Bobby Gillespie é o líder do Primal Scream. Foto: Adam Peter Johnson/DivulgaçãoEntre clássicos e novidades, Primal Scream toca em São Paulo
Show de uma das bandas mais influentes do rock alternativo britânico está marcado para esta terça-feira, 11 de novembro, na Audio
Por Zé Antonio Algodoal
Um dos nomes mais influentes do rock alternativo britânico, o Primal Scream se apresenta amanhã, 11 de novembro, em show exclusivo na Audio, em São Paulo, trazido pela Balaclava em parceria com a produtora Music On Events. Liderados pelo inconfundível Bobby Gillespie, os caras vêm celebrar quatro décadas de carreira, misturando clássicos que marcaram gerações com novidades fresquinhas do álbum Come Ahead (2024). Com músicas inéditas como Love Insurrection, Deep Dark Waters e Ready To Go Home, o disco traz letras combativas e uma sonoridade pulsante, reafirmando a relevância da banda escocesa após quatro décadas de carreira.
Se o setlist seguir as tendências das performances mais recentes, podemos esperar clássicos como Loaded, Come Together, Rocks, Jailbird, Movin’ on Up, Swastika Eyes e Rocks, em um espetáculo perfeito para agradar novos e antigos fãs.
Formado em Glasgow, em 1982, por Bobby Gillespie (também conhecido por ser um dos fundadores da The Jesus and Mary Chain) e Jim Beattie, o Primal Scream construiu uma carreira marcada pela ousadia em transitar entre diferentes estilos musicais, do rock básico ao psicodélico, passando pelo dub e pela música eletrônica. Essa experimentação culminou em Screamadelica (1991), álbum que redefiniu o pop britânico por unir guitarras e batidas eletrônicas, e que até hoje é considerado um marco cultural. Faixas como Movin’ on Up, Loaded e Rocks seguem como hinos atemporais.
Ao longo de sua trajetória, o grupo de Gillespie consolidou-se como um que não apenas acompanha as transformações da música, mas também as provoca, ajudando a moldar o som britânico, e que segue inspirando novas gerações. Quem estiver lá vai testemunhar um encontro entre passado e futuro, tradição e reinvenção, tudo embalado pela intensidade visceral que só o quarteto — hoje formado por Bobby Gillespie, Andrew Innes, Darrin Mooney e Simone Butler — sabe entregar. Eles são uma banda de músicos e artistas sérios, atenciosos, sinceros e ainda buscando inovação. Assistir ao show é ter o privilégio de testemunhar a luta de artistas que por décadas mantêm a integridade.




