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Poploading By Heineken: o palco de novidades do Popload Festival 2025

Poploading By Heineken

Yago Oproprio é uma das atrações do Poploading By Heineken. Foto: Divulgação

Criado pela Heineken, espaço terá shows de sete projetos que estão renovando a música brasileira

O público do Popload Festival, marcado para este final de sábado (31) no Parque Ibirapuera, vai conhecer uma grata novidade, parte da programação do evento: o palco Poploading By Heineken, criado pela marca, é onde as pessoas escutarão os artistas que todo mundo vai ouvir falar já, já, em grandes palcos Brasil afora.

No line-up, Stefanie, Supervão, Jadsa, Moor Mother, Vera Fischer Era Clubber, Maria Beraldo e Yago Oproprio se apresentam no formato pocket show, e a proposta é clara: fazer com que as pessoas conheçam quem está renovando a música brasileira. O palco faz parte de um projeto inovador, que vem sendo construído pela Heineken com o objetivo de criar momentos inesquecíveis entre pessoas através do som que rompe com a mesmice e traz um novo frescor. Jogar junto com os agentes culturais brasileiros, apoiando aquele lugar onde a nova música sempre aparece trazendo novas perspectivas, o underground. Um projeto que está longe de ser pontual.

Em março deste ano, a empresa chegou a reunir produtores de festivais, de festas, artistas e jornalistas em São Paulo para ouvir as demandas de uma cena que raramente tem acesso aos ouvidos de quem patrocina. Os perrengues, os gargalos da batalha pela nova música e a importância da efervescência que borbulha no caldeirão independente foram ouvidos atentamente pelo povo da marca. Algo que não se vê todo dia. O resultado do papo é um projeto que pode fazer muito pela música brasileira. Quando a gente aduba a base, a árvore cresce indestrutível.

Todos os artistas que hoje enchem estádios e encabeçam festivais começaram tocando em botecos escuros, para os amigos (quando muito). A conta, no entanto, fica difícil de fechar. Festivaleiros, artistas e produtores de show só conseguem apoio quando já têm visibilidade gigantesca. E a Heineken está mudando isso.

Moor Mother. Foto: Ebru Yildiz/Divulgação

“A Heineken e a música têm uma parceria de longa data. A marca sempre busca estar presente no contexto da vida dos jovens, de tudo o que é novo e tudo o que é diferente. A gente acredita muito que as inovações na cultura acontecem de pequenos grupos e comunidades. E isso tem a ver com a música independente”, conta Guilherme Bailão, Diretor de Experiências de Marcas e Patrocínios do Grupo Heineken.

O caminho escolhido também conflui com outra estradinha bancada pela marca de cerveja. A volta à “vida real”. Os encontros, a interação social de verdade, olho no olho. O conhecer gente, trocar histórias e se renovar — um movimento que vinha sendo aprisionado, nos últimos anos, pelos algoritmos no dia a dia. O Heineken Single Night Bar, por exemplo, foi imaginado nesse lugar. Um bar onde as pessoas eram convidadas a conhecer o novo, saindo de suas bolhas. Ouvindo, claro, muita música diferente. Cada andar do Edifício Misericórdia, prédio ocupado pelo projeto, no centrão de São Paulo, foi entregue a uma casa noturna da cidade. Pessoas, artistas e música se encontrando. De verdade.

Para o palco Poploading by Heineken, dentro do festival, a turma escalou artistas do Norte ao Sul do país. A prerrogativa é a de estar fazendo música realmente instigante. Stefanie, cria da Zona Leste paulistana, já circula pela nata do rap nacional e acaba de lançar seu álbum de estreia. A banda Supervão vem de São Leopoldo, no Rio Grande do Sul, renovando o cenário indie rock brazuca. A baiana Jadsa já foi citada como uma das mulheres que estão mudando a cara da MPB (mais condizente com o projeto, impossível).

Maria Beraldo. Foto: Ivi Maiga Bugrimenko/Divulgação

Moor Mother, a única atração internacional do palco, traz seu free jazz experimental doidão lá da periferia de Maryland, nos Estados Unidos, onde nasceu. Com a chegada da lua, Vera Fischer Era Clubber, do Rio de Janeiro, bota fogo no palco apresentando seu novo álbum, VERAS I. A festa termina com Maria Beraldo, talento de Santa Catarina, e Yago Oproprio, artista paulistano indicado ao Grammy Latino por seu álbum de estreia, lançado no ano passado.

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