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The Batman: 5 motivos para você assistir ao filme no cinema. Novo filme do herói estreia nesta quinta

The Batman

Novo filme do homem-morcego chega aos cinema com muito suspense, ação e te(n)são 

Uma década apor a trilogia de sucesso de Christopher Nolan, o grande herói sem superpoderes, da DC Comics, volta às telas em The Batman. Apesar do alarde pré lançamento que questionava a capacidade de Robert Pattinson de encarnar o morcegão nós assistimos ao filme e afirmamos que ele merece ser visto no cinema. Seguem cinco motivos para os espectadores.

Um filme grandioso

E não estamos falando apenas de suas quase três horas de duração. The Batman é um filme grandioso em seu visual. A ambientação de Gotham é muito bem valorizada pela arquitetura e decoração, seja em suas cenas diurnas ou noturnas. A cidade pulsa como um organismo vivo, que se deteriora aos poucos e luta para sobreviver da maneira possível. 

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Além disso temos cenas de fugas e perseguições, lutas e saltos, muito bem elaboradas e coreografadas. A trilha sonora e o design de som são outros elementos que completam a sensações provocadas pela história do herói desestruturado emocionalmente.

Batman, um produto de sua sociedade

O homem-morcego não anda “bem da cabeça” há muitos anos. Entretanto, o que assistimos nos filmes anteriores era uma fragilidade muito ligada a um corpo musculoso, quase uma máquina perfeita que podia ignorar o psicológico e emocional por ainda funcionar bem. 

No filme de Matt Reeves lidamos com um Batman muito afetado pelos anos de vigilância. O foco não estão apenas em seus músculos, mas em todo seu corpo atuando como uma máquina de justiça. Ele é triste, insone, está cansado e cheio de marcas, físicas ou não, como a cidade que habita. Ainda assim, se empenha em busca de soluções que estejam ou não ao seu alcance. O que vemos nas telas são uma imagem triste de alguém que já viveu dias de glória.

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Antagonistas bem desenvolvidos

O que faz o Batman ser um herói não é apenas a sua vontade de salvar Gotham e o mundo, mas também todos os antagonistas que atravessam a sua história. Esta nova adaptação desse mito moderno consegue colocar em uma mesma produção Charada (Paul Dano), Pinguim (Collin Farrell), Mulher-Gato (Zoë Kravitz) e Carmine Falcone (John Turturo) sem excessos ou com desenvolvimentos superficiais de sua personalidades. 

Assim como o Batman, todas as demais personagens integram aquela cidade e a movem, eles são peças nesse complexo quebra-cabeças. Além disso, todos tem motivações para suas escolhas, quer nos concordemos ou não. Neste filme a reputação de todos aqueles que fazem parte de Gotham é posta a prova. 

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A volta do tesão 

Nos últimos anos tem sido discutido a ausência de elementos sexuais em filmes de heróis. Não estamos falando de sexo explícito, mas daquela sensualidade, flerte, arrepio na pele que os heróis, vilões e mocinhas sempre transmitiam. Há quem comparasse os super-heróis mais atuais aos bonecos Ken e Barbies, belos, mas sem sex-appeal, sem desejo

Pois desta vez temos olhares, toques, desconcerto, respirações pausadas e, em alguns momentos, uma tensão sexual no ar. Não chegou ao ponto das lambidas troxadas entre Michelle Pfieffer Michael Keaton, mas sem dúvidas o tesão está em cena.

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Referências ao cinema policial

Desta vez não estamos sendo colocados diante de um filme de ação com super-heróis. Reeves como diretor e rroteirista parece ter bebido na fonte do cinema policial clássico, noir, para falar sobre o combate ao crime em Gotham City.

The Batman se assemelha a thrillers como os de David Fincher, com seus personagens perturbados, tramas e subtramas misteriosas,  elementos de tensão sendo postos em meio rotina de mocinhos e vilões. O próprio Charada se assemelha aos serial killers que podemos encontrar em Se7enMindhunter ou Zodíaco.

Da mesma maneira, a relação entre Selina e Bruce, ou entre Batman e Falcone ou Pinguim, poderia ter saído de uma pulp fiction ou dos cinemas dos anos 1940. 

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