Show do retorno do LCD Soundsystem em Nova York, neste domingo (27)

Mostramos como foi o show do retorno do LCD Soundsystem em Nova York em 6 vídeos

Claudia Assef
Por Claudia Assef
Show do retorno do LCD Soundsystem em Nova York, neste domingo (27)

Show do retorno do LCD Soundsystem em Nova York, neste domingo (27)

Quase cinco anos depois de fazer seu show de despedida, em 2 de abril de 2011, no Madison Square Garden, em Nova York, e entrar pra história como a banda que saiu de cena no auge, o LCD Soundsystem voltou a se apresentar na cidade, desta vez no Webster Hall, em Manhattan, antes de se jogar numa extensa turnê, que inclui festivais como o Coachella, no deserto da Califórnia, logo mais em abril, o Lollapalooza de Chicago, entre outros.

Já que eles não penduraram mesmo as maracas, a notícia do retorno da banda também veio com o anúncio de um novo álbum para alegria dos milhares (milhões, né?) de fãs ao redor do mundo.

O Music Non Stop não foi ao show do último domingo de Páscoa (27), em Manhattan, mas fãs generosos que estavam na plateia ajudaram a espalhar a atmosfera altamente emo da noite com vídeos bem bons que foram publicados ao longo da segunda-feira no YouTube. Bem diferente do show de despedida, que rolou no gigantesco Madison Square Garden, o show do retorno foi numa casa de shows lendária de Nova York, em operação desde 1886, com capacidade para 1.500 pessoas.

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Na apresentação do Webster Hall não teve músicas novas, mas sim um compêndio de seus muitos hits espalhados por seus três discos, LCD Soundsystem (2005), Sound of Silver (2007) e This Is Happening (2010). Afinal, nos 10 anos de atividades da banda, James Murphy e companhia produziram sons que viraram trilha sonora de toda uma geração que, assim como ele, estava no meio do caminho entre os movimentos urbanos mais fortes: o hipster, o indie e o clubber. Músicas como All My Friends, Daft Punk is Playing In My House e Loosing My Edge falavam dos mesmos drinks, das mesmas bandas, das mesmas ressacas de uma geração que elevou o LCD Sounsystem a uma espécie de beatificação gentrificada.

No show de domingo também não houve banda de abertura, apenas a discotecagem de faixas de disco com cara de set de Larry Levan, que é a marca registrada das apresentações como DJs do frontman James Murphy e do batera Pat Mahoney, e também o mood de sua boate itinerante, Despacio.

O clima que se vê pelos vídeos é o de uma banda bem à vontade, nada enferrujada, que não se irrita nem quando surgem problemas técnicos que fazem o show parar por alguns instantes. Na plateia, de onde saíram os registros, dá pra ouvir o povo cantando absolutamente todas as letras. Deu pra sentir arrepios aqui de longe quando a banda tocou hits como o hino All My Friends.

Começa! Começa! Get Innocuous

Daft Punk is Playing In My House

Home – Vou ali fazer um xixi e já volto

You Wanted a Hit

Ops, faiô!

All My Friends, a saideira

Setlist:

Get Innocuous
One Touch
Daft Punk Is Playing at My House
Us Vs. Them
You Wanted a Hit
Tribulations
Freak Out
Movement
Yeah
Someone Great
Losing My Edge
Home
New York, I Love You But You’re Bringing Me Down

BIS:

Dance Yrself Clean
All My Friends

Se você foi um dos  ao show, conta aí nos comentários como foi.

 

Claudia Assef

https://www.musicnonstop.com.br

Autora do único livro escrito no Brasil sobre a história do DJ e da cena eletrônica nacional, a jornalista e DJ Claudia Assef tomou contato com a música de pista ainda criança, por influência dos pais, um casal festeiro que não perdia noitadas nas discotecas que fervilhavam na São Paulo dos anos 70.

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