Technics mk2 imagem: divulgação

Opções de toca-discos pra se preparar para a volta do vinil

Claudia Assef
Por Claudia Assef

Depois de uma longa espera, ficaram prontos os primeiros vinis produzidos pela fábrica Polysom, guerreira iniciativa nacional, bancada pela gravadora Deckdisc. Recebi dois vinis, Chiaroscuro, da Pitty, e Fome de Tudo, da Nação Zumbi. Comecei pelo disco da Nação. Que delícia abrir aquele plástico (desculpe, Planeta) com cheiro de novo e encontrar uma bolacha de alto padrão, da capa ao encarte, passando pelo vinil em si.

Além de Pitty e da Nação, também estão saindo vinis da Fernanda Takai (Onde Brilhem os Olhos Seus) e do Cachorro Grande (Cinema).  Por enquanto, só encontrei pra vender online, pela Livraria Cultura, com previsão de lançamento para o dia 23/3. O preço, segundo a Polysom anunciou anteriormente, vai ficar entre R$ 60 e R$ 90 (salgadinho).

Mas o fato é que a fábrica de vinis de Belford Roxo saiu da UTI e está produzindo – e com qualidade! Agora só falta uma indústria brasileira se animar em fabricar toca-discos. Por enquanto, quem quiser se munir desse equipamento tem que recorrer aos importados.

A falação é tanta em torno da volta do vinil que até grandes redes como o Extra já foram atrás do seu modelo. Veja a seguir a seleção de toca-discos que o TODO DJ JÁ SAMBOU garimpou nas boas lojas online do ramo.

AMERICANAS

Toca-discos com samplers e CD player Waldman – R$ 4.399

A Americanas.com trabalha com esse toca-discos da marca Waldman. O preço é salgado, mas o aparelho promete recursos como efeitos (eco, phaser), reprodução simultânea de CD e vinil, sampler, proteção anti-shock, pitch de variação de velocidade de até 50% e edição de loop. Sinceramente, pra quem só pretende ouvir o disco, talvez seja um pouco demais.

SUBMARINO

Toca-discos auto toque Gemini – R$ 3.899

Este Gemini tem direct driver, torque de motor de cinco quilos e pitch variável de – 10% a 20%. Parece bem robusto, mas ainda um pouco caro.

EXTRA

Toca-discos com conexão USB e base universal para iPod Ion – R$ 1.343


Quando o Extra começa a vender toca-discos você pode acreditar que tem uma febre de vinis rolando, né?! Este aparelho que está à venda na rede de supermercados tem conexão USB e base para iPod. O custo benefício parece legal, se bem que eu nunca ouvi falar dessa marca.

MERCADO LIVRE
Toca-discos Omprofile Pro – R$ 649


Esta vitrolinha grava discos de vinil diretamente no computador e tem entrada auxiliar, que permite digitalizar outras fontes de áudio, como fita cassete. Vem com o software EZ Vinyl, que transfere as músicas para o iTunes. Tem ainda saída de áudio RCA para conexão em equipamento estéreo e saída de áudio USB. Parece um bom investimento para quem quer digitalizar a coleção de vinis.

DJ BAN
Par de Toca Discos Technics SL 1210 MK2 (usados) – R$ 2.999

O toca-discos MK2 da Technics é a menina dos olhos de qualquer DJ à moda antiga. Começou a ser fabricado em 1978 e até hoje não tem páreo para ele. Este par usado está à venda na lojinha online da escola de DJs DJ Ban. Não acompanha acessórios como tampas e agulhas.

Toca-discos Numark TT USB – R$  949

Também na loja da DJ Ban tem esse toca-discos USB da Numark, marca que investiu bastante neste segmento. Ele vem com todos os cabos necessários para conectar a um computador ou sistema de áudio estéreo, além de uma entrada P2 estéreo, que permite a conexão de tocadores de cassete ou qualquer outro equipamento com saída em nível de linha.

CASA DOS TOCA-DISCOS


Essa tradicional casa na rua Santa Ifigênia, em São Paulo, trabalha com novos e usados de várias marcas. No site não tem muita informação, então o mais aconselhável é dar uma passada por lá. Normalmente, os usados à venda na Casa dos Toca-Discos são revisados e vêm com alguns meses de garantia.

Claudia Assef

https://www.musicnonstop.com.br

Autora do único livro escrito no Brasil sobre a história do DJ e da cena eletrônica nacional, a jornalista e DJ Claudia Assef tomou contato com a música de pista ainda criança, por influência dos pais, um casal festeiro que não perdia noitadas nas discotecas que fervilhavam na São Paulo dos anos 70.

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