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Guia para iniciantes: The Dark Side of the Moon do Pink Floyd celebra 50 anos

Um dos álbuns mais aclamados da história celebrou 50 anos este ano, o The Dark Side of The Moon, do Pink Floyd. O aniversário mesmo foi no dia 1º de março, mas o que me deu mesmo a ideia de escrever esse guia foi um artigo publicado no The Guardian em que o autor compara o The Dark Side of The Moon com o Random Access Memories do Daft Punk – uma comparação um tanto audaciosa. Então veio a realização estranha de que muita gente que ama música nunca parou pra ouvir a obra do Pink Floyd. É aí que entra esse guia, porque, acredite, esse álbum não é considerado um dos melhores da história à toa. Vem!

Antes de dar o play

Eu não vou me alongar em todos os detalhes do álbum já que daria pra escrever uma tese sobre, mas tem alguns detalhes que tornam a experiência de ouvir esse álbum um pouco mais curiosa.

Álbum-conceito

Detalhes técnicos que matam a pau

Hora de dar play

Eu poderia colocar aqui o player do Spotify, mas olha só que maravilha o mundo da internet, alguém subiu um filme do show de 1974 com os visuais apresentados na turnê da época. Em HD e com som decente, joga na TV e vai que vai!

The Dark Side of The Rainbow

Falar desse álbum e não citar um dos maiores mitos do mundo da música é heresia. Em 1995, o  Fort Wayne Journal Gazette, publicou um artigo sugerindo aos leitores que assistissem ao filme O Mágico de Oz de 1939 ouvindo o The Dark Side of The Moon. No artigo, o jornalista Charles Savage, inclusive falava da hora exata para dar o play no álbum: depois do primeiro rugido do leão da MGM. ‘O resultado é impressionante. É como se o filme fosse um grande vídeo para o disco” ele disse na época. A banda, e inclusive o Alan Parsons, negaram diversas vezes que o álbum tenha sido concebido de uma maneira que pudesse ser sincronizado com o filme. Porém, algumas coincidências são interessantes. Assim que ‘Money’ entra, Dorothy adentra o mundo de Oz e o filme passa a ficar colorido. Na hora do tufão, o som é ‘The Great Gig in The Sky’. Mas como Alan Parsons disse em 2003: ‘Qualquer filme que você colocar no mudo e tocar um álbum por cima vai ter momentos de coincidência musical’.

 

Meio século depois…

Caixa ‘The Dark Side of The Moon’ comemorativa dos 50 anos

Para o aniversário do álbum, a banda preparou um caixa comemorativa com 2 discos, 2 cds, 2 blu-rays, 1 dvd, 2 livros e 2 réplicas de singles lançados na época. Além da caixa, a banda preparou um concurso para animadores e também uma série de apresentações do álbum com visuais exclusivos em planetários de diversas cidades pelo mundo. Vale lembrar que a apresentação do álbum para a imprensa, em 1973, aconteceu no planetário de Londres.
O impacto do álbum é tão grande, que o SESC também preparou um show de tributo ao álbum. O SESC Jundiaí apresenta um time de músicos que vai tocar o disco na íntegra, Ritchie (voz), Charly Coombes (Supergrass – voz e teclados), Neli Giorgi (backing vocal), Zé Antonio Algodoal (Pin Ups – guitarra, violão, lapsteel), Francine Moh (backing vocal), Alf Sá (Rumbora – baixo), Rogério Bastos (bateria) Pedro Pelotas (teclados, guitarra e violão) e Pascalli (saxofone). Mais informações no site do SESC.

E por fim, o player do disco.

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