Projeto Música Que Não Toca Por Aí realizou nesta semana seu primeiro encontro e lançou primeiro episódio de videocast
Tudo começa com um clube seleto, para quase 200 pessoas, escolhidas a dedo e convidadas pela idealizadora do projeto. “Profissionais altamente qualificados.” Elas se encontram em locais de São Paulo, onde interagem, discutem e trocam ideias. O rolê é fechado. Num futuro próximo, membros poderão indicar outras pessoas para participar da sociedade.
Planos para dominar o mundo? Influenciar os rumos da política? Invocar espíritos? Não. No Música Que Não Toca Por Aí (M_AI), criado por Monique Dardenne, se discute música de uma forma aprofundada. O primeiro encontro aconteceu no último dia 08, no TMS Studio, com apoio da União Brasileira de Compositores (UBC) e a participação de nomes como Felipe Vassão, Leca Guimarães, Branko, Beto Chuquer e Paulo Tessuto.
“O projeto é um laboratório vivo, com curadoria ativa, encontros pequenos e intensos, conversas profundas, experiências presenciais e conexões que geram impacto real para muito além do networking. Um espaço seguro e inteligente de troca B2B, profundo e humano, longe do ruído dos grandes eventos e das conferências tradicionais. Aqui, o coração do projeto é reconectar a indústria musical à sua potência transformadora, gerando pensamento crítico, discutindo tendências, estimulando criatividade e aproximando agentes estratégicos da economia criativa”, explica Dardenne em comunicado oficial à imprensa.
Um dos braços do projeto, mais público, é um videocast homônimo em que Monique recebe artistas para longos bate-papos no Bar Matiz sobre a carreira. O primeiro episódio, já disponível no YouTube, é com a DJ ANNA, celebridade internacional na discotecagem, produção musical e grande representante feminina dessa arte no mundo. Mais seis edições já foram gravadas e logo, logo estarão disponíveis.
Além de criadora do Women’s Music Event, cuja premiação acontece dia 17 de dezembro, Monique Dardenne tem longas pernas no universo musical. Trouxe ao Brasil, por exemplo, o Boiler Room, e já cuidou da carreira de artistas como Jaloo, Karol Conká, Tropkillaz e Mahmundi. Faladora contumaz em rodas de negócios, é comum vê-la palestrando em festivais Brasil afora. Agora, é hora de juntar todo mundo que conheceu em duas décadas de rolês pelo país em sua confraria de notáveis.
Que boas ideias e projetos surjam desses encontros!
