Margareth Menezes. Foto: Fernando Torquatto

BATEKOO lança curso que potencializa a música negra brasileira. Grade conta com a participação de nomes como Margareth Menezes, além de grandes pesquisadores da música negra no Brasil

Amanda Sousa
Por Amanda Sousa

Nesta segunda-feira, 17, a cantora baiana Margareth Menezes comanda a aula inaugural do curso gratuito ‘Músicas Negras no Brasil’, curso online e gratuito lançado pela plataforma BATEKOO, através da plataforma Escola B.

 

O curso começa na terça-feira (18), está com inscrições abertas e tem o objetivo de abordar a pluriversalidade sonora das produções de pessoas negras. Serão discutidos diversos gêneros musicais, como samba, rap, funk, jazz, samba, rock, bregafunk, samba-rock, axé, hip-hop, soul, samba-reggae, pagode, dentre outros.

O curso Músicas Negras do Brasil dialoga com as correntes que carregam fluxos de saberes confluentes com ondas criativas da população negra em terras brasileiras enquanto movimento de resistência, que conversa amplamente com as práticas musicais que a BATEKOO promove em suas festas.

BATEKOO. Foto: Willy Lugon

Comandando as aulas-encontros do curso, estão grandes pesquisadoras e pesquisadores de músicas negras no Brasil, como Luciana Xavier, Samuel Lima, Marcos Santos, Rafael de Queiroz, Juliana Bragança e Djenane Vieira. Para participar do curso, basta se inscrever neste link.

O quê: curso “Músicas Negras do Brasil”
Quando: de 18 de maio à 27 de maio de 2021
Onde: online através do Zoom e YouTube.
Quanto: gratuito
Inscrições: http://bit.ly/BTKforms 

Confira a programação completa do curso:

Aula Inaugural – 17/05/2021 – Margareth Menezes e Evandro Fióti
A produção musical negra na cena brasileira

Aula I – 18/05/2021 – Luciana Xavier
Diálogos do samba e música popular negra brasileira: novas representações culturais da negritude no espaço urbano

Aula II – 19/05/2021 – Samuel Lima
Os condenados da festa: Frantz Fanon, descolonização e o funk do Brasil

Aula III – 19/05/2021 – Marcos Santos
A música como negócio: notas sobre a comercialização de experiências musicais negras entre o século XIX e XX

Aula IV – 25/05/2021 – Juliana Bragança
“Ao som do 150”: o movimento funk entre glamourização e criminalização

Aula V – 26/05/2021 – Rafael de Queiroz
“Quente feito funk, Grande que nem África” – A música preta brasileira nas encruzilhadas afrossônicas do Atlântico Negro

Aula VI – 27/05/2021 – Djenane Vieira
Música, Educação e Cultura Hip Hop: Processos educativos e cultura afro diaspórica

Amanda Sousa

Amanda Sousa é mãe, feminista, tem 30 anos e é formada em Comunicação Social. Natural de São Paulo, atualmente mora em Jundiaí. É apaixonada por música desde que se entende por gente. Vai do punk ao pop, gosta de descobrir sons em todas as vertentes.

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