Toca discos de 65 mil reais é lançado pela empresa Bang & Olufsen, para deleite dos audiófilos e fãs de design

Jota Wagner
Por Jota Wagner

A Beogram 4000 foi um ícone dos anos setenta, aliando qualidade e design. Noventa e cinco peças foram reconstruídas em edição exclusiva.

Aquelas 9 mil libras que você tem guardadas debaixo do colchão já tem destino. A empresa dinamarquesa Bang & Olufsen recriou seu famoso toca discos Beogram 4000c em uma edição limitada (95 unidades).

Lançada em 1970, A Beogram 4000 se tornou uma referência entre os audiófilos, tanto pela qualidade do produto quanto pelo seu design completamente inovador, se tornando inclusive peça de museus de design.

A história das reedições é impressionante. Os técnicos da empresa dinamarquesa reformaram 95 toca discos originais dos anos 70, à mão, incluindo nas peças inovações para adaptá-las aos dias de hoje. Um trabalho de joalheiro para que você ouça os diamantes da sua coleção de vinil.

“Cada Beogram original foi retrabalhada por uma decidade equipe de talentosos engenheiros, técnicos de som e marceneiros em nossas oficinas em Struer, Dinamarca. Nossos mestres limparam, poliram, atualizaram e ajustaram cada peça dos toca discos artesanalmente” – explica a empresa.

As atualizações citadas pelo pessoal da Bang & Olufsen são um pré amplificador de ponta para facilitar com que o tocadiscos seja conectado a qualquer sistema de som moderno e um novo set de agulhas.  Os famosos braços tangenciais da Beogram, desenhados para que a agulha pouse sobre o disco da forma mais próxima possível à que foi gravada na fábrica, se manteve com pequenos ajustes.

Destinada a audiófilos bem de vida, a Beogram 400c só está à venda na Europa.  Mas para quem tem 65 mil dinheiros para investir em um toca discos de ponta, fazer um bate e volta até a Dinamarca não deve ser um grande problema.

Site da Bang & Olufsen

Jota Wagner

Jota Wagner escreve, discoteca e faz festas no Brasil e Europa desde o começo da década de 90. Atualmente é repórter especial de cultura no Music Non Stop e produtor cultural na Agência 55. Contribuiu, usando os ouvidos, os pés ou as mãos, com a aurora da música eletrônica brasileira.

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