Projeto Gezender lança no Music Non Stop clipe da bombástica Alien e você precisa ver/ouvir
Você leu antes aqui no Music Non Stop sobre o projeto Gezender, do produtor de Florianópolis radicado em São Paulo Tiago Franco. Foi na coluna Senŏide que deu esta entrevistona sobre transhumanismo, gênero, imagem versus música e as motivações que o levaram a conectar universos que muitos consideram desconexos.
Desta vez, voltamos a falar do trabalho interessantíssimo de Tiago por conta do lançamento de seu novo videoclipe, Alien, com exclusividade pro Music Non Stop. A música é um techno bem cerebral e a gente adorou! Veja o clipe, que mistura imagens autorais, com efeitos low-fi e inserção de imagens coletadas de um ritual sufi. A edição final e direção ficaram por conta do próprio Tiago.
Gezender – Alien
A faixa Alien integra o primeiro EP de Gezender, Spiritual Flesh, lançado este ano pela Neurom Records, uma gravadora nova que atua entre Berlim e Paris e tem artistas de todo o mundo, com releases focados em techno e house, muitos deles com uma pegada mais experimentais, sempre de artistas que estão em início de carreira.
“Gravei parte desse clipe em São Paulo, outra parte em Florianópolis. Com o Gezender, sempre senti a necessidade de ir além da música e usar diferentes mídias pra me expressar. Usar também da imagem pra me comunicar com quem consome o meu trabalho passou a ser fundamental pra mim, e encontrei no videoclipe a ferramenta perfeita pra isso”, diz Tiago.
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“Decupei material que recolhi nos últimos meses e me apropriei de vídeos de sufis que pesquisei na internet e assim nasceu a primeira ideia. Uma amiga, que tem o pseudônimo de Astronauta Mecânico, fez algumas inserções analógicas na primeira edição dele, e isso resultou num trabalho híbrido, que mistura imagens autorais, esses efeitos low-fi e inserção de imagens coletadas de um ritual sufi. Pode parecer desconexo, mas foi o caminho mais adequado que encontrei pra unir as ideias filosóficas, espirituais e científicas por onde o conceito do meu trabalho passeia. A edição final e direção ficaram por minha conta e descobri um jeito de colocar no mundo o que eu penso de maneira bem auto-suficiente”, completa o produtor.
