A volta do Eletronika. Eba!!!
Notícia boa demais, sô: o festival Eletronika, que fez a cabeça da mineirada no início dos anos 2000 e havia saído de cena vai voltar este ano. Uhu!
Garantia de excelência artística e ousadia no talo, o Eletronika tem direção artística do meu amigão – e pai do Gabriel – Marcos Boffa. Foram dele idéias como a de jogar o DJ Marlboro no palco principal do festival, isso em 2002, quando funk carioca era um troço altamente mal visto. Eu tava lá e lembro bem da reação do público, metade pirando com aquelas músicas absurdas, potentes e engraçadas. E a outra metade, indignada, jogando de volta pro palco os CDs e as camisetas que o DJ jogava na multidão. Foi hilário. Mas tenso.
Em 2003, o Eletronika trouxe os alemães Laub e Ellen Allien, naquele tempo ainda pouco conhecida por aqui.
Bom, se você já curte BH e estava sem desculpa pra pintar por lá e tomar um gelado Mate Couro, anota as datas aí: 16 e 17 de novembro.
O lineup tá muito bão, mas o Boffa pede pra não liberar ainda, por questões contratuais. Um artista ele deixou eu falar. É o sueco Axel Willner, mais conhecido como The Field, artista do selo Kompakt e autor de um dos discos mais lindos de 2007 até agora, “From Here We Go Sublime”. Do álbum, separei a minha predileta, “Over The Ice”, pra você ouvir.
O disco é estramente delicioso e dançante, vai pro ról das pérolas de 2007. Aliás, ô ano pra ter disco bom, né?
Arrasa, Boffildo! Assim que ele liberar outros nomes, eu solto aqui.