Oasis Foto: Divulgação

Hit do Oasis vai virar música de 6 horas nas mãos de Noel Gallagher

Jota Wagner
Por Jota Wagner

A versão estendida de Champagne Supernova fará parte da exposição de fotografia Legends, de Zoë Law

Os mais recentes capítulos da eterna rivalidade Oasis x Blur têm sido a busca por atenção. Se 2023 e o primeiro semestre de 2024 foram de vitórias do Blur, com uma sequência de filmes, documentários, turnês de “despedida” e a sacolada de projetos paralelos de Damon Albarn, de outubro para cá o Oasis conquistou o território. Só se fala da reunião da banda, apimentada pelo relacionamento ambíguo e instável dos irmãos Liam e Noel Gallagher.

Sem deixar o mundo em paz em seu bombardeio de notícias, mais um míssil acaba de cair em Londres. Noel preparou uma versão de nada menos do que seis horas de uma das clássicas canções do Oasis, Champagne Supernova. Um delírio para os fãs e danação (quase eterna) para os haters.

A versão extendend pra mais de metro foi criada para servir de trilha sonora para uma exposição de fotografias de Zoë Law, chamada Legends, a estrear na London’s National Portrait Gallery, dia 29 de março.

Como o próprio nome entrega, trata-se de uma coleção de retratos feitos pela fotógrafa através da carreira, com celebridades como o jogador de futebol Bobby Charlton, o ator Orlando Bloom, Noel Gallagher (claro) e diversos outros ícones do mundo da moda, música, política e negócios.

Cansado de figurar na mídia por razões não artísticas (a dupla já reclamou da intensidade de perguntas e notas jornalísticas sobre a eterna treta dos irmãos), Noel aceitou cuidar da trilha sonora da exposição. E, de um jeito bem Gallagher de ser, o fez estendendo um hit de sua banda, lançado em 1995, por seis ininterruptas horas. A exposição Legends fica na galeria até o dia 2 de março de 2025.

 

Jota Wagner

Jota Wagner escreve, discoteca e faz festas no Brasil e Europa desde o começo da década de 90. Atualmente é repórter especial de cultura no Music Non Stop e produtor cultural na Agência 55. Contribuiu, usando os ouvidos, os pés ou as mãos, com a aurora da música eletrônica brasileira.