Snoop Dogg fumando maconha Foto: Reprodução

Snoop Dogg abre loja de maconha na Califórnia

Jota Wagner
Por Jota Wagner

Quem foi que disse que maconheiro não gosta de trabalhar?

Surpreendendo zero pessoas em todo o planeta, o rapper (e baita empresário) Snoop Dogg inaugurou no último dia 14 sua primeira loja para venda legal de maconha na California, chamada S.W.E.D., sigla para Smoke Weed Every Day — fume maconha todos os dias, em português.

Dogg sempre foi um propagador incansável da cultura da cannabis, desde a fundação de sua gravadora, a Death Row. Sabe aquela placa que toda empresa tem com sua “missão” e “valores”? Pois é, a da gravadora do rapper era “artistas campeões, hip-hop e cultura da cannabis”.

O artista anunciou que algumas qualidades de erva disponíveis no cardápio da loja fazem parte de uma coleção em homenagem ao amigo Tupac Shakur, morto em 1996. O parça foi responsável por introduzir a maconha a ele.

Por toda a vida artística, Snoop foi um dos grandes gurus da maconha. Uma antítese de vários mitos que circulam a droga, como o de que o uso da erva diariamente deixa a pessoa preguiçosa, lesada. Afinal, é difícil mensurar o quanto o cara trabalha: discos, shows, presença massiva em podcasts e programas de TV, além de seu mais novo “ofício”: comentarista esportivo. Pela segunda olimpíada consecutiva, Snoop Dogg faz parte da equipe da NBC.

Voltando à nova lojinha da alegria, a S.W.E.D. contará também com um serviço de entregas, para quando a lombra de ficar no sofá for maior do que a obstinação de visitar o estabelecimento do músico.

Se você está passando por Los Angeles e quer dar uma conferida na nova loja, ela fica no número 5494 da avenida Centinela, e funciona de segunda a segunda, das 6 da manhã às 10 da noite. Quem foi que disse que maconheiro não gosta de trabalhar?

Jota Wagner

Jota Wagner escreve, discoteca e faz festas no Brasil e Europa desde o começo da década de 90. Atualmente é repórter especial de cultura no Music Non Stop e produtor cultural na Agência 55. Contribuiu, usando os ouvidos, os pés ou as mãos, com a aurora da música eletrônica brasileira.