5 festivais gringos que cairiam bem no Brasil
Já imaginou a loucura que seria um Glastonbury Brasil?
Festivais são música. Mas também podem ir muito além. Outras expressões artísticas, paisagens inesquecíveis e até mesmo propostas de meios alternativos de vida. O Brasil chegou atrasado neste cenário, criando corpo somente após a década de 90, e hoje acontecem no país às centenas, todos os anos, tanto genuinamente brasileiros como franquias de marcas importadas, como Dekmantel, Primavera Sound e DGTL.
No entanto, quem consome música sempre se vê babando no cartaz de algum festival gringo, com uma belo de um line-up, e pensando “poxa, bem que podia ter um desses no Brasil”. Com economias mais estáveis e poder aquisitivo maior, muito festival internacional consegue abastecer seus palcos com atrações de dar inveja. Além disso, muitos são efetivamente disruptores, como o caso do Boom Festival (o papai do nosso Universo Paralello), o Burning Man e muitas crias do Woodstock, nos Estados Unidos, capazes de reunir uma seleção de artistas não óbvios todos os anos.
Promovendo uma brincadeira cujo principal objetivo é dar um boost na sua angústia de apreciador musical, te lembramos de cinco festivais internacionais que cairiam muito bem ao Brasil. E se você está de bobeira com alguma herança milionária de um tio distante parado na conta, que tal dar uma lida em nossas sugestões e usar bem esse dinheiro caído do céu?
Conheça os cinco festivais que adoraríamos ver chegando ao Brasil nos próximos anos, com a devida licença utópica:
Montreux Jazz Festival
Criado em 1967, o Montreux Jazz Festival se tornou um dos mais tradicionais eventos do planeta dedicados ao nosso amado jazz, mas também abre o palco para experimentalismos, soul, funk e demais gêneros musicais que se conectam com a engrenagem jazzística. Rola às margens do lago Leman, na Suíça. Alguma sugestão de lindos lagos em regiões montanhosas para abrigar uma edição brasileira?
Glastonbury
Ao contrário do que muita gente pensa, o “pai dos festivais” vai muito além da música. Também apresenta espetáculos de teatro, circo, dança e comédia. O renomado guia Time Out descreveu seu público como “hippies que estão evelhecendo e socialistas old-school”. Bem, precisamos bastante de um desses no Brasil, portanto. Mas é difícil. Afinal, o rolê surgiu em torno de uma localização e ela faz grande parte de sua mítica. Mas sonhar nao custa nada.Treefort Music Fest
O festival estadunidense criado em 2012 se gaba em ser um evento “para apaixonados por música”. Efetivamente, o line up do Treefort é sempre um espetáculo e se uniria bem aos poucos (e sólidos) eventos brasileiros onde a curadoria é inegociável. Só na edição de 2024, tocaram nada menos do que 500 artistas em cinco dias de rolê.
Nyege Nyege
Já que somos filhos da África, por que não trazer um dos festivais mais bacanas do continente para cá? O Nyege Nyege é fantástico. Rola desde 2015 em meio à natureza na Uganda e privilegia artistas que misturam a música ancestral com a eletrônica. Só de imaginar um rolê desses por aqui (locação não falta), a espinha arrepia.
Rock ‘n’ Roll Butterfahrt
O pessoal adora falar que festival é “experiência”, né? Então se liga no Rock ‘n’ Roll Butterfahrt, que acontece em Helgoland, na Alemanha. Uma ilha gelada onde só se chega de barco e se torna um templo para fãs de punk, hardcore, garage e ska. O único jeito de curtir o rolê é acampar em um frio danado de brabo. Mas quem foi garante: vale a pena.