Foto: ReproduçãoSnoop Dogg também terá sua própria cinebiografia
Ainda sem nome e data de lançamento, filme terá Jonathan Daviss interpretando o icônico rapper
O rapper Snoop Dogg era o cara mais legal do planeta até se apresentar em um encontro para investidores paralelo à posse de Donald Trump, em janeiro. Ali, posou de empresário super bem-sucedido (o que realmente é) para uma porção de brancos que ficaram bilionários pagando salários baixos a negros que dirigem seus caminhões e atendem nos balcões de sua rede de lanchonetes.
Antes disso, porém, o cara surfava na imagem do mais punk dos rappers. Fumava maconha em entrevistas, atuava em filmes de comédia, foi comentarista das Olimpíadas, justamente tirando uma onda do seu estilo de vida nada saudável, e, claro, compôs vários dos maiores hits da história do rap, absurdamente bem-produzidos. Fundou uma excelente gravadora, a Death Row Records, uma produtora de filmes, marca de roupa e uma rede de lojas de cannabis. Tudo do jeitão Snoop Dogg de ver o mundo.
Essa história será contada em mais uma cinebiografia, a ser lançada em breve. Produzido pela Universal Pictures em sociedade com a própria produtora do artista, a Death Row Pictures, o filme já havia sido anunciado em 2022, mas ficou todo esse tempo sem novidades, até que a Universal confirmou que o projeto segue vivo. E vem sendo acompanhado de perto pelo chefe, tanto que ele próprio escolheu o ator que vai interpretá-lo, após semanas de testes. O papel ficou com Jonathan Daviss, de 25 anos, que você conhece por Ritmo de um Sonho (2005) e Um Príncipe Em Nova Iorque 2 (2021), em que interpreta o filho do Rei Akeen, personagem de Eddie Murphy.
“Depois que eu fui escolhido, ele [Snoop Dogg] meio que me colocou debaixo da sua asa e passou dias comigo, então eu puder ter uma ideia melhor de quem ele era como pessoa, para poder representá-lo da melhor forma que eu puder”, contou Daviss à revista Billboard. “Foi um processo legal e estamos trabalhando nele agora.”
O filme ainda não tem data confirmada para lançamento. A direção ficou a cargo de Allen Hughes, de O Livro de Eli (2010).
