Austrália Tame Impala. Foto: Reprodução

10 bandas que mostram o poder da Austrália na música

Jota Wagner
Por Jota Wagner

De Tame Impala a Empire of the Sun; de Wolfmother a RÜFÜS DU SOL

Esqueça cangurus, aranhas gigantes, crocodilos e desertos. A Austrália é boa mesmo com música. Faz muito tempo que o país com status de continente vem arejando o mundo com muitos artistas de sucesso mundial. Da disco music dos Bee Gees ao hard rock do AC/DC. Do cabeçudo Nick Cave ao pop ensolarado do Midnight Oil, nunca faltou banda por aquelas terras.

As características geográficas da Austrália são únicas, e explicam um pouco sobre seu potencial criativo. Apesar de ter uma área quase do tamanho do Brasil (são sete milhões de quilômetros quadrados), sua população é pouco mais da metade do que temos só no estado de São Paulo. A imensa maioria, grudada no litoral, já que o interior do país é tomado por um clima desértico. Para ir de Sydney a Perth, duas das maiores cidades, um australiano precisaria viajar 3.900 sofridos quilômetros. A distância entre elas, bem como a do próprio país em relação a grandes mercados como os de Europa e Estados Unidos, faz com que o cidadão australiano precise de bandas para alimentá-lo com música nos finais de semana.

A necessidade faz com que gente de tudo quanto é gosto musical bote para rodar seus projetos musicais. Tem de tudo por lá. E muitos artistas conseguiram projeção internacional, levando a música australiana para casas e festivais de todo o planeta. A economia bem ajustada do país também ajuda. Fica mais fácil comprar equipamento, instrumentos e pagar estúdios quando a geladeira está cheia.

Para atualizar seus conhecimentos musicais sobre o que anda acontecendo do outro lado do mundo, preparamos uma lista com dez artistas australianos do momento. Gente que anda fazendo boa música e que vale a pena acompanhar. Os “clássicos”, do século passado, como os citados no começo da matéria, ficaram de fora. Vem com a gente!

Bandas coreanas
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The Chats

Indie pós-punk de primeira linha, a despeito da estética visual

Tame Impala

A salvação da psicodelia mundial no século XXI

Wolfmother

Mantendo viva a tradição hard-rocker do continente

Empire of the Sun

A dupla indietrônica que conquistou o mundo

Gang of Youths

A deliciosa voz de David Le’aupepe em um indie pop de primeira

DMA’S

Seria a Australia o país mais indie do mundo?

The Avalanches

Soul, breakbeat e hip-hop na medida certa

RÜFÜS DU SOL

Com seus sintetizadores sempre tortinhos, o RÜFÜS DU SOL foi mestre em fazer um som que é tão pop quanto alternativo

50 Lions

Se na Austrália tem sol, surf e skate, tem que ter hardcore

Voyager

Pop eletrônico garrado nos anos 80

Jota Wagner

Jota Wagner escreve, discoteca e faz festas no Brasil e Europa desde o começo da década de 90. Atualmente é repórter especial de cultura no Music Non Stop e produtor cultural na Agência 55. Contribuiu, usando os ouvidos, os pés ou as mãos, com a aurora da música eletrônica brasileira.