Minimoog, um dos mais cultuados sintetizadores da história, é relançado. Ouça músicas eternizadas pelos seus timbres!
Mininoog Model D volta a ser produzido em 2022, com a mesma carinha do modelo original de 1970. O preço de venda gira em torno de seis mil dólares
No mundo da música, alguns instrumentos se tornaram tão clássicos, graças à sua sonoridade única, que entram para a galeria dos “objetos de desejo”. Este é o caso do sintetizador analógico Minimoog, da década de 70.
O instrumento é uma versão mais, digamos, portátil do que seu papai, o Moog, criado pelo engenheiro de som Robert Moog (com ajuda de Vladimir Ussachevsky e Wendy Carlos), cujo som mudou os padrões da música dos anos 60. Você escuta seu som em discos que, inicialmente, caíram no gosto de artistas de rock e jazz. Beatles, Rolling Stones e Doors. É o som deste instrumento, por exemplo, que você ouve nos solos da Balada do Louco, hit dos Mutantes.
Quando o engenheiro Bill Hemsath condensou o sintetizador em um formato menor em 1970, rapidamente o Minimog subiu aos palcos, em shows de gênios como Sun Ra, Herbie Hancock, Miles Davis e Rick Wakeman. Logo depois, a febre tomou conta das cenas de disco e funk music em música dos Bee Gees, Gloria Gaynor, Abba, Earth, Wind & Fire e, claro, Stevie Wonder.
Apaixonados por sons esquisitos, a turma da música também caiu de cabeça no som mastigante do Minimoog, seja em sua versão física, ou nas emulações eletrônicas que surgiram na virada do milênio.
Quarenta e um anos após o fim de sua produção (1981), a Moog decidiu dar aos músicos o que eles querem (a um custo de 5 mil doletas0. O Minimoog voltou a ser vendido, com design idêntico e algumas poucas modificações na engenharia e recursos originais.
Confira uma playlist com grandes hits que usam o Minimoog (ou seu papai grandão, o Moog) em suas gravações, feita pelo jornalista Jonathan Lopez, da revista Science Survey.