Charlotte de Witte Foto: Ariel Martini/Divulgação

Charlotte de Witte arrasta multidão em fechamento de alto nível no Lollapalooza

Vitória Zane
Por Vitória Zane

DJ belga não se intimidou com Justin Timberlake tocando no palco ao lado para encerrar as atividades no Palco Perry’s by Fiat

O que você geralmente faz às 22h de um domingo? Provavelmente fica sentado no sofá, com o controle da TV na mão e pensando: “amanhã começa tudo de novo”, acompanhado de um sentimento de ansiedade. Mas e se por um dia você propusesse encerrar sua semana ouvindo techno num volume ensurdecedor? Foi o que milhares de pessoas resolveram fazer no Lollapalooza Brasil neste domingo (30), com o ícone belga Charlotte de Witte no Palco Perry’s by Fiat.

Charlotte de Witte

Foto: Divulgação

Conhecida na cena eletrônica como a encerradora oficial de festivais — por ter recebido essa alcunha no Tomorrowland Bélgica e no Tomorrowland Brasil —, a DJ e produtora teve a mesma missão no Perry’s, e a fez com maestria. As batidas pesadas e os sintetizadores agudos que são sua marca registrada permearam o set inteiro, do início ao fim, sem tempo para descanso. Fazer as pessoas dançarem depois de andarem dezenas de quilômetros em três dias de festival não é para qualquer um… Mas ela faz parecer algo fácil.

Logo no começo do set, já entregou hits como Overdrive e The Realm, o primeiro single de seu primeiro álbum, agendado para lançamento em novembro. Obviamente, não faltou uma das mais queridas do público, seu remix para The Age of Love, e muitas, mas muitas IDs. Como se não bastasse seu som hipnotizando a galera, fotos com seu olhar penetrante brilhavam nos telões de LED. E por mais que seu corpo pedisse para você descansar ou ir embora, o coração não deixava.

Gravando um vídeo em português para chamar o público para a performance, Charlotte de Witte arrastou uma multidão de techneiros para um festival que tinha Justin Timberlake se apresentando no palco ao lado, algo que nem nos nossos sonhos mais doidos iríamos imaginar.

Nesta segunda-feira (31), todos acordaram com um alarme tocando na cabeça. Mas não era o despertador, e sim os resquícios de um domingo bem-vivido.

Vitória Zane

Jornalista curiosa que ama escrever, conhecer histórias, descobrir festivais e ouvir música.