
Você sabia? Melhor tributo de Amy Winehouse do mundo é brasileiro
Clariana, nome por trás do projeto Amy Reggaehouse, se apresentou recentemente no The Town
O melhor cover de Amy Winehouse do mundo é brasileiro, baiano e ainda reinventa suas músicas adicionando reggae e brasilidades ao repertório soul da homenageada. Parecida fisicamente com a artista britânica e dona de uma voz espetacular, Clariana fundou o projeto Amy Reggaehouse em Salvador, se destacou no Brasil e venceu, em 2020, um prêmio internacional de shows tributo promovido pela Amy Winehouse Foundation, administrado pela família da cantora falecida em 2011, com apenas 27 anos.
Por “família”, leia-se Mitch Winehouse, o pai controlador e oportunista que chegou a colocar Amy desmaiada em um avião privado para que não perdesse o show da noite seguinte, em vez de levá-la a um hospital. A filha se foi, mas o pai segue faturando com sua música. Mitch é o criador da fundação que administra a obra de Amy.
Clariana não tem nada com isso. O anúncio de que seu projeto havia sido escolhido pela família Winehouse como o “melhor tributo do mundo” chegou em 2020, e a levou a grandes festivais como a mais recente edição do The Town, em que tocou no último dia 07, no palco São Paulo Square. Anteriormente, seus vídeos já haviam sido elogiados pela própria banda original de Amy, como o backing vocal Zalon Thompson e o guitarrista Robin Banerjee.
Transformar um álbum de rock ou pop clássico em versões reggae não é novidade. Grupos como Dread Zeppelin, Easy All Stars e Jolly Boys (regravando, inclusive, Amy Winehouse) ganharam reconhecimento mundial. Mas Clariana leva o tributo a um novo nível, com interpretações vocais impressionantemente parecidas com a original, flutuando sobre arranjos diferentes.
A moça canta, compõe e mantém sua carreira solo desde 2019, em paralelo ao reconhecimento que recebeu homenageando um ídolo. O momento, no entanto, é de aproveitar a visibilidade que suas interpretações de uma das mais amadas artistas da década de 90 vêm despertando em um público nostálgico e boquiaberto.