Madonna Madonna na Arena O2, em Londres. Foto: Reprodução

“Achei que não iria sobreviver”: Madonna canta “I Will Survive” e agrada à rainha Gloria Gaynor

Jota Wagner
Por Jota Wagner

Cantora incluiu a clássica I Will Survive, de Gloria Gaynor, como um desabafo aos problemas de saúde enfrentados no último ano. E Gaynor adorou!

“Foi um ano louco para mim. Eu achei que não conseguiria sobreviver. Nem eu, nem meus médicos”, disse Madonna ao público que lotou seu show na Arena O2, em Londres, na abertura da turnê (apropriadamente chamada de) Celebration Tour.

“Eu não me lembro de cinco dias da minha vida (ou minha morte). Eu não sabia onde estava. Mas os anjos que me protegiam, e meus filhos, me trouxeram de volta. São eles que me salvam o tempo todo.”

A Celebration Tour foi adiada depois que Madonna, com 64 anos, foi internada devido a uma grave infecção bacteriana, que a deixou na UTI por semanas. Recuperado, o ícone da música pop incluiu em seu show, após a declaração acima, uma interpretação de I Will Survive (“eu sobreviverei” em português), clássico da disco music de Gloria Gaynor.

Apesar do tema da música original tratar de uma mulher com o coração partido, que renasce mais forte depois de uma separação, a surpresa da artista ao seu público é mais do que apropriada. Madonna é hoje o que há de mais próximo de uma “diva disco”, posto que já foi de Gloria.

Em versão lenta e emotiva, a música tocada no violão pela própria Madonna caiu nas graças de Gaynor que, tomada de bom humor, disse em publicação nas redes sociais: “Você tem excelente gosto pra música”.

Gloria também expressou sua felicidade em saber que a colega estava de volta aos palcos e com a saúde em dia:

“Parabéns pelo lançamento de #TheCelebrationTour na Arena O2! Estou muito feliz por você estar com boa saúde e pronta para curtir um holiday com seus fãs ao redor do mundo! Aliás, você tem excelente gosto musical!”, tuitou.

 

Jota Wagner

Jota Wagner escreve, discoteca e faz festas no Brasil e Europa desde o começo da década de 90. Atualmente é repórter especial de cultura no Music Non Stop e produtor cultural na Agência 55. Contribuiu, usando os ouvidos, os pés ou as mãos, com a aurora da música eletrônica brasileira.

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