do Fogo, lançado em 1996, é o primeiro romance de Alan Moore, gênio criador dos seminais clássicos dos quadrinhos V de Vingança, Watchmen e O Monstro do Pântano. Moore é considerado o responsável pela “invasão britânica” no mundo dos quadrinhos, puxando Neil Gaiman (autor de Sandman) e Grant Morrison (Batman – Asilo Arkham) para surfar em uma onda de sofisticação nos roteiros.
O livro conta a história de 12 pessoas que viveram na mesma região da Inglaterra no intervalo de tempo de 6 mil anos e como estas vidas se intercalam. As personagens lidam com temas como a morte, traição e perda de fé, pessimismo comum a quem acompanha Moore nos quadrinhos.
Razão e Sensibilidade e Monstros Marinhos – Jane Austen / Ben H. Winters
A coleção Quirk Classics é para nerd nenhum botar defeito. A ideia a série é produzir mash ups literários misturando clássicos da literatura com temas adolescentes de terror. Nesta indicação, as personagens de Razão e Sensibilidade, de Jane Austen, têm de lidar com monstros marinhos na trama. A Quirk também lançou Orgulho e Preconceito e Zumbis, seu mash up de maior sucesso em vendas.
Afinal, porque não incluir polvos gigantes, lagostas demoníacas e homens peixe nos apaixonados rolês de Elinor e Marianne Dashwood? Esperamos a moda pegar aqui no Brasil: Memórias de Brás Cubas – não mais póstumas porque ele virou Zumbi – ou Morte e Vida Severina e Calangos Assassinos Gigantes.
Ulisses – James Joyce
Sim! Este é para bater no peito estufado e revogar para si o título de Nerd do século, porque a trilogia de Senhor dos Anéis (mais O Hobbit de lambuja) de J.R.R. Tolkien é para criancinhas. O que dizer de uma história de OITOCENTOS E CINQUENTA E UMA páginas (pelo menos na edição que folheio agora, de 1980) que conta a história de apenas 1 dia na vida da personagem Leopold Bloom por Dublin? Pois é.
Claro que, para povoar esta imensa epopeia, a história viaja no tempo e no espaço. Escrito entre 1914 e 1921 e censurado em diversos países por descrever “aspectos da fisiologia humana então considerados impublicáveis”, Ulisses condensa a história de a Odisseia, de Homero em 18 horas de rolê pela capital da Irlanda, terra natal de James Joyce.
No mesmo dia relatado no livro, 16 de junho, irlandeses e turistas celebram o Bloomsday indo a pubs e bebendo em homenagem a Joyce. Uma espécie de cosplay alcoólico.
O Guia do Mochileiro das Galáxias – Douglas Adams
Não entre em pânico! Por mais que a ideia era montar uma lista não obvia para agradar aos nerds leitores, impossível deixar de fora o romance que institui o “Dia da Toalha“, sinônimo do dia do Orgulho Nerd comemorado dia 25 de maio.
Douglas Adams já merecia um dia em sua homenagem só pelo trabalho como roteirista de esquetes da série de TV Monthy Phyton Flying Circus. Morto com apenas 49 anos, deixou um tremendo legado ao(s) universo(s) com seu romance O Guia do Mochileiro das Galáxias, uma “trilogia de cinco livros”, com diversas versões diferentes pios Adams modificava a história à cada nova edição.
O Dia da Toalha, celebração ao Orgulho Nerd, foi instituído como uma homenagem ao escritor. Em seu livro, o item mais importante na bagagem de um mochileiro estelar é justamente uma toalha. Como prova de seu tremendo sucesso de público, o guia já se transmutou em filme, série de TV e, claro, itens de merchandising de todo e qualquer tipo que você puder imaginar. Inclusive toalhas.
Games
por Marina Pais
Celebre o dia do Orgulho Nerd com cinco jogos que vão animar a sua terça-feira
Para te ajudar, indico cinco jogos que são uma ótima porta de entrada para o caminho Nerd da força.
Hades (SuperGiant Games)
Vamos dizer que você gosta de ouvir um rockzinho bacana no fim do expediente. E vamos supor que você curta, também, jogar videogame. E, pra completar o pacote, vou imaginar que você não consegue mais parar de pensar na mitologia grega desde que assistiu a Fúria dos Titãs. Seria tão bom se existisse algo que englobasse esses três interesses, né? Pois seus problemas acabaram. Hades, último jogo da SuperGiant, reúne tudo isso em um só pacote. Na verdade, a trilha sonora do jogo é tão boa que ele só ficou de fora da nossa lista de melhores trilhas porque entrou nesta aqui. E digo mais: o jogo é tão bom que, mesmo se você começar sem gostar de nada disso, te garanto que vai sair com três interesses novos.
Celeste (Extremely OK Games)
Celeste é um jogo com uma lição valiosa: não desista. Não desista de passar daquela fase, de acertar aquele pulo, quem sabe até de pegar os morangos dourados. E não desista, também, de quem você quer ser. Celeste é um jogo sobre muita coisa, e não vou adiantar nada aqui, porque quero que você descubra jogando. E garanto que poucos jogos vão te dar mais motivo sentir orgulho, neste Dia do Orgulho Nerd. De conseguir zerar Celeste, e de ser quem você é.
Persona 5 (Atlus)
Já te adianto que um dia só não é suficiente para jogar Persona 5. Não é só que o jogo seja grande (ele é), é que também é… Difícil de parar. É só bater aquela vontade de desligar o videogame que pimba, surge uma coisa nova para fazer. Além das dungeons que fazem a narrativa andar, o jogo oferece muitas, muitas, muitas opções para passar o tempo. Eu diria até que a construção de universo que o jogo faz é tão eficiente que é sem precedentes. Mas há, sim, precedentes: não é a primeira vez que a Atlus acerta em um Persona. Mas nem por isso o jogo deixa de ser memorável.
Broken Age (Double Fine)
Se você gosta de videogames, tem uma companhia que você simplesmente tem-que-conhecer. E não é para provar que você conhece a indústria, não é isso. É só que… A LucasArts já fez jogos incríveis, que merecem ser mais conhecidos. Agora, você pode estar se perguntando: por que eu estou falando da LucasArts em um jogo da Double Fine? É que Tim Schafer, criador da Double Fine, foi um dos rebentos da LucasArts. Famoso por jogos como Grim Fandango e Full Throttle, ele retornou ao mundo dos jogos point and click com Broken Age. Que é tudo que a LucasArts já foi, e muito mais.
Mega Man (Capcom – NES)
Em um dia de celebração, nada melhor que voltar às origens. Quando falamos em Mega Man (ou Rockman, se você estiver no Japão), muita gente lembra do jogo do Super Nintendo. Mas foi no Nintendinho que a saga desse robô começou. E o melhor é que, hoje, o jogo está disponível até no seu navegador. É, não tem mais desculpa: chegou a hora de parar de adiar a descoberta desse clássico. E vamos combinar que, num dia como esse, nada melhor que se orgulhar de ter zerado o Mega Man do Nintendinho, né?
Séries
por Bia Amaral
The Boys (2019-)
Prime video
Nas suas duas temporadas, The Boys faz um exercício de imaginação: como seriam os super-heróis na vida real? Satirizando personagens da cultura pop, a série carrega críticas que vão do imperialismo à indústria farmacêutica.
Criada por Eric Kripke, a série acompanha um grupo de justiceiros, os Rapazes, que luta contra uma equipe de super-heróis chamada Os Sete. The Boys é baseada nas histórias em quadrinhos de Garth Ennis e Darick Robertson.
Doctor Who (2005- )
BBC – disponível no Globoplay
Essa é clássica! Em Doctor Who, acompanhamos as aventuras no tempo e espaço do alienígena aventureiro conhecido como Doutor.
Desde 2005, os personagens carismáticos da série lidam com crises na Terra e em outros planetas. Atualmente, o nerd pode apreciar 12 temporadas desta série britânica no Globoplay. Entre na TARDIS e vem!
Watchmen (2019)
HBO
Quem vigia os vigilantes? Se você já ouviu essa pergunta, mas ainda não viu a série da HBO, protagonizada por Regina King, está esperando o quê? Partindo dos quadrinhos canônicos de Alan Moore e Dave Gibbons, a série extrapola os limites da história original e expande o universo de Watchmen.
Com ótimos easter-eggs para desvendar, Watchmen trouxe refresco para a televisão com seus episódios inovadores. Vencedora de 11 prêmios no Emmy 2020, a série foi criada por Damon Lindelof de Lost.
O Mandaloriano (2019- )
Disney +
O universo Star Wars continua em expansão, uma boa notícia para o mundo nerd.
Com duas temporadas disponíveis no Disney+, O Mandaloriano é a primeira série derivada em live-action da saga. Nela, acompanhamos o caçador de recompensas navegando pela galáxia em altas aventuras carregando o bebezinho mais fofo da televisão nos últimos anos. Pedro Pascal é carismático até embaixo de uma armadura.
The Umbrella Academy (2019- )
Netflix
Com personalidades e habilidades muito diferentes, uma família de ex-heróis infantis precisa se reunir para proteger o mundo do apocalipse. The Umbrella Academy é adaptada da HQ do vocalista do My Chemical Romance Gerard Way e do quadrinista brasileiro Gabriel Bá, que foram vencedores do prêmio Eisner, um dos mais importantes da indústria de quadrinhos.
A série, que tem Elliot Page no elenco, teve a 3ª temporada confirmada pela Netflix.
Animações
por Sergio Borin
É fato, não adianta negar: todo mundo tem uma quedinha pelo cultura nerd . E nerds e animações, especialmente japonesas, parece que foram feitas um por outro. Abaixo 5 animações escolhidas para comemorar esse dia.
AKIRA
O filme de animação, Akira, é considerado um grande marco na cultura pop. Produção que ganhou o roteiro de Izô Hashimoto e direção de Katsuhiro Ôtomo, é baseado no mangá (histórias em quadrinhos japonesa) dos mesmos criadores. O filme do gênero ficção científica foi estreado em 1988, e foi a primeira animação do gênero a ganhar o cargo “mainstream” no Brasil. Além da p*** história, a obra ganhou um baita destaque pela qualidade técnica muito superior em comparação com outros filmes da época, contando com: alta taxa de quadros por segundo, ilustrações de fundo foto-realistas, pré-dublagem, efeitos de iluminação, movimento de olhos entre outros.
A Viagem de Chihiro
Obviamente não poderíamos deixar o Studio Ghibli fora dessa lista. O filme A Viagem de Chihiro, lançado em 2001, é uma aventura quase psicodélica no mundo de fantasias fantásticas (perdão pela redundância, acho que aqui cabe). Dirigido por Hayao Miyazaki com as vozes de Rumi Hiiragi, Miyu Irino, Mari Natsuki, Takeshi Naito, Yasuko Sawaguchi, Tsunehiko Kamijō, Takehiko Ono e Bunta Sugawara, foi muito aclamado pela crítica especializada e severamente bem recebido por legião Geek, se tornando um clássico quase que internamente em diversas regiões do globo terrestre.
Naruto (Clássico, Shippuden e Boruto)
Quando a gente junta as keywords “nerd” + “animações”, é quase impossível que a palavra “Naruto” não apareça. Sem dúvidas, é uma das melhores “coisas” que eu já assisti na vida (sem clubismo aqui, por favor). A saga do garoto Uzumaki de cabelo loiro e com um demônio aprisionado em sua alma começou em 1997 e segue até hoje entrando no coração de diversas gerações. O Naruto 18 temporadas, contando o clássico e o Shippuden – uma espécie de continuação, dando sequência a história principal – Indico fortemente para quem quer sair um pouco da realidade.
Shingeki no Kyojin (Attack on Titan)
Também conhecida como “Attack on Titan”, é uma adaptação do mangá do mesmo nome. O seriado animado carrega toda aquela vibe apocalíptica que sempre fez a cabeça dos nerds. Já é considerado um dos melhores animes dos últimos anos.
Jujutsu Kaisen
Lançado em 2019, Jujutsu Kaisen é o anime mais novo dessa lista, mas já soma dezenas de milhares de fãs. Ele foi consagrado o anime mais popular do mundo no ano passado, na Na 52ª edição da Weekly Shōnen Jump. E também ganhou a categoria de Anime do Ano, na premiação Crunchyroll Anime Awards 2021 – o quase o Oscar das animações japonesas.