De astros da indústria pornográfica fazendo música a músicos fazendo pornografia
Se você acha que o flerte entre os astros da música e o mundo do sexo começou na era do Onlyfans, saiba que pelo portão deste motel já passou muita sacanagem. Faz muito tempo que o povo que faz som via notas musicais e a turma dos gemidos frenéticos se encontram no mundo do show business. Desde a década de 70, já vimos astro pornô lançando disco, participando de videoclipe, banda utilizando a pornografia para promover seus singles e muitas outras formas de, digamos, cruzamento.
Dia 6 de setembro, celebra-se o dia do sexo. Do nheco nheco, da furunfada, da afogada de ganso. O dia foi criado, meio como piada, em uma campanha publicitária de uma marca de preservativos para celebrar este importante e saudável esporte entre os casais.
Como nosso lance é música, por que não lembrar as vezes em que artistas resolveram ousar, e também profissionais do mercado adulto que decidiram fazer um som? Pega nossa lista!
Andrea True
Para começar nossa lista de crossovers entre música e sexo, temos de começar com Andrea True. A atriz pornô nascida em Nashville decidiu, no auge da carreira, entrar para o mundo da música. Montou a banda Andrea True Connection e conseguiu a façanha de emplacar seu primeiro single, More, More, More, na quarta posição da Billboard em 1976.
Lady Gaga, Beyoncé, Jessica Drake e Alektra Blue
A diva monstra Lady Gaga chamou Beyoncé para participar da canção Telephone. Participação de peso, mas para a artista, ainda não era suficiente. Para apimentar a relação, convidou duas atrizes do pornô para participar do videoclipe, que até poderia ser considerado um filme curta-metragem. Tem nove minutos de duração e um casting gigantesco. As pornstars que fazem parte do time são Jessica Drake e Alektra Blue.
Sasha Grey
Sasha Grey fez muito sucesso na indústria pornográfica provocando polêmicas. Furou a bolha da indústria para circular entre o mundo das celebridades e da moda. Depois de se aposentar das cenas hardcore a que se dedicava (começando a filmar logo aos 18 anos de idade), Grey virou escritora e musicista. Participou de videoclipes de Eminem (Space Bound) e The Roots (Birthday Girl). A garota, porém, foi muito além. Gravou os vocais do álbum Aleph at Hallucinatory Mountain, da banda inglesa Current 93, e chegou até mesmo a participar de uma música do projeto de psytrance Infected Mushroom.
Justice
Pleasure, videoclipe dos franceses do Justice baseado no cinema softcore (filmes com conteúdo sexual não explícito), é ousado a ponto de simplesmente não existir nas plataformas de vídeos como o YouTube. Na obra, um casal promove um pega monstro em cima de um palco, banhado por um jogo de luzes. Quente!
Metallica e Ginger Linn
Em Turn The Page, o Metallica conta a história de uma mãe que se torna stripper para conseguir sustentar a filha, o outro lado da cruel indústria do “entretenimento adulto”. Para interpretar a personagem principal, a banda teve um grande sacada: convidar a atriz pornô aposentada Ginger Lynn.
Rammstein
O videoclipe sem censura de Pussy, da banda de rock alemã Rammstein, é tão explícito que só pode ser encontrado em plataformas de conteúdo adulto. Nele, cenas são intercaladas do grupo tocando e transando (sim, mandando ver), até chegar ao, digamos, grande momento do ato. Rammstein foi onde ninguem nunca havia ido quando o assunto é pornografia e música. Mas muita gente, na época de seu lançamento, denunciou que era deep fake.
Kali Roses
Kali Roses entrou no mercado da pornografia jovem para fugir de uma vida difícil. Uma profissão que tem data curtíssima de validade. Prestes a se aposentar, resolveu gravar o álbum Difficult, elogiado por muita gente no meio musical, no qual expôs a real das meninas do meio. Usou a música como sua genuína forma de expressão.